Já acordei com a minha cabeça explodindo, e fui direto tomar um banho.
Minha i********e doia um pouco por causa dessa madrugada. Foi f**a,l, realmente! Juninho fode bem pra c*****o, e isso eu não posso negar.
Vesti um vestidinho preto solto, e sai do quarto penteando os cabelos. Já dava pra ouvir a voz do meu irmão e da minha mãe na cozinha, e assim que eles me viram, pararam de falar na hora.
Liz: Quié gente? Pararam de falar por que? - cruzei os braços. - Estavam falando de mim, né?
RD: Claro, pô, a gente...
Gabi: Não começa, Richard, por favor. - pediu pro vacilão, que só balançou a cabeça se calando.
Nem falei mais nada, só me sentei na mesa e fui comer. Os dois ali só ficaram me olhando calados, e eu já estava começando a me irritar, e quando eu iria falar algo, meu pai apareceu na cozinha, com uma cara péssima.
Seu olhar veio direto para mim, e eu já saquei que vinha esculacho. Ele deixou sua fuzil no canto da cozinha, e veio se aproximando de mim, bem devagar.
Liz: Olha, eu não fiz nada...
RK: Cala a boca, nem falei nada ainda, c*****o. - falou alto, e eu quis revirar os olhos, mas se eu fizesse isso, era só um tapão, que meus olhos não iriam mais voltar ao lugar. - Tu é muito otaria né, Liz?
Liz: O que eu fiz? - encarei ele.
RK: Tu acha que não me falaram que viram o filho da p**a do Juninho subindo pro teu quarto essa madrugada, né? E que você, o Deco e o Dedin ficaram tocando terror depois do baile.
Engoli em seco, já sentindo meu corpo todo tremer. É, eu tava fudida.
RK: Quantos esculachos eu vou ter que te dar pra tu entender que é pra ficar longe daquele filho da p**a, p***a? - perguntou altão, e eu abaixei a cabeça. - Já mandei tu ficar longe daquele cara, e tu não me escuta, até se fuder mermo, sua otaria. Aquele moleque não é gente boa não, p***a, tu acha que eu não sei que ele já meteu a mão em tu?
Fechei os olhos, suspirando alto, me lembrando da vez que o Juninho me deu um t**a no meu rosto, só por que eu gritei com ele.
RK: Se tu chegar perto daquele cara de novo, tu tá fudida, sua vacilona do c*****o. - falou, apontando o dedo na minha cara. - Tô tentando te proteger dos bagulhos tudo, mas tu fode os caralhos, p***a.
Liz: Desculpa pai, não vou mais ficar com ele.
RK: Não vai mesmo, já dei a ordem pra tirar ele daqui do meu morro. - já olhei pra ele na hora, com os olhos arregalados. - E tu tá de castigo por ter vacilado ontem depois do baile. Coisa de criança ficar apertando campainha dos outros as cinco da manhã.
Liz: Tudo bem, só não tira a meta dos meninos, você sabe que eles precisam dessa meta pra conseguir levantar o barraco deles. - pedi baixo, ainda com a cabeça baixa.
Ele me encarou por um tempo, e logo saiu da cozinha levando a fuzil. Continuei ali de cabeça baixa, me xingando mentalmente por só dar desgosto pro meu pai.
Ele que tanto me pediu pra eu se afastar do Juninho, por que pra mim, e eu trouxa continuei sentando nele, pouco me fudendo pro meu pai.
Arrependimento bateu legal em mim agora, p**a que pariu!