✔ 47. Noite passada

1410 Words
✔ 47. Noite passada: ✔ 47.1. Sentimento de culpa: Quando fechou a porta do quarto, Aurélia, conseguiu respirar aliviada, os poucos segundos gastos para atravessar o corredor do quarto de Benjamin ao seu, foram aterrorizantes. Como se um botão em seu cérebro fosse ativado, fazendo com que percebesse que o pai e a avó de Benjamin, sabiam que eles havia dormido juntos. “Meu Deus, que vergonha.” Encostou as costas na porta, as mãos no peito, o coração batendo em um ritmo descompassado. “Como irei sair desse quarto? Desrespeitei a casa da senhora Julieta. E se ela brigar? Minha mãe sempre disse para ter cuidado, para não cair em tentação. Fiz tudo errado!” Enquanto as aflições de Benjamin eram outras, Aurélia se torturava em um sentimento de culpa. Culpando-se por não resistir a sua curiosidade, ao desejo de conhecer sobre i********e, de saber na prática. Sentiu-se uma rameira. Aprendeu que uma mulher descente não gostava dessas coisas. E o que ela fez? Deixou-se levar pela forte atração que sempre sentiu pelo delegado, mesmo antes de o conhecer. Foi fraca. Sentia que Julieta poderia pedir a Benjamin que tirasse de sua casa, devido ao seu desrespeito, mesmo sendo uma mulher com atitudes modernas. Se ela fizesse o pedido, entenderia, afinal não deveria ter ido ao quarto de Benjamin, muito menos passar a noite em sua cama. “Deus, me perdoa, sou fraca, pecadora, desrespeitei a casa de uma família que me acolheu com tanto carinho.” O arrependimento a torturando, ao menos tempo em que as lembranças da noite passada viam em seus pensamentos. Tudo o que aconteceu na noite anterior era bem próximo das cenas descritas nos livros de romance que lia. Ainda podia sentir as mãos de Benjamin em corpo, a provocando de uma forma indecente, os seus lábios em sua pele deixando um rastro de calor. Mesmo em um momento de i********e ele a respeitou, respeitou os seus limites. Lembranças que a faziam desejar mais ao mesmo tempo, em se repreendia por desejar tal pecado. O desejo lutando com o moralismo. ✔ 47.2. Merecia um prêmio: Enquanto na cozinha acontecia uma conversa acalorada, Benjamin tentava esfriar o seu corpo, sentindo que merecia um prêmio por conseguir se controlar e não ter a ter possuído como desejava. Ainda conseguia ouvir a pergunta em forma de pedido: “Poderia me ensinar mais algumas coisas?” Nem o mais resistente dos homens, conseguiria resistir a tal pedido, mesmo que sentisse necessidade de sair correndo. Não havia como negar, ela estava pedindo o que ele desejava fazer. Apoiou sua mão esquerda no azulejo gelado, com a direita circulou o seu m****o e a deslizou para cima e para baixo, em busca do seu prazer. Movimentava sua mão de forma rápida e ritmada. Não demorou a chegar ao ápice do seu prazer. “Aurélia, sua pequena Fada terrível, olha a que ponto cheguei, estou igual a um adolescente se masturbando no banheiro após trocar carícias com a garota que finalmente conseguiu beijar.” A água caía sobre suas costas, a respiração ainda descompassada, os batimentos cardíacos voltando ao normal. A abstinência s****l dos últimos dias ocasionada pela presença de Aurélia em seu apartamento. Nunca levou nenhuma mulher para o seu lar, mas sempre saía em busca de alguma mulher disposta a sentir e dar prazer. Seu destino quase sempre era o Mask. A presença de Aurélia em sua vida estava bagunçado tudo, até mesmo o fazendo estar em abstinência s****l, buscando alívio com os seus cinco dedos. Ele, um homem que se considerava dono de suas vontades, sempre afirmando que nenhuma mulher o dominaria, estava sendo enredado. Talvez algemado a ela, sem perceber. ✔ 47.3. Noite passada: Assim como Benjamin não esquecia o pedido de Aurélia, ela também não esquecia a resposta que proporcionou a ela a melhor noite da sua vida. “Bom, neste caso penso que posso a ensinar algumas coisas imorais e salientes a você.” A voz de Benjamin mostrava que estava sorrindo, o coração dela disparou com a promessa de uma aula de imoralidades. Agradeceu pelo quarto está iluminado pela luz que vinha de fora, que não o deixava totalmente claro. As cortinas balançando