- Anna… - Ele me alertou, como um cavalheiro.
- Me beije Nicolas, me beijei o quanto e como quiser. - A minha voz não era nada além de um fio. Ele se aproximou mais, se contendo ainda. Os olhos dele ainda tinham sombras de confusão, mas o brilho começou a me dizer outra coisa. Uma promessa profunda e mais intensa.
Mantivemos os olhos um no outro e ele apoiou a mão no meu rosto. Eu estremeci com o calor da pele dele. No segundo seguinte ele me beijou, ainda com calma, e eu retribui com vontade. Logo o beijo mudou e se tornou mil vezes mais incontrolável do que antes. A boca dele era implacável na minha e eu retribui faminta. Eu abri a boca para recebê-lo e me movi ao mesmo tempo, montando nele, querendo um contato mais próximo. Sem ter ideia do que eu estava fazendo, eu envolvi ele nos braços e ele me segurou, puxando o meu corpo contra o dele.
Éramos um amontoado de beijos, mãos e suspiros.
E eu me deixei levar completamente por aquilo. O cheiro, o gosto e a força dele firme contra mim me fizeram decidir que eu não apenas o amava, mas eu daria tudo o que ele quisesse, desde que ele não parasse.
No instante seguinte, eu estava no ar. E eu soube que até aquele momento ele tinha se contido.
No momento que ele me ergueu, me puxando pelas pernas, e eu o abracei, e ele não parou de me beijar durante todo o tempo.
Quando ele me encostou na parede, com uma mão no meio do meu cabelo e a outra pressionando a minha bund.a, para se encaixar no meio das minhas pernas, o paraíso me saudou.
A língua dele se movia na minha boca com intensidade e eu afundei os dedos no cabelo dele, puxando-o para mim. Um gem.ido escapou dos lábios dele e a tensão correu pela minha pele.
Aquilo, aquele beijo, aqueles toques, a urgência eram a única certeza que eu tinha. E eu não precisava de mais nada.
Ele me apoiou no chão e puxou a minha blusa sem cuidado nenhum, uma promessa de intensidade em cada toque. Ele não beijou a minha boca de novo, os lábios dele desceram pelo meu pescoço enquanto as mãos dele buscavam pontos sensíveis do meu corpo. Eu fechei os olhos sentindo cada sensação que o meu corpo demonstrava.
Ele mordeu o meu ombro e eu gritei com o susto, e ele não parou, mordendo a minha pele até o decote do sutiã, que em um segundo estava fora do meu corpo.
Eu pude ver o rubor subir na minha pele, enquanto eu observava ele me olhando. Ele me despiu até a cintura em poucos segundos e parou sem piscar, observando a minha nudez.
- Anna… - Ele queria a minha permissão para continuar e eu daria a ele tudo.
- O que quer ? - A minha voz era quase uma fumaça de tensão. - Quer saber se pode me dar o que eu quero? - Ele me encarou, confuso. - No momento que eu te encontrei eu soube que eu seria você. - Ele continuou me segurando, uma mão na minha cintura a outra no meu pescoço, os olhos dele queimando nos meus. - Estou aqui, pronta para você fazer comigo o que quiser. - Ele respirou fundo. - Esse momento, comigo, a minha pureza e o meu corpo, sempre foram seus. - A verdade nessas palavras queimaram a minha garganta. - Esperei por anos sentir o que eu sinto, me sentir livre assim, por anos esperei por você sem saber, para me tirar da prisão que eu vivo. - Eu não conseguia entender como ele conseguia se segurar enquanto eu queimava. Os beijos dele tinham surtido um efeito forte em mim, não apenas no meu corpo que ansiava por ele, mas na minha cabeça. Qualquer amanhã que eu pensasse, era impossível se ele não estivesse.
