Desafiando.

1257 Words
Tártaro Narrando Essa mina, é louca de pedra mesmo, só pode. A doida aparece na minha frente usando uma porr@ de uma roupa de dormir, tipo um babydoll, quase pelada. Meu irmão, quase tive um treco! Ela saiu na rua assim, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Fiquei olhando, incrédulo, e logo dei um jeito de mandar o Gibi e o Buril vazar. Eles entenderam na hora o recado, nem precisei falar. Fechei a porta com um baque, trancando a chave, e fui pra cima da Camila. Não ia perder essa chance de jeito nenhum, parceiro. Assim que agarrei aquela gostosa, ela correspondeu na mesma hora. O beijo dela é intenso, cheio de vontade, dava pra sentir que a mina tava ali comigo, sem freio. Mão boba foi rolando e, quando percebi, já tava com ela colada no meu corpo, o perfume doce dela invadindo minha cabeça. Sabe aquele cheiro que fica impregnado? É isso. Só que aí, irmão, do nada soltei a boca dela para pegar fôlego, a mina me solta: — Cadê o Cássio? O que? Como assim, porr@? A mina tá na minha frente, praticamente nüa a gente acabando de se beijar, e ela veio me perguntar do cüzão do Cássio? Ah, não. Na hora, senti meu sangue esquentar. Essa mina tá zoando comigo, só pode. Se tem uma coisa que eu não suporto é ouvir o nome desse Otarïo saindo da boca dela. Mandei ela sentar e já fui logo mandando a real, perguntei se ela era cama. Ela riu, uma risada curta, debochada. — Eu não sou policial, sou advogada. Mandei ela sentar, e começou o debate, bora ver qual é do proceder dessa Mina. Eu estava ali, no meio do debate com ela, quando Camila soltou aquela bomba. — Trabalhei e morei na Flórida com meu ex-namorado — disse, como se fosse um detalhe qualquer. Mas pra mim, parceiro, aquilo foi o estopim. Na hora fiquei cego. Era como se as peças tivessem começado a se encaixar, e eu já tava começando a ligar os pontos. Essa mina apareceu do nada na minha quebrada, sabe demais sobre mim, sobre a vida aqui, sobre os corres. A mina tá no esquema, pode crer. E se esse ex não for ex porcaria nenhuma? E se ele for o contato dela? Pensei rápido. Será que ela é X9 pro ex?. Pior, se pá, ela tá trampando pros cana, né? Senti o meu sangue ferver. — Camila, tá de x9 pros cana? — perguntei, minha voz saiu mais rouca do que eu esperava, quase num berro. Minha paciência já tava por um fio. Ela tentou desconversar. — Cala essa boca e responde! — mandei, aproximando meu rosto do dela, a encarando de perto. Quis ver no fundo dos olhos se ela ia vacilar. Essa mina não tem cara de quem tem medo de nada. Outra no lugar dela, já teria se Cagadö toda. Marrenta do Caralhø, domina meus pensamentos, essa porr@. pensa que manda no pedaço. Isso só me fazia crer mais que essa porada toda tava errada. Ela é cana. Já era. Sem pensar, num impulso, agarrei o cabelo dela, enrosquei meus dedos nos fios e puxei, fazendo ela levantar. Ela não recuou. Pelo contrário, me encarou de volta com uma respiração pesada, o peito subindo e descendo rápido. — Qual é o nome do teu ex, Camila? — gritei, meus olhos cravados nos dela, esperando qualquer movimento errado, qualquer mentira na ponta da língua. Ela continuava me encarando, a poucos centímetros de mim. Eu tava perto, bem perto, dava até pra sentir o cheiro dela, aquela energia misturada com o calor da discussão. Quis beijar ela ali mesmo, morder aqueles lábios que pareciam macios pra caralhø. Mas não dava. Não podia. "Segura, Tártaro, segura essa onda" pensei. A situação era séria. Eu tava desconfiado até o talo. Se ela for cana, era meu pescoço que tava na linha. — Então, vai responder ou não? — gritei de novo, meus dedos ainda apertando o cabelo dela. Ela fechou a cara, deu um sorrisinho de canto, e depois respondeu. — Endrick Molina. Porr@, que nome é esse? Nome Nutela do Caralhø. Soltei o cabelo dela, minha mão tava apertando com força sem eu perceber, e passei a segurar o pescoço dela, dessa vez sem hesitar. — Se tu tiver mentindo, já era pra tu, mina. Eu vou investigar essa porr@ e se tu tiver me enganando, tu vai se arrepender. Ela pegou minha mão, tirou do pescoço dela e, mano, me encarou de novo, dessa vez com aquele brilho nos olhos. Mas ela não parecia assustada. Tava era me desafiando. — Já era o quê? Tá achando que eu vou ficar tremendo por ameaça, Otávio Fernandes? — ela soltou o meu nome como se quisesse me provocar. Mano, o jeito que o meu nome saiu da boca dela me arrepiou todo. Ela sabia o que tava fazendo. Era fria, essa porr@ dessa mulher é a minha perdição. O inferno que eu quero me queimar. Camila é føda, isso eu já sabia. E esse jogo que ela tava jogando, tava me levando pra outro lugar. Eu sei que tenha que manter a cabeça no lugar, mas aquela energia entre nós dois tava num ponto que não dava mais pra segurar. Do nada, eu dei impulso, puxei ela pro meu colo, e a mina veio sem resistência nenhuma. E aí o beijo veio como uma explosão. Não era só um beijo normal, era quente, cheio de raiva e desejo misturado. Era como se aquele ódio que eu tava sentindo tivesse se transformado em outra coisa. Ela mordeu meu lábio, e eu retribuí na mesma intensidade. Nossas bocas se encaixaram com tanta força que quase senti gosto de sangue. Camila é intensa, e eu tava ficando louco com isso. Minhas mãos foram direto pra cintura dela, e eu puxei ela ainda mais pra perto, sentindo o calor do corpo dela contra o meu. Porr@, era uma loucura, um contraste entre o que eu queria fazer e o que eu sabia que tinha que fazer. A gente não tava em paz, era uma guerra entre a gente, e aquele beijo era só uma trégua. Ela gemeu baixinho entre os beijos, e isso me deixou ainda mais pilhado. Eu queria mais, queria acabar com aquela marrentinha ali mesmo. "Tu tá mexendo com o cara errado, Morena" pensei, enquanto descia a mão pelo corpo dela, apertando as coxas firmes. Ela rebolou um pouco no meu colo, e isso foi o fim pra mim. Não dava mais pra raciocinar. A mina sabia mexer comigo de um jeito que nenhuma outra conseguiu. Mas então, do nada, ela parou. Tirou os lábios dos meus e olhou bem dentro dos meus olhos de novo. — Se tu acha que vai me quebrar, tu tá bem enganado, Tártaro. Eu não sou mulher de me dobrar pra ninguém. Essa mina tem uma confiança que me deixa maluco. E eu ali, com o coração batendo a mil por hora, e minha cabeça a mil também. Eu sei que a gente tava jogando um jogo perigoso, e eu não tô disposto a perder. — Tu vai me falar, tudo eu quero saber, enquanto goza no meu paü. Ela deu um sorriso sarcástico, mordendo o lábio, e deu uma risadinha de canto. — Eu tô aqui pra isso, será que o poderoso Tártaro é capaz de me fazer gozar? — Tá me desafiando, Mandada, vou te mostrar o que é ser Comida por um homem de Verdade.
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