ANGELO
Ouvir os relatos da Aurora foi bem pesado. Chegou em um ponto que eu estava torcendo para que o maldit0 desgraçad0 do delegado estivesse bem vivo para que eu pudesse fazê-lo pagar ao meu modo, por tudo que ele fez com essa moça.
Eu sabia que não era tudo, eu sabia que ainda havia um bebê na história, mas ela tinha tido uma crise de pânico minutos antes e eu iria poupá-la desse assunto, pelo menos por hora.
— Aurora, eu sei que você mencionou a pouco sobre ir embora, mas eu te sugiro aguardar um pouco até sabermos o que aconteceu com o m@ldito do seu marido.
Ela ficou me olhando com um olhar desconcertado, eu não sabia muito bem o que estava passando na sua cabeça.
— O que foi? — perguntei. — Você está desconfortável com algo?
— É... É que eu não tenho nada aqui, nem roupas, ne
