Preocupado com a situação da jovem Penelope, Luigi decidiu insistir nas ligações, a juventude da garota esta passando inteira diante dos seus olhos, não há diversão, não há romances tampouco liberdade ser a esposa de Mason West vem com grandes responsabilidades e mesmo que Penélope não use este título, ela as cumpre bem, pois ninguém nunca viu a jovem aos beijos com algum rapaz, apesar de saber que seus pais eram o casal mais apaixonado que ela já viu em sua vida.
— Alô? — Mason franziu o cenho ao atender a ligação depois de insistentes chamadas. Ele não estava apenas curioso, mas como também muito irritado. — Senhor West, sou seu criado Luigi Damatcho, mordomo da sua senhor...— O homem alto, forte, tatuado e sem camisa nem mesmo esperou complementar a sua frase. — O que? Porque esta me ligando? Ela esta doente? — Questionou zangado, mas o homem ao fundo apenas permaneceu em silêncio.
A mulher loira na cama, levantou-se ao aproximou-se envolveu o homem forte no peito, acariciou devagar chupando a sua orelha livre, ele a olhou com seus olhos escuros com um gato na calada da noite, passou a mão no cabelo jogando-os fios para o lado. — Não é isso senhor, a senhora West quer lhe pedir o divórcio, ela esta tentando entrar em contato com o senhor a um ano. — O homem de pé ergueu o cenho com desdém. — Não entendi ela o que?
— Sim senhor, a senhora West esta redigindo um acordo de divórcio, que em breve chegará até o senhor. — Não era um caso de riso, mas Mason West sorriu focando no nada a sua frente, a mulher que antes o acariciava ele retirou suas mãos do seu corpo, a viu caminhando até a cozinha. — Porque ela esta interessada num divórcio, meu sobrenome não lhe dá o que foi prometido? — Perguntou com irônia, Luigi abriu a boca para contestar, mas antes que dissesse algo.
— Estou indo pra ir, encaminhe o acordo para o meu escritório da cidade. — Luigi sorriu satisfeito, além de saber da má fama do patrão com as mulheres, ele sabia que o seu único e verdadeiro amor era Fillipa Spencer, a mulher que o deixou no dia que soube do acordo nupcial. Enquanto Luigi comemorou em silêncio, Mason fechou os olhos pensativo, o que ele fará agora se perguntou, se der realmente o divórcio a herdeira Sullivan com ela vai toda a sua fortuna, além de anos de esforços.
— Mason eu... — A mulher loira alta, esbelta corpo de modelo, ficou parada na porta da cozinha quando o mesmo entrou no banheiro, ao parar diante da pia, fechou a porta com o pé, ao se olhar no espelho seus olhos não revelaram outro sentimento, ódio, rancor, por causa deste casamento forçado ele perdeu o grande amor da sua vida, Filipa se casou com o seu melhor amigo, indo embora da cidade, se ele não pôde ser feliz, a herdeira Sullivar que tem a audácia de usar seu sobrenome, também não poderia ser, por isso ele não lhe daria o tão desejado o divórcio.
Suspirou fundo, abaixou para lavar o rosto, lavou com a água fria pensativo ao se recordar da menina feia, a cara cheia de manchas e espinhas num pijama de ursinhos, cabelos despenteados no dia do casamento, era o comentário de todos, as fotos não mentiam que ele havia entrado numa fria, casado-se com uma louca, todos tinham pena e a bajulavam, por ter perdido os pais cedo, enquanto ele lhe achava uma menina birrenta, mimizenta chorona.
Não demorou uma hora para Mason entrar no jatinho particular, partiu em direção a sua cidade natal. Mas ao chegar...amigos lhe esperavam na pista de pouso, ao descer fora recebido por aqueles amigos de adolescência, aqueles compartilharam da mesma experiência de vida. Fred, Maik, Henry, todos eles agora pais de família e empresários. — Fala Maik, Fred, Henry meu amigão. — O sorriso era largo na boca, os três foram em sua direção, ficaram abraçados por um tempo.
