Capítulo 20: Uma suspeita, será?

1066 Words
Após a última mensagem que Aysha enviou de um número desconhecido, parece que ela havia entendido que Joshua não voltaria com ela e nem trairia agora a sua esposa Carly. Os dias foram passando e tanto no trabalho de Carly quanto de Joshua, parecia que tudo estava progredindo positivamente para ambos. Ela, recebeu uma proposta para coordenar não só a equipe que havia formado, como também uma nova equipe com alguns alunos de destaque da Universidade para fazerem um estágio e quem sabe futuramente efetivados. Já Joshua, havia recebido o convite de se tornar um dos sócios na construtora. Os dois estavam muito felizes com as conquistas que estavam alcançando. Tanto que o seu marido pensou em lhe presentear com um carro, mas Carly se recusou a aceitar. Ambos sabiam do trauma que ela tinha em dirigir desde um pequeno acidente que sofreu na adolescência com a sua prima que desde então, nunca mais quis pegar num volante para dirigir. Mas Joshua não ficou chateado por ela ter recusado pois, sabia do trauma que a esposa tinha e acreditava que com o tempo ela tivesse superado, mas se enganou. Resolveu não pressiona-la e deixou para mais a frente quem sabe ela aceitasse o presente. Tudo parecia estar trilhando no caminho certo e só faltava somente uma coisa para fazer o casal estar completo segundo Carly. E o que seria, era um filho. Estavam fazendo um mês de casados e pelo que pareciam serem como coelhos, já era para Carly estar grávida. Mas numa noite, ela se sentiu m*l. Teve tonturas e vômitos colocando todo o jantar para fora. Joshua não estava em casa pois, teve uma reunião com um possível cliente num restaurante em que Carly optou em ficar em casa. Desconfiou que poderia ser uma gravidez, mas achou melhor não alarmar ninguém e nem fazer nenhum exame. Até porque foi a primeira vez que se sentiu m*l e não poderia cogitar que fosse uma gravidez. Mas o seu pensamento pairava sempre naquela possibilidade. Será que é verdade? A suspeita ela tinha, mas preferiu continuar os dias observando se havia algo novo até porque ainda estava no prazo das suas regras descerem. Continuou trabalhando arduamente e Joshua fazia o mesmo. Quem não gostava muito de ser ignorada a maioria das vezes, era Aysha que estava planejando algo desde a última mensagem para Joshua. Não se esqueceu e nem deixou de ansiar por tê-lo de volta, apenas resolveu ficar quieta por enquanto, esperando que ele abrisse um pouco a guarda. Mas achava estranho que desde umas semanas que Carly tem estado estranha. Não conversa muito com ela mais e tem notado uma proximidade dela com o doutor Ander, a quem ela sempre soube arrastar um bonde pela amiga. Aquilo a irritava profundamente ver a amiga ter homens aos seus pés e enquanto o que ela quer, além de proibido, não está nem aí para ela. Mas iria agir e algo na sua cabeça mudou ao perceber tamanha proximidade e i********e entre os dois. Faria algo para que Joshua voltasse para ela e nem que para isso, sujasse a reputação da sua amiga. Quem estava de olho no sucesso da filha e do genro sentindo muito orgulho de Carly é o seu pai. Senhor Clifford sabendo por sua filha tudo o que vinha acontecendo, se programava para visita-la. Tinha novidades e queria contar pessoalmente e era relacionado a sua cunhada e irmão que provavelmente devido ao trabalho de Cliff no exército, serão transferidos para Shelburn Falls, podendo a filha ter alguém da família mais perto. Terminando um atendimento no consultório do hospital, o celular de Carly toca. Ao retirar do bolso, ela sorri ao ver quem era e resolveu atender logo já que estava sozinha na sua sala. - Oi pai, que saudades! - Alô filha, estou ligando para te avisar que em alguns dias estou indo para te visitar. Sua voz era animada e contagiava Carly que sorria do outro lado. - Que maravilha pai! Assim poderei receber uma notícia e se for o que penso, poderei compartilhar com o senhor pessoalmente. - Ah filha, e o que seria essa notícia? – Rindo, perguntou desconfiado pensando ser sobre Brenda e Cliff. - Só posso te dizer que é surpresa e não posso falar mais. - Como posso ter uma filha má! Você está muito c***l com o seu pai, não me mata de curiosidade filha. –Choraminga manhoso. Carly ri e nesse momento a sua porta se abre com Ander adentrando com dois cafés. - Deixe de drama senhor Clifford. Quando vier e eu souber o que preciso, eu te falo. - Está bem. – Fingindo chateação. Carly faz um gesto com os dedos para que Ander sente na cadeira a frente e ele o faz sorrindo, percebendo que ela estava animada. - Pai, não adianta fazer drama. Só preciso de uns dias e espero que coincida com o dia que o senhor virá. Aí eu conto tudo, eu prometo. - Eu sei filha. Estarei ansioso sabe como eu sou. - Sim, eu sei. Seu sorriso iluminava a sala e o coração de Ander se aquecia. Sentindo-se encarada, Carly resolve encerrar a ligação para saber o que o seu amigo quer. - Pai, preciso desligar. Surgiu algo aqui. - Está bem filha. Trabalhe muito, seja feliz e não se canse demais. - Pode deixar. Beijos! - Até breve minha filha. Sorrindo, encerrou a ligação e ainda olhando para a tela do celular, Ander a observava atento até que a perguntou. - Seu Pai parece bem legal. – Tomou um gole do seu café. - É sim, muito. Ele é meu herói. Levantando a sua cabeça e sorrindo os olhos de ambos se encontraram. Sem graça, Ander apenas empurra o copo de café em direção a Carly que sorri agradecida. - Trouxe para você. - Nossa, estava precisando. Obrigada! - Não tem de quê. Agora me conta, que descoberta é essa que tanto quer saber para contar ao seu pai? - Então... Enquanto Carly e Ander conversavam na sua sala tomando um café, do lado de fora Aysha sorria maleficamente bolando um plano para fazer Joshua se afastar ou quem sabe até se separar de Carly e voltar com ela. E quem seria essa arma que faria isso acontecer, seria o doutor Ander e com isso, saiu saltitante pelo corredor indo a lanchonete para fazer um lanche. Continua...
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