- Corajosa, linda e ousada… - Ele tremia de tesã.o, mas se controlava, mantendo alguns centímetros de distância entre nós. - Se eu te beijar de novo eu não vou parar… - Eu puxei ele pela camiseta, encostando os meus sei.os nele e o abracei com força, deixando as nossas bocas bem próximas.
- Eu não quero que pare. - O cheiro da pele dele era um misto de loção pós barba e pecado e eu estava envolvida demais pela promessa de praz.er que ele tinha me feito antes e que o corpo dele me fazia agora.
Ele ajoelhou aos meus pés, tirou os meus sapatos. Ficou de pé de novo, ainda em silêncio e com destreza abriu a minha calça, enquanto eu mantinha as mãos nos ombros dele, sem conseguir piscar. Os olhos dele captavam cada pequeno movimento do meu corpo enquanto ele abaixava a minha calça, me deixando apenas de calcinh.a.
Eu estava pronta, quente e molhada para ele. Eu sentia o meu corpo pulsar, quase implorando.
Ele se afastou, o suficiente para me observar, e o rubor voltou para a minha pele, cobrindo o meu colo, ombro, pescoço e rosto.
- Depois que eu te possuir, não sairá mais daqui. - Ele declarou.
- O depois veremos… - Eu caminhei até ele. - Agora eu quero apenas que você me beije, da forma que quiser e quantas vezes quiser.
Eu me sentia desinibida e livre, o meu corpo incendiado pelos olhos dele.
- Anna… - Ele fechou os olhos quando eu apoiei ambas as mãos no peit.o dele. Eu dei um beijo nos lábios dele e ele abriu a boca para me receber. Eu precisava sentir a pele dele na minha, eu queria ele dentro de mim, desde o dia que ele me olhou com intensidade e me contou a verdade sobre ele.
Eu fui ingênua em achar que seria capaz de evitar isso. A realidade é que eu estava desesperada para amá-lo…
A boca dele cobriu a minha e ele me abraçou com força, me levando para a cama, como ele prometeu naquele dia, dentro do carro. Como ele disse que eu merecia. Sem interrupções.
Deitada, só de calcinh4 e pulsando de vontade eu esperei.
Esperei ele circular a cama, me observando, os olhos acesos e queimando de satisfação por me ter nua na cama dele. Ele tirou a camiseta e eu descaradamente observei cada detalhe do corpo dele, demarcado por exercícios e lutas que eu ficaria grata em ouvir.
- Eu imaginei isso tantas vezes. - Ele falou. - E agora, tenho medo de ser apenas um sonho…
- Vem cá. - Eu subi as minhas mãos pela minha barriga, me expondo, tocando e arrepiando a minha pele, para que ele pudesse se banquetear daquilo.
Ele abaixou a calça e eu senti cada célula do meu corpo tensionar de tesã.o com a visão. Ele completamente nu era como uma obra de arte desenhada por uma Deusa fogosa.
E naquele momento eu era capaz de explorar cada milímetro do corpo dele. Me movi, me exibindo, com as pernas abertas para ele, sem tirar os olhos dele, vendo o te.são latente aumentar nas feições. As pupilas dele dilataram e ele mordeu o próprio lábio.
Eu nunca imaginei que poderia ser tão desinibida e livre como naquele momento.
- Se toque. - Ele pediu. - Quero ver você se tocar, pra mim.
Eu não exitei ao mover os meus dedos, buscando o centro do meu pra.zer no mesmo instante que ele ajoelhou no meio das minhas pernas, observando eu me tocar, circulando o amontoado de nervos sensíveis. Os pequenos choques me fizeram estremecer.
- Nicolas… - Eu ge.mi o nome dele e ainda assim ele não tirou os olhos do centro do meu corpo.
- Se quiser parar… - Ele avisou, o que eu sabia que não era a última vez.
- Eu não quero parar. - A segurança era total e eu coloquei um dedo dentro de mim, sentindo o pulsar quente ali. Um convite, para que ele tirasse de mim, tudo o que sempre foi dele.