— Como você esta? — Henry fora o primeiro a perguntar, a última vez que o vira ele era um homem recém abandonado, Filippa o deixou por Xavier, irmão de Maik, era o seu melhor amigo na época. Ao erguer a mão deitada, Mason balançou de lado para o outro, a mão tatuada por um dragão que desenha todo o braço, surpreendeu os amigos. — Nada, duvido muito fiquei sabendo que você é o maior. — Fred argumenta rindo.
Para não deixar por menos Mason, franzi parte do rosto. — Um pouquinho, não chega a ser isso tudo não. — Tenta ser hulmide, a vida de mafioso tem seus lados bons, mas também os ruins, como os homens de terno e gravata em volta deles, ao caminhar ninguém pode ser aproximar, um disparo pode vim fácil de algum lugar, todos querem tirar a sua vida, ele não sabe em quem confiar. — Pronto pra uma noite daquelas? — Pergunta Henry animado, mas Mason recua. — Outro dia cara, tenho que resolver algumas pendências por aí.
Avisa olhando em volta, coloca os seus óculos de sol, sendo diferente de todos os mafiosos que a maioria já conheceu, Mason usa calça jeans preta rasgada nos joelhos, blusa branca, meio marron folgada, os cabelos escuros de lado, indo para o carro seus amigos o segue, mas os seguranças os impedem, permitindo somente após um aceno de cabeça. — Prometo que hoje te levarei para o meu restaurante Mason, eleito o melhor da cidade.
Grita Maik animado com a chegada do amigo, a presença de Mason no seu restaurante irá valorizar ainda mais o lugar, Mason olha em volta ainda de óculos, a cidade mudou muito há enormes prédios e construções desde a última vez que foi embora. — Somente o Mason, Maik somos seus amigos também a muito tempo. — Henry barganha, fazendo os três rirem.
A conversa é longa, são anos de distância muitos assuntos a pôr em dia, o único que não é dito é sobre Fillipa Spencer, a ex de Mason West, todos seus amigos sabe que ele é apaixonado por ela, porém foi trocado, o motivo de fato ninguém sabe, Maik tem suas suspeitas, mas quem ousaria contrariar Mason West? Dono de grandes redes de lojas, homem de coragem e força na cidade mesmo estando anos distante? O carro para num bar, os quatro descem para relembrar os velhos tempos, antes eram rapazes, mas agora são homens, figuras importantes na cidade.
— E você já teve filhos? — Aponta para Henry lhe trazendo para um abraço em volta do seu pescoço, seu amigo dentro do seu braço forte assente. — Um garoto e uma garota, quanto a você Mason West pelo menos casou? — A pergunta faz os demais ficarem calados, a tensão toma contra do lugar, mas Mason assente, assente surpreendendo os três homens que não espera uma resposta positiva. — Sim, eu sou casado, sem filhos, minha prioridade como sempre é o trabalho.
— Sério? E quem é esta mulher que conseguiu prender Mason West? Tem tempo pelo menos? — O vício de sempre esta passando a mão nos cabelos, o faz sorri ao percorrer seus dedos entre os fios escuros. — Uma baranga, mas casei. — Diz sério após um sorriso de zombaria, deixando os três homens incredulos, lhe olhando. O silêncio reina ali, apenas Mason bebe seu drinque, sem importasse com o julgamento.
— Léo o que você quer mesmo? — A voz interrompe a tensão dos homens, entra um quarteto no bar, a mulher mais alta de calça preta justa ao corpo revelando uma boa silhueta, coxas grossas, blusa de gola polo, cabelos soltos despenteados após retirar o boné, faz os três homens a mesa olharem para as garotas, a única que parece não notar é a maior delas, seu rosto tem traços finos parece olhar para o garçom. — Gente hoje é meu anivérsario, vamos comemorar. — Avisa em som audível para quem quer possa ouvir, e é neste momento que Mason a olha, ver uma mulher atraente, a observa de cima a baixo, pelo jeito de andar e sorri lhe chama a atenção.
