Preciso ir embora.

1366 Words
Camila Narrando Ele achava que ia me intimidar, coitado. O Tártaro estava cheio de marra, me cercando com aquele olhar de predador, achando que o mundo todo se curva pra ele. Pegou meu cabelo de jeito, apertando com força, me puxando pra perto. Só que, se ele achava que ia me fazer recuar, tava muito enganado. Eu não sou o tipo de mulher que se assusta fácil, não. Já enfrentei coisa pior do que um idïota gostoso que se acha dono de tudo. Com a mão no meu pescoço, ele pensou que ia me controlar. Foi aí que ele se deu mäl. Eu tirei a mão dele dali com um movimento firme, sem desviar o olhar dos olhos dele. Queria que ele entendesse que não tava lidando com uma qualquer. "Você acha que me assusta, é isso?", pensei comigo mesma, enquanto um sorriso de canto se formava nos meus lábios. Olhei fundo nos olhos dele, sem medo. Nunca tive, nunca vou ter. Ele avançou de novo, dessa vez com mais força. Me beijou. Claro que provoquei, porque eu não vou recuar. Ele queria ser o macho alfa da situação, queria mostrar que estava no controle. Mas eu? Eu não arrego pra macho nenhum. Enquanto ele pressionava os lábios nos meus, eu mantive a calma. Queria mostrar pra ele que eu também sei jogar esse jogo. Beijei ele de volta, mas não era paixão, era desejo, era pura provocação. Ele queria, e eu também. Eu estava excïtada, louca para sentir ele. Pelo que eu estava percebendo, o mastro era grande, e isso me deixava molhada. Ele me levou para um quarto, e começamos uma preliminar deliciosa. Tártaro me fez gözar pela segunda vez na boca dele. Quando ele tirou a roupa, eu vi o mastro dele. Uau! De responsa! Cabeçudo e rosadinho, fiquei com água na boca. Não perdi tempo e mostrei que também sei chupar, e gostoso. O cara rosnava, sentindo minha boca engolir seu paü. Ele ia gozar, mas me puxou antes. Foi uma das melhores transäs da minha vida, realmente ele sabe o que faz. Tem domínio e sabe dar prazer, minha consciência ainda quis me acusar, mas não tem clima pra culpa, quando está rebolando e um püta de um mastro grande e grosso. Vou deixar pra me arrepender depois que gözar. Caramba! Ele socava de forma tão bruta que batia no meu útero, o Cara tava me revirando inteira, não só meus olhos. Quando ele Gøzou, eu já não tinha mais forças. Tártaro saiu de dentro, enfiou dois dedos e ainda teve a ousadia de perguntar se gözei. Olhei nos olhos dele sorrindo, respiração ofegante, coração acelerado. Mas não respondi, só beijei sua boca, ele tirou os dedos da minha Büceta e botou na minha boca, chupei os dedos dele e ele rosnou. — Preciso de um banho, e tenho que ir para casa. Minha irmã deve estar preocupada comigo — falei totalmente despretensiosa, mas acho que o PitBull não gostou de ouvir. — Tá me tirando, tu não vai para lugar nenhum. Eu olhei para Tártaro, sem hesitar. Minhas pernas não estavam bambas, e o medo não fazia parte do meu repertório. Pelo contrário, testar seus limites está sendo o meu prazer, além do seu Mastro é claro. ver até onde ele aguenta antes de perder o controle. — Eu vou embora — Falei, sem desviar o olhar. Eu sabia exatamente o que estava fazendo. Tártaro soltou uma risada, aquela risada que muitos acham assustadora, mas que para mim era quase cômica. Ele não fica bem rindo. O rosto dele se distorcia, e eu mäl podia segurar a vontade de rir de volta. — Você só vai embora quando eu quiser — ele disse, cruzando os braços e estreitando os olhos para mim. — Jura? — retruquei, com um sorriso sarcástico nos lábios. — Porque, na verdade, quem decide sou eu. E vou porque minha irmã está grávida. Ela não pode passar nervoso por causa das suas brincadeirinhas. Vi o brilho nos olhos dele mudar por um segundo, mas ele logo se recompôs. — Não vou cair no seu