Ps. Relatos fortes e palavras de baixo calão.
ANGELO
— Oi, Angelo, o cara atrás do balcão pediu para entregar sua cerveja — eu olhei para o balcão, e com o meu olhar, o bastardo do Marco entendeu que a minha vontade era passar uma navalha na garganta dele.
Esse idiot@ é meu primo, a única pessoa da minha família de merda que eu ainda considero, apesar do bom humor dele ser irritante.
Não havia nada de errado com a loira de olhos azuis e de sotaque russo, exceto o fato dela estar na minha frente e falando comigo sem ter sido convidada.
— Posso me sentar — car@lho, a filha de uma put@ se sentou sem esperar a resposta.
Ela não faz ideia de quem eu sou, ou jamais ousaria fazer uma merd@ dessas.
— O que você gosta de fazer, Angelo? — porr@, eu vou matar o Marco.
Eu nem me dei o trabalho de responder. A intenção era que a inconveniente que eu não faço ideia do nome, saísse da minha frente.
— Tá, então o que você mais odeia?
— Pessoas — essa eu fiz questão de responder.
— Nossa, mas você tem nome de anjo?
— O diab0 era um anjo — me levantei abruptamente fazendo ela dá um pulo da cadeira.
Eu andei até o balcão deixando um dinheiro em cima, mas antes de sair eu peguei o bastardo pela camisa.
— Da próxima vez que fizer alguém me incomodar, eu quebro essa espelunca que você chama de bar.
— Qual é, Angelo? — ele tentava soltar do meu aperto.
— Tá avisado — eu soltei a camisa do idiot@ indo em direção à porta. — Se eu tivesse precisando de ajuda eu ligava para o 112.
— Tá vendo, primo, lá no fundo, bem no fundo, da para se achar um pouco de senso de humor em você — era em vão falar qualquer coisa para esse imb3cil, então apenas sai batendo a porta.
Quando estava indo em direção ao meu carro, recebi uma ligação do chefe.
— Fez o serviço?
— E quando foi que eu não fiz?
— Meus homens acabaram de sair para fazer a faxina. O que eles vão encontrar lá?
— Um filho de uma put@ de um estrup@dor, sem as duas mãos, sem os dois olhos, com o próprio p@u enfiado na boca e um taco de beisebol enfiado no rab0 — falei esbarrando ombro com ombro com uma mulher de boné, óculos escuros, calça e blusa de manga comprida, o que achei bem estranho, dado o calor de mais ou menos trinta e cinco graus que estava fazendo. Eu apenas voltei a olhar para frente e segui em direção ao meu carro.
— Guepardo e o seu jeitinho fofo de lidar com com suas vítimas.
— A vítima foi a enteada do desgraç@do, ele era só um demôni0 fazendo hora extra na terra — encerrei a ligação entrando no meu carro.
O demônio a que me referia e que agora está fazendo companhia ao capet@ era Nicolo Rossi, um comerciante que se casou a três anos com uma viúva.
Quando ela se casou com o patif3, a sua filha tinha apenas onze anos, e o maldit0 começou a abus@r dela um ano depois.
O próprio padastro abusou de quem ele deveria cuidar e proteger.
Como se não fosse atrocidade suficiente, no dia do aniversário de quatorze anos da garota, ele a violent0u.
O demôni0 maldit0 dopava a mãe da garota toda noite que queria abus@r da filha dela. Isso não acontecia todas as noites, ele já havia ficado meses sem cometer tal ato, e a garota chegou a achar que havia ficado livre dos abus0s do padastro que ameaçava matar a mãe dela se ela contasse para alguém, mas o instinto demoní@co do infeliz falou mais alto e ele voltou a cometer suas atrocidades. Até que toca-la e obriga-la a tocar em seu p@u nojento e a chupa-lo já não era mais suficiente para ele.
Ele colocou o pó na comida da mãe, mas essa noite fez o mesmo com a filha. Tinha a fantasia doentia de fazer uma atrocidade daquela natureza com a vítima desacordada.
Como a mãe havia bebido muitas taças de vinho no aniversário da filha, acabou passando m@l logo após o jantar e colocou para fora toda a comida, fazendo com que assim a eficácia daquele pó fosse perdida, mas não comentou nada com seu marido, por ter nojo de falar desses assuntos.
A mulher sentiu falta do maldit0 patif3 na cama e foi procura-lo pela casa, segundo seus próprios relatos, sentindo um aperto em seu peito. Muitos chamam isso de instinto materno, mas eu não sei, a mulher que me pariu não tinha nem sentimento, quanto mais instinto.
Torturei aquele demôni0 por três dias. No segundo dia que voltei até o local, assim que me viu ele implorou que eu o matasse, m@l sabia ele que vê todo aquele desespero em seus olhos, só aumentava ainda mais a minha sede de fazê-lo sofrer.
Quando a mãe da garota o encontrou no quarto dela, o demôni0 maldit0 já estava prestes a fazer... Car@lho, isso é demais até para mim... O maldito estava prestes a fazer na parte de trás da garota, o que já havia feito na frente.
O depoimento daquela mãe que teve que ser interrompido tantas vezes para que ela voltasse a se acalmar, ecoava na minha cabeça, e a satisfação de arrancar os olhos e de cortar a mão do demôni0 desgraçad0 me fazia salivar.
Cortei o p@u dele lentamente e o enfiei em sua boca e logo depois fiz o mesmo com o taco de beisebol em seu rab0, era para que ele soubesse a dor que aquela garota iria sentir se a mãe dela não tivesse chegado a tempo.
Não que ele fosse sobreviver para contar a história, mas os olhos arrancados e as mãos cortadas, foram um recado a esses estupr@dores e pedófil0s de merd@, de que por aqui não se olha e nem toca em nenhuma mulher a força, muito menos em uma criança. O resto das coisas que eu fiz já falava por si, não precisava passar mais nenhum tipo de recado.