✔ 43. Ciúmes um sentimento novo:
✔ 43.1. Primeira festa:
A Lily Fest, era uma féria que atraia muitas pessoas da região. Um evento realizado anualmente, com exposição de artesanato, shows, concurso gastronômico. O evento era responsável por impulsionar o turismo na pequena cidade. Também era uma oportunidade para reencontrar os amigos e familiares, muito daqueles que haviam se mudado de Vale dos Lírios, retornavam nesta época do ano. Um evento muito aguardado durante todo o ano.
Aurélia estava radiante, pela primeira vez poderia participar de uma festa, Julieta a ajudou a escolher o que vestir, agora ela tinha muitas roupas bonitas para escolher. Estava insegura, em usar o vestido sugerido por Julieta, seria a primeira vez que não usaria um vestido longo, o escolhido tinha o comprimento um pouco abaixo dos joelhos, um decote discreto, mangas até os cotovelos, justo até a cintura e com a saia solta. Aurélia estava muito elegante.
O cabelo ela usaria solto. Maquiagem era um problema, não sabia como se maquiar, nunca teve um batom, mas Julieta a incentivou, não era difícil aplicar um rímel para realçar seus olhos, o batom também era fácil. Rímel e um batom cor de boca, não precisava de mais nada, Aurélia era bonita.
Benjamin também se arrumou para ir ao evento, calça jeans, uma camisa jeans aberta por cima de uma camisa branca.
Aguardava na sala com o pai, aproveitava para conferir se sua arma estava carregada.
_ Filho acha mesmo necessário ir armado.
_ Não ando despreparado nunca, não tenho o costume de baixar a guarda.
Assim que ele guardou a arma, as duas mulheres chegaram.
Ele com toda a certeza do mundo tinha um problema, pela primeira vez conheceria o que era sentir ciúmes.
Pedro não se casou novamente, mas era um homem ativo sexualmente, tinha os seus casos, por tanto não quis ir para a feira com o filho, foi sozinho em seu carro. Não tinha hora para voltar para casa.
_ Benjamin seu pai não n**a que é filho daquele traste, não perde a oportunidade de correr atrás de um r**o de saia e se enfiar no meio de suas pernas.
Enquanto Benjamin tinha um sorriso travesso, Aurélia ficou corada.
_ Aurélia precisa se acostumar com o linguajar da minha avó ou viverá envergonhada e com as bochechas vermelhas de vergonha.
_ Ela fica assim porque ainda não conhece os prazeres da vida.
Julieta olhou para Aurélia, depois para o neto.
_ Talvez você possa mostrar a ela como é sentir prazer nos braços de um homem.
Benjamin ficou como Aurélia, quando a avó falou do pai, ele achou graça, mas quando ele se tornou alvo da língua afiada da avó, sentiu vergonha.
_ Vamos, Aurélia precisa começar a conhecer a vida.
Ela estava empolgada, exibiria o neto para os conhecidos, estava ansiosa para esfregar na cara de Enriqueta a masculinidade de Benjamin.
“Quero ver a cara de Enriqueta ao ver Benjamin com Aurélia. Aquela fofoqueira que vivia duvidando da masculinidade do meu menino. Que ele era o primeiro Baumann a não gostar da fruta, vai ver que meu Benjamin gosta da fruta, que o problema é com aquela fruta podre da sua filha, uma oferecida.”
✔ 43.2. Curtindo o momento:
Aurélia estava deslumbrada, adorando tudo o que via.
_ Aurélia, se quiser qualquer coisa, basta falar.
Julieta não quis ficar na companhia dos dois, precisa se exibir para suas amigas e para as que não eram amigas também. Afinal, não eram todas que tinham o privilégio de ser avó de um delegado famoso, cobiçado por inúmeras mulheres, considerado um verdadeiro príncipe, um herói.
Era uma avó orgulhosa, sentia orgulho de todos os netos, mas por Benjamin por tudo o que havia acontecido sentia um carinho especial.
_ É tudo tão bonito, não imaginava que uma festa era assim.
_ Como você imaginava?
_ Minha mãe sempre dizia que festas não tinham nada de bom, que somente encontraria pessoas bêbadas, mulheres seminuas se oferecendo, mas não estou vendo nada disso.
_ Não vou dizer que não existe festas assim, pois existe, depende muito da festa e seus frequentadores.
_ Você já participou de uma festa assim?
_ Mais ou menos, gosto de frequentar um clube, o Mask, não é uma festa, mas um lugar onde as pessoas vão para beber e ...
Travou, como falar para Aurélia, que os frequentadores do lugar também buscavam por sexo.
_ E o quê?
_ Bem, é um lugar em que seus frequentadores buscam, além de diversão, prazer s****l.
Se arrependeu de perguntar.
_ Você também?
_ Sim. Não sou nenhum santo, não tenho o costume de ficar bêbado, mas gosto de sexo.
Se arrependeu outra vez, ficou novamente envergonhada, arrependida de ter perguntado.
_ Vamos dar uma volta.
Benjamin ofereceu o braço a ela, mesmo de forma tímida ela segurou nele, algo novo para os dois que nos primeiros minutos estavam sem saber direito como agir. Benjamin encontrou com os primos, ferveu de ciúmes de Luiz Fernando, que ficou feito um i****a cobiçando Aurélia. Sentiu vontade de socar a cara dele. Sua vontade não foi muito diferente quando encontrou seu amigo Alessandro, eles estudaram juntos na adolescência, assim como o primo Alessandro ficou cheio de sorrisos para Aurélia. A vontade de socar a cara do amigo crescia. Ninguém tinha o direito de cotejar Aurélia, ainda mais na sua frente. Rapidamente se livrou deles, a levando para longe.
Lidar com ciúmes não, era algo fácil.
Ciúmes, um sentimento até então desconhecido, que o fez socar a cara do primo e do amigo mentalmente inúmeras vezes.
Às vezes o que é r**m pode piorar.
✔ 43.3. Pensamento pecaminoso:
A levou para fazer um lanche. Aurélia escolheu comer um churros com muito doce de leite, o que fez Benjamin ter pensamentos nada apropriados. Imaginou Aurélia com a boca em uma determinada parte do seu corpo, o fazendo sentir prazer.
“Benjamin, seu i****a, você não pode imaginar estas coisas, Aurélia é inocente demais para seus pensamentos pecaminosos.”
Precisava manter o controle, a ensinar beijar era suficiente, já estava muito a quem do que deveria fazer. Não podia ir além, mesmo desejando.
Após o lanche foram para a área dos brinquedos, pescaria, roda gigante, tiro ao alvo, boliche, carrinho de batida.
Na pescaria, Aurélia conseguiu pescar uma boneca, mas a deu de presente para uma garotinha de uns três anos que chorava.
Passaram pela roda gigante, Aurélia não quis, tinha medo de altura, Benjamin a levou para o carrinho de batida.
_ Não saberei como conduzir.
_ É fácil, basta acelerar e girar o volante, o próprio nome já diz, é para bater.
Comprou os ingressos, ninguém poderia imaginar que o famoso delegado Baumann, gostava daqueles carrinhos. No início Aurélia teve um pouco de dificuldade, mas logo pegou o jeito e curtiu o momento. Se divertiu como nunca.
A próxima parada a barraca de tiro ao alvo. Benjamin percebeu o modo como olhou para um urso gigante.
Para ganhar o urso era preciso acertar no meio do alvo, um pequeno círculo, nada que ele não pudesse fazer. Saiu para comprar as fichas.
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Aproveitaria a oportunidade para Aurélia começar seu treinamento.
Mas problemas sempre acontecem.