joguinho, Camila. Família não tem nada a ver com o que acontece entre nós dois. Eu ri, uma risada leve, irônica, que ecoou pelo quarto. — Não é um jogo, Tártaro. Você deveria saber muito bem que não envolvo minha família em besteira. Isso aqui é entre nós. E eu preciso ir pra casa acalmar minha irmã. De qualquer jeito, nem que pra isso eu tenha que derrubar, esse seu castelo de areia. Ele deu um passo em minha direção, o que para qualquer outra pessoa seria uma ameaça. Mas para mim? Era só mais um desafio. Olhando nos olhos, inclinou o rosto, nossos narizes quase se tocando. — Tá me tirando de comédia? — ele disse, me encurralando contra a parede. — Você realmente acha que pode me provocar, Camila? — Acho? — respondi, encarando ele com um sorriso travesso. — Eu tenho certeza. Ele bufou. O cheiro de controle que ele exalava, a tentativa de me submeter com seu domínio físico, nada disso me afeta. Eu sempre soube me controlar, nesse sentido, e isso o irritava profundamente. Ele podia ser perigoso para qualquer um, mas comigo, era diferente. Eu conseguia tirar o pior dele, jogar com os limites e ver até onde ele suportava, mas não como inimigo e sim como homem e mulher. — Você não vai a lugar nenhum — ele disse, com a voz grave. — Dá seu jeito de acalmar sua irmã, mas você fica. — E como você sugere que eu faça isso? — perguntei, sem nem piscar. Ele apontou para o banheiro. — Vai tomar banho. Depois eu te levo no escritório pra você ligar pra ela. — Ah, claro. Banho e depois uma ligação. Que cavalheiro, Tártaro. Assim você me deixa mäl-acostumada — provoquei, enquanto me afastava da parede, desafiando ele com os olhos. Ele não sorriu dessa vez. Apenas me observou, e eu sabia que a tensão estava crescendo dentro dele. — Que número você veste e calça ? — ele perguntou de repente. Franzi a testa, sem entender de imediato onde ele queria chegar, vai me presentear pela føda. — Pra quê? — Vou mandar comprar roupas novas pra você. Não dá pra continuar vestida assim. — Ah, entendi. — Passei os olhos e as mãos pelo meu próprio corpo, propositalmente lenta. — Mas sabe, eu prefiro ficar como estou. — Melhor ainda. Então fica nüa aqui no meu quarto, assim posso meter quando quiser. A provocação dele não me abalou. Pelo contrário, aumentou ainda mais o meu fogo. Eu me aproximei dele, ficando a poucos centímetros do seu rosto, e falei devagar, com uma voz cheia de desejo e ironia. — Nüa, é? Então quer mesmo me ver só assim? Vai sonhando, Tártaro. Porque se eu for pra eu tirar a roupa, e abrir as pernas, vai ser por vontade minha, não sua. Ele cerrou os punhos por um segundo, e eu soube que tinha tocado num ponto sensível. Mas, em vez de recuar, ele simplesmente deu um passo para trás, como se quisesse mostrar que ainda tinha o controle. — Vai tomar seu banho — ele repetiu, tentando manter o tom firme. — E depois a gente conversa. Eu sabia que a batalha ainda estava rolando. Talvez ele achasse que tinha vencido essa pequena disputa, mas nós dois sabíamos que a verdadeira luta ainda estava por vir. E, enquanto ele achava que estava me dominando, eu continuava provocando, apertando os botões certos. — Tudo bem, Tártaro — disse, caminhando em direção ao banheiro, sem pressa, ciente de que ele estava me observando. — Mas lembra, você nunca vai me ter do jeito que quer. Quando entrei no banheiro, escorei a porta, é claro que ele não vai me deixar ir embora, também não tem intenção de me matar. Já pude ver isso em seus olhos. Agora tenho que dar um jeito de fazer ele soltar o Cássio, e também tenho que avisar para Cecília e a Lud, Onde estou. Respirei fundo e liguei o chuveiro, em questão de segundos ele apareceu, tomamos banho juntos e rolou mais uma vez.
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