com o vento fresco que entrava pela janela, a baixa luminosidade, a noite repleta de estrelas, mesmo sem a luminosidade da lua cheia, conferiam um ar de romantismo ao quarto. O coração de Aurélia se agitou quando sentiu o primeiro contato com o corpo de Benjamin. Mordia o lábio inferior ansiosa pelo momento em sentiria os lábios de Benjamin nos seus. _ Aurélia, você não tem experiência, mas sabe bem o que acontece entre um homem e uma mulher. _ Sim. _ Para o que você me pediu, preciso de sua permissão para tocar o seu corpo de forma mais íntima. Você me permite. _ Sim. _ Ótimo. Farei o possível para não perder o controle e não fazer nada muito, muito… Acredito que seja melhor mostrar, mas antes quero que saiba que tem total liberdade para pedir que eu pare a qualquer momento. Também desejo que fale se fizer algo que você não goste ou não queira. Ela assentiu. Benjamin a envolveu pela cintura e a puxou para mais perto do seu corpo, sentindo o fino tecido da sua camisola. O beijo que se iniciou de forma calma foi cedendo espaço a um beijo intenso, avassalador, carregado de desejo e t***o. Quando sentiu a mão de Aurélia em seu ombro, Benjamin entendeu como um sinal para dar início a sua aula. Com a mão firme em sua cintura, a pressionou em seu corpo de modo que sentisse a ereção que estava se formando. No primeiro contato Aurélia arfou surpresa. Estava fazendo com ela sentisse seu m****o enrijecendo. Em momento algum ela tentou se afastar. Benjamin não queria correr o risco de a assustar caso fosse afoito. Aquele momento era para ela, precisava usar toda a sua experiência. Escorregou sua mão por seu quadril até a coxa, testando o que ela permitiria que fizesse. Quando deslizou sua mão fazendo o movimento inverso, a deslizou por baixo de sua camisola, apreciando a textura macia e aveludada. Gemeu. Beijou sua bochecha fazendo uma trilha até a sua orelha, esfregou o seu rosto no dela, enquanto sussurrava em seu ouvido: _ Você é gostosa demais, mulher! Ouvir que era gostosa a fez suspirar e ficar um pouco tensa. _ Relaxa! Não se sinta ofendida, estou a elogiando. Você me deixa louco de desejo. Ela ficou tensa pela surpresa, feliz por saber que ele a achava gostosa e a desejava. _ Nada do que falar aqui será com o intuito de a ofender. Jamais faria tal coisa, mas gosto de falar algumas indecências. O beijo que veio a seguir foi mais intenso, fazendo com que Benjamin a virasse se enfiando no meio de suas pernas. O beijo não foi desfeito. Aurélia o abraçou, correu a mão pelas costas masculina, sentindo os músculos. A camisa que ele usava não atrapalhou que explorasse, mesmo que de forma tímida. Mesmo com uma vontade insana de arrancar a camisola do corpo de Aurélia e a jogar longe, para poder beijar todo o seu corpo, morder, chupar, lamber, se controlou. Se contentou em beijar sua bochecha, pescoço, colo. Também resistiu a tentação de abaixar as alças da camisola, deixando os s***s que ansiava beijar à mostra. Não abaixou, mas o envolveu com uma das mãos e massageou. Ela precisava demais, arqueava o corpo em direção ao dele em busca de mais contato. Benjamin abafou o seu gemido com um beijo, enquanto estimulava o seu ponto de prazer por cima da calcinha, sentindo o quanto ela estava molhada, excitada. _ Ben! Ele a fez ver estrelas, quando as sensações do primeiro orgasmo dominaram o seu corpo. Ele não teve alívio, mas estava satisfeito por proporcionar um orgasmo a ela. O seu primeiro. Primeiro beijo, primeiro orgasmo, queria também ser o seu primeiro homem. Um sentimento de posse. Aurélia não imaginava que a i********e de um homem e uma mulher pudesse ser prazerosa daquele jeito. Acreditava que nos livros tudo era floreado. Mas o que Benjamin a fez sentir era indescritível. Suspeitou que nenhum outro homem conseguiria despertar o seu corpo daquela forma, além dele. Estava apaixonada. Uma noite que inesquecível. ... /// ... /// ... /// ... /// ... Assim como Julieta, Fernando Baumann era impossível, e seria ele o responsável por fazer Benjamin revelar um segredo guardado por dezessete anos.
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