— Nossa que gatinha! — Henry comenta olhando para Liz que sorri fraco para ele, enquanto Ana cutuca Penélope com o braço. — Ei eles estão nos olhando, Léo dá pra sensualizar. — Ao olhar os homens babando por elas na mesa, a mulher apenas franzi o cenho, arqueando a sobracenha. — Porque eu deveria? — O som sai alto ao ponto de Mason escutar, ele não deveria, mas ri fraco, adora mulheres que são tímidas, não se jogam ou se exibem.
— Você sabe quem são aqueles? — Penélope n**a, em seis anos nunca precisou saber quem são os mais ricos da cidade, só precisa se preocupar com as suas ocupações que para ela já são demais. — Eu não, nem quero, parece-me um grupo de retardados. — Passa pelas duas amigas indo em direção ao balcão, agora não é somente para irritar seu marido ausente, seu propósito é conhecer a embriaguez.
— Garçom, Garcom. — Bate no balcão de maneira rustica, quando o homem que estava sentado no canto aproximasse de repente, deixando suas amigas de boca aberta. — Diga o que quer, posso pagar pelo litro pra você. — Ao escutar a voz rouca numa tentativa de ser sedotura, Penelope vira-se olhando para o homem que antes estava atrás dela, ele é alto, mais alto que ela, cabelos lisos pretos dá para ver que acabou de passar os dedos entre as madeixas deixou rastros, a testa lisa, as sobrancelhas grossas negras, os cílios compridos, os olhos meio puxados mas não muito, a íris bastante escura, o nariz reto, os lábios médios, nem grossos demais, tampouco finos demais que se complementa com a barba, o queixo quadrado. A medida que o observa, franzi o cenho.
— Eu sei que sou muito bonito, pode babar a vontade, eu deixo. — Ao ouvi-lo mais uma vez arqueia a sobrancelha quando Ana aproxima lhe cutucando novamente. Desvia a cabeça vendo que o garçom os olha, sem interromper. — É todo seu — Avisa a amiga que fica vermelha, enquanto Mason não compreende, se vira para ele. — Você não faz o meu tipo, senhor convencido. — Quero umas três garrafas do melhor uisque que tem na casa. Ana vai querer algo ? Liz? Ria... gente onde esta Rian?
— Como que não faço o seu tipo? — A voz corta o seu momento de procura, e mais uma vez se depara com o homem a sua frente. — Não faz oras, sai da frente preciso... ai esta você. — Rian se aproxima, magro, alto, cabelos de cachinhos loiros, aparelho nos dentes surpreendendo Mason que pensa que este é o seu namorado. — Estava estacionando o seu precioso carro, então vamos encher a cara?
Pergunta ao se aproximar, as garrafas são colocadas a sua frente, pelas roupas dos jovens, os quatro homens pensam que eles não vão poder pagar, mas a mulher que chamou a atenção de Mason tira o cartão do bolso entrega ao garçon. — Pode passar a avista. — Diz sem dá importância. Henry abre a boca estuperfato, ali tem um uisque que vale duzentos mil, as outras bebidas não ficam por menos, ao virar-se para mesa, os outros dois estão olhando, quando Mason mexendo no celular apenas diz. — Vamos ver se vai passar.
Se viram novamente na mesma intensidade e movimento, para olhar os quatro no balcão, Liz até mesmo já segura uma das garrafas, quando o garçom entrega o cartão a Penelope. — Aprovado, deseja algo mais senhorita? — Ao ver o olhar para as três pessoas quea acompanha que n**a. — Não Léo, chega, você já gastou demais hoje. — Rian interfere, fazendo Mason revirar os olhos.
— Você sabe quem é essa garota? — Henry pergunta a Maik, que pergunta Fred que simplesmente n**a. — Não, não faço ideia de quem seja, mas se fosse minha filha a essa hora meus cabelos já haviam caido todos. — Os quatros riem saindo do bar luxuoso, de alto padrão, antes mesmo de chegar a porta Penelope pega a garrafa abre virando na boca olhando para o segurança de pé a um distância. Mason ver seu gesto, só não sabe para quem é, esta frustado como pode uma mulher deste tipo namorar um magricela?