Capítulo 7

544 Words
• LIZ • Sai daquela casa, morrendo de ódio. Tava me segurando pra não surtar com esses vapores filhos da p**a, que ficam fazendo fofoca errada pro meu pai. E o outro vai lá, e acredita. RK prefere acreditar nos outros, do que na própria filha. Também, né, tanta m***a que já fiz nessa vida, tem sempre que desconfiar mesmo. Mas dessa vez, eu nem menti, falei a verdade mesmo. Eu só fui na casa do Juninho pra acabar tudo de uma vez. Sem maldade. Só mandei o papo pra ele, e sai de lá, indo direto pra escola, mas as tias de lá acabaram não me deixando entrar, pois já estava na terceira aula. Ai meu pai vem me dizer que estou matando aula, jogando meu futuro no lixo pra sentar em p**a de macho escroto? Posso ser uma s*******o, ter feito várias merdas na vida já, mas m***r aula pra ficar com macho eu nunca fiz!. E nem vou fazer... Meus estudos em primeiro lugar. Por que como meu pai mesmo disse, sentar em rola não da futuro. Fui direto pra casa do Kauê, sabendo que ele e o Deco estariam lá. Os dois moram juntos, até o Deco conseguir terminar de levantar o barraco dele. Assim que entrei na casa deles, vi os dois sentados no sofá, comendo quentinha, enquanto assistia um jornal de futebol lá. Deco me olhou fazendo careta de nojo, mas quando percebeu que eu não estava bem, ele deixou a quentinha de lado, me chamando com a cabeça. Deco: Qual foi dessa vez? - suspirou, coçando a cabeça. - Teu pai ou teu irmão? Liz: Meu pai... K2: p***a, de novo? Tu e ele briga quase todos dias, mano. - bufou, tomando seu guaravita. Liz: Um vapor dele ai foi fazer fofoca errada pra ele, dizendo que fiquei mais de três horas na casa so Juninho fazendo m***a. - suspirei, pegando a quentinha do Deco. Deco: E tu tava fazendo m***a? Encarei ele séria na hora, e neguei com a cabeça, comendo um pouco de sua comida. Deco: Ih, pô, então relaxