O dia amanheceu cinza, porém sem chuva dessa vez, o frio se intensificou o que me obrigou a tirar os casacos mais grossos do armário.
Minha cabeça estava doendo muito, não sei se pelo frio ou pelo excesso de emoções, eu não queria sair da cama, pensei em arrumar uma desculpa para não ir trabalhar, mas ao mesmo tempo sabia que ficar em casa era pior, eu ficaria o dia todo me torturando com pensamentos sobre Henrique.
Levantei no automático, nem sei que roupa eu vesti, apenas engoli o café, sem conseguir comer nada e fui para o trabalho.
Não me alimentar pela manhã deixa meu humor ácido, entrei no prédio sem olhar para os lados, não falei com ninguém e também não olhei meu celular.
Já eram 11hrs quando ouvi meu celular tocando, era Fernando me ligando.
-O que é Fernando? sabe que odeio receber ligações, espero que tenha um bom motivo para isso. - falei de forma ignorante.
- Bom dia pra você também meu amor, fiquei preocupado, você não me enviou mensagens pela manhã, achei que tinha passado m*l.
- Pois saiba que estou muito bem, apenas com péssimo humor, obrigada pela preocupação.
- Ah, esqueci que o frio chegou e com ele a velha ranzinza que habita em você, tudo bem vovó Lourdes, nós falamos depois.-Fernando falou em tom de deboche, antes de desligar.
Fernando me conhecia bem, já convivia comigo há 4 anos, sabia como eu estava apenas pela minha respiração. Eu, de fato, ficava m*l humorada durante todo o inverno, ele dizia que nesse período era como se outra pessoa assumisse meu corpo, a vovó Lourdes, como ele falava.
Finalizei algumas demandas do meu trabalho e já era hora do almoço, peguei as chaves, meu celular e fui para o restaurante.
Entrei, me servi, me sentei e resolvi checar minhas mensagens, não tinha mensagem alguma de Henrique e eu ainda estava envergonhada da minha atitude do dia anterior, não iria falar com ele primeiro.
Já estava finalizando meu almoço quando vi ele entrando, ele estava lindo ( como sempre), ele tinha uma pele perfeita e as calças justas marcavam seu p*u.
- Heloísa, se contenha!- Pensei
Mas meu corpo já estava todo arrepiado, minha vontade era me levantar daquela mesa e arrancar a roupa dele, ali mesmo.
Sem perceber mordi os lábios, de t***o e percebi uma risadinha safada dele.
- Você está bem? - ele me escreveu
- Estou sim e você?- respondi
-Estou moça, você parece aflita.
- Não é aflição, é tesão.- escrevi enquanto olhava para aqueles olhos caóticos.
Antes de ver o que ele me respondeu, me levantei e fui até o caixa pagar a conta.
- Ontem pediram de você aqui- falou o rapaz do caixa.
- Pediram? quem?- eu questionei
- Aquele cara sentado na mesa ali atrás- ele falou, acenando com a cabeça para a mesa de Henrique.
- Ah é? O que ele queria saber?
- Ele pediu se eu te conhecia, acho que ele está interessado em você
- Pois diga que sou muito bem comprometida e não tenho tempo para crianças- respondi rindo.
o rapaz do caixa apenas riu, devolveu meu troco e eu saí.
Henrique morava na cidade vizinha, que ficava há uns 20km dali, apesar de ser conhecido na cidade pois trabalhava ali todo dia, eu tinha nascido e crescido naquela cidade , de família tradicional, todo mundo me conhecia.
Entrei no carro e fiquei pensando o motivo pelo qual Henrique perguntou sobre mim, onde ele queria chegar com isso?
Ouço uma notificação de mensagem em meu celular, era uma mensagem de Henrique:
- t***o foi feito para matar e não para sentir.
- Você pediu de mim para o cara do restaurante- escrevi
- Não podia?
- Não precisava, você pode pedir para mim o que quiser saber.- respondi
- Será que você vai me falar a verdade?- ele perguntou.
- Não pretendo mentir- eu disse
- Que bom, esse é nosso combinado, sem mentiras, certo? dessa forma não vamos ter imprevistos- ele enviou.
- Perfeito, precisamos confiar um no outro, você consegue trair e ainda assim ser digno de confiança?
Liguei o carro e fui para o trabalho, meu único pensamento naquele momento era "Você consegue trair e ainda assim ser digno de confiança?", eu me fazia essa pergunta.
Eu já havia traído antes, mas nunca levei as traições para além de uma vez, nunca criei vínculos, nessa altura eu já sabia que a história com Henrique estava apenas começando, eu precisava confiar nele e ele em mim, não tinha outra forma, precisava disso para ter um pouco de paz.
Henrique não respondeu minha última mensagem.
- Ele é só um menino Heloísa, não cobre tanto- Eu pensei.
Decido enviar outra mensagem.
- Vamos nos ver? enviei
- Hora e local- ele respondeu
- 17:30h no motel- Fui reta e direta
Henrique demorou a responder, depois de alguns minutos enviou "Ok".
-Deixe seu carro no posto de gasolina da saída da cidade, eu te pego lá as 17:30h, pode ser? - Eu enviei, já pensando em como faríamos isso.
- Te espero lá, talvez eu me atrase. - ele respondeu.
- Tudo bem, então sou eu quem te espera lá -respondi em tom de brincadeira.
Encontro marcado, com hora e local, porém meu único pensamento era que ele não iria, me preparei para isso, para não me frustrar novamente e voltei ao trabalho.
Já eram 17hrs, corri até em casa, tomei um banho rápido e fui ao encontro de Henrique, já passava das 17:30h quando cheguei, o carro dele estava no estacionamento do posto de gasolina, estacionei ao lado, ele entrou rapidamente.
-Oi- falei
-Oi moça- ele me respondeu sem me olhar
- Você confia em mim para dirigir? - Falei para descontrair.
Ele apenas me olhou e arqueou a sobrancelhas.
Eu acelerei e fui em direção ao motel mais próximo, fomos em silêncio, o motel ficava há aproximadamente 5km do posto de gasolina.
Entrei no motel, peguei o interfone e falei: "apartamento, por gentileza".
Henrique me olhava assustado.
peguei as chaves e entramos na garagem do apartamento 15.
- Fecha o portão da garagem, não precisamos que ninguém veja meu carro aqui. - Falei rindo-
- Ah sim, claro- Henrique respondeu fechando o portão.
Entrei no quarto, me sentei na cama e fiquei olhando para Henrique, ele observava tudo.
-Preciso de um banho- ele disse.
- Claro, fique a vontade. - Falei enquanto joguei uma toalha para ele.
Henrique foi até o banheiro, enquanto isso eu ajustei o ar condicionado, desliguei as luzes principais, deixando apenas as luzes menores ligadas, escolhi uma música, tirei minha roupa e fiquei apenas de lingerie deitada na cama.
Henrique saiu totalmente sem roupa do banheiro, pela primeira vez olhei para seu corpo totalmente nu, seu abdômen era bem definido, ele tinha diversas tatuagens pelo corpo e aquele p*u, aaah! Que p*u delicioso.
- Uau! - Henrique falou enquanto me olhava com uma expressão tarada.
- Eu adoro rendas- ele disse enquanto deslizava as mãos pelo meu corpo e beijava minhas costas.
Eu estava deitada de bruços na cama, com uma lingerie toda de renda na cor branca.
Henrique deitou sobre mim e começou a esfregar seu corpo no meu, enquanto passava a mão em minha nuca e puxava meu cabelo.
Eu já sentia seu p*u duro, isso me deixava louca, que pegada gostosa, eu já estava toda molhada.
Em um movimento rápido ele me virou de frente, apertou meus p****s e eu nem percebi quando ele abriu meu sutiã e jogou para fora da cama, agora ele beijava meus s***s com t***o, sua língua brincava com meus m*****s e isso me deixava louca, eu já estava gemendo de prazer.
A boca de Henrique deslizava pelo meu corpo, eu apenas fechei os olhos, não queria me controlar, queria me entregar por inteiro, meu corpo estava arrepiado e eu sentia a boca dele se aproximar do meu c******s.
Sem perder tempo Henrique beijou minhas coxas e eu senti sua língua lentamente passando em mim.
- Ah, Você vai me enlouquecer- eu sussurei.
Henrique me segurou forte pela cintura e sua língua chegou em meu c******s, ele me chupava de uma forma que eu só conseguia gritar de prazer, meu corpo vibrava e ele não parava, por alguns minutos tudo que se podia ouvir eram meus gemidos.
- Meu deus, que delícia, por favor não para - Eu gritava.
Meu corpo deu sinais que iria chegar ao ápice e nesse momento Henrique colocou seus dedos dentro de mim, então eu me derramei toda nele.
- Ufa! Minha pernas estão bambas- eu disse, tentando recuperar o ar.
Henrique continuava lá, com seu p*u duro, latejando de t***o.
Tentei fazer um movimento, com apenas uma mão ele me segurou, com a outra ele passava seu p*u sobre meu c******s e dava batidinhas, que faziam meu corpo vibrar novamente.
- Você vai me matar homem- eu sussurei.
Henrique me beijou com t***o, enquanto esfregava seu p*u em mim.
- Tô louco pra fuder com você- ele falou com t***o, enquanto me segurava forte com uma das mãos.
- Vem -sussurei
Henrique entrou em mim, com força, com t***o, com intensidade.
Com uma das mãos ele segurava meus braços para cima enquanto metia com força, que delícia, meu corpo vibrava, eu gemia de t***o, aquele homem era uma loucura.
Em um movimento rápido Henrique me colocou por cima dele, ele estava sentado na cama, eu encaixei e lentamente desci em seu p*u.
-Aaah- ele gemeu enquanto eu descia.
Comecei a cavalgar lentamente nele, ele me segurou pela cintura e foi aumentando o movimento, eu me entreguei novamente, sentia seu p*u entrando e saindo.
- Que delícia, meu deus! - Eu sussurei enquanto continuava cavalgando nele.
Nossos gemidos tomaram conta do quarto novamente, nem sei quanto tempo ficamos ali até que comecei sentir meu corpo vibrando.
- Henrique eu vou goz...
Novamente me derramei nele.
Meu corpo já não aguentava mais, eu caí ao lado dele na cama e percebi que ele não havia gozado.
- Você não... - comecei a falar
- Relaxa Heloísa, eu nunca g**o, não é nada com você, aliás você é deliciosa, mas eu nunca chego lá.
- Desgraçado, me fez ter dois orgasmos, te odeio- Falei rindo.
Sinceramente, não me preocupei com ele, eu estava mais do que satisfeita e exausta.
Ficamos ali deitados um ao lado do outro, sem muito contato físico ou carinho, em geral eu não costumava ser carinhosa, então não achei estranho.
Fui tomar banho, voltei para a cama e conversamos um pouco, falamos sobre confiar um no outro, sobre ser discretos, fizemos alguns combinados para que essa relação pudesse acontecer novamente, a conversa foi agradável ( depois de dois orgasmos desses, difícil não ser), Henrique estava mais aberto a conversa, mas ainda não falava muito sobre ele, apenas no necessário.
- Você tá sempre rindo né? - ele me disse
- Ah, eu sou assim, feliz- Falei rindo
- Ta Feliz porque tá comigo - ele debochou.
- Ah deve ser mesmo - Falei com sarcasmo.
- Vamos embora moça? Preciso ir.
- Claro, mas antes preciso falar mais uma coisa, é a segunda vez que transamos sem camisinha, isso não te assusta?
-Assusta, mas o t***o é tão grande que acabamos esquecendo, bom falamos de confiança eu posso confiar em você em relação a isso? você pode confiar em mim.
- Pode confiar- falei enquanto o beijava- mas também pode evitar.
Ele apenas franze a testa.
- Vamos? Eu falo enquanto visto a roupa.
-Moça, essa foi minha primeira vez - Ele fala rindo
- Para de cena Henrique!
- Não, é sério, é a primeira vez que venho a um motel. - Ele fala tímido-
Eu comecei a rir, achei que ele estava brincando,mas percebi que era verdade quando olhei em seus olhos.
- Tudo bem, já pode falar que fui a primeira mulher da sua vida em algo- Falei rindo.
Saímos do quarto, entramos no carro e dirigi até o portão, peguei o interfone
-Apartamento 15... certo..
Peguei minha carteira e Henrique me olhou com cara tipo "o que está fazendo?"
- Eu p**o! Falei antes que ele dissesse qualquer coisa.
Paguei, sai do motel, fui até o posto de gasolina.
- Tchau moça
-Tchau, obrigada por hoje- respondi
Ele desceu do carro e eu segui para casa.