AURORA — Você sabe quem eu sou, Aurora? — aquela pergunta, aquela voz rouca e aqueles olhos intimidadores fizeram o meu corpo inteiro estremecer. — Você é o Guepardo — respondi. — E como descobriu? — Eu esbarrei com você há onze dias na cidade, e antes que a morte daquele homem fosse divulgado, você estava descrevendo exatamente naquela ligação detalhes de como ele havia sido morto. — Você falou isso com mais alguém? — eu não sabia o motivo dele está perguntando aquilo, mas senti que deveria ser sincera, até porque nunca ouvi nenhum indício de que o Guepardo havia matado um inocente. — A única pessoa que eu tinha contato era o meu marido, que por coincidência também era o meu malfeit0r. As outras pessoas que circulavam pelos arredores da casa, ou que me levavam aos lugares eram os