Raiva e fervor

970 Words
A imagem deles me atormentou por todo o caminho de volta e depois, quando subi direto para o meu apartamento enquanto o Ricardo e o Rubens iam se reunir com os demais, para reforçar a nossa segurança. A amargura das últimas horas estava na minha boca. Eu estava me sentindo impotente e usei mais do que deveria de trunfo naquela reunião, por puro descontrole meu. A forma que ela acusou o meu pai e o Russo me desestabilizou e isso não poderia se repetir. Tínhamos um plano. E eu adiantei muitas coisas. - CARALH0 CLARA! - Gritei para mim mesma. Eles iam fazer a Julie pagar. A Perlla com certeza iria. Ela estava sendo movida pela dor, e a Julie não tinha chance. Senti um sorriso se abrir nos meus lábios seguido por um sentimento de frustração. Eu queria fazê-la sangrar, não queria que um bando de homens fizesse isso. Era um direito meu, não deles. Foi a minha vida que ela atacou em mais de uma ocasião e eu deveria tirar tudo dela. Imagens do que eu queria fazer com ela passavam na minha mente, enquanto eu sentia a água quente descer pelo meu corpo, relaxando os pontos de tensão que estavam acumulados nos meus nervos. - c****a! - Xinguei. E o Ricardo abriu a porta me assustando. - Por um momento, achei que alguém estava te atacando. - Ele falou, entrando no banheiro. - Estou put4 da vida. - Falei e fechei os olhos embaixo da água. - As coisas foram como deveriam ser. Reforçamos a segurança, vamos nos reunir com o Dom e depois acabar com ela. - Ele falou. - E com sorte vamos lucrar com tudo isso. - Ele ficou em silêncio por um tempo, enquanto eu mantinha a cabeça embaixo da água. Depois eu abri os olhos, porque não o ouvi sair. Ele estava ali, completamente vestido, me observando. O olhar dele queimava como fogo, enquanto media cada canto da minha pele com os olhos. Os dentes dele apertavam levemente o lábio inferior e eu sabia que qualquer plano, vingança ou perigo tinha ficado para depois. O olhar dele provocou uma reação no V no meio das minhas pernas e senti a tensão se acumular mais nos meus nervos já doloridos. Dei um passo para fora da água e virei, me exibindo para provocá-lo. - Rainha… - Ele estendeu a palavra, com a voz envolvente. - O quê? - Perguntei, me fazendo de inocente. Puxei o cabelo para frente do corpo, e empinei levemente o quadril para a direção dele. Não tive tempo de entender o que ele estava fazendo até ele estar com as mãos em mim. Ele enterrou as mãos no meu corpo, buscando os meus pontos sensíveis com ferocidade. Completamente vestido ele me atacou, dentro do box. Com uma mão apertando o meu sei0, com o bico dolorido de tesã0 e a outra mão ele apoiou no meio das minhas pernas, com o dedo pressionando os nervos ali. - Você… - Falei sentindo um gemid0 sair da minha boca com o toque dele. - Você está de roupas… - Constatei a realidade que ele não ligava. Os dedos dele se moviam com força no meu clit0ris, enquanto o corpo dele me pressionava contra a parede. Senti o p4u dele duro contra a minha bund4 enquanto a boca dele beijava levemente o meu ombro, a caminho do meu pescoço. - Você não imagina como eu precisava te tocar. - Ele falou contra a minha orelha. Ele mordeu o meu pescoço e senti o meu corpo responder a mais um estímulo. - Quero sentir você tremer de tesã0. - A voz dele era cheia de pecado e fúria. - Eu queria ter te fodido em cima daquela mesa. - A imagem apareceu na minha mente imediatamente. - Eu teria jogado tudo no chão, te deitado em cima da mesa e comido você com força, de tanto que fiquei duro com o seu poder… - Os olhares de espanto dos presentes surgiu na minha mente. - Eu sei que você queria mostrar a eles o quanto é dona de si. - O meu corpo estava próximo de desabar com os movimentos, com as palavras dele, com as imagens que se formavam na minha mente. - Você teria assumido o controle. - Me imaginei cavalgando nele, em cima da cadeira, com todos eles nos olhando. Os meus gritos ecoavam pelo banheiro, enquanto eu me movia loucamente nas mãos dele, ele me apertando, me mordendo e me enlouquecendo com as palavras dele. - Teria se aberto inteira, se exibindo para todos eles. - A outra mão dele desceu, se alojando no meio das minhas coxas, pelo meu trasseir0. - Empina essa bund4 para mim, assim como faria lá… - Eu não perdi tempo. Ele colocou um dedo dentro de mim, abrindo a minha pele sensível. - Você está deliciosamente molhada com a ideia… - Ele colocou outro dedo e eu sabia que não aguentaria muito tempo. O precipício, cheio de praz3r, se aproximava e eu queria desesperadamente me jogar. Rebolei contra a mão dele, sentindo cada nervo do meu corpo conectado a ele. - Goz4 pra mim rainha… - A voz de chefe fez o meu corpo se retesar com a ordem e eu explodi, gritando em agonia, sentindo o meu sangue correr descontrolado nas minhas veias com o orgasm0 que me atingiu. - Rainha… Gostosaaa. - Ele manteve os movimentos enquanto eu gemi4 aos berros. - Você não imagina o tamanho do poder que tem… - Ele mordeu o meu ombro, enfiando um terceiro dedo em mim, me abrindo mais. - Eu preciso te mostrar, vou morrer se não fizer isso. - Os movimentos dele não cederam e a minha respiração estava completamente descontrolada. - Eu vou te f0der com a força que você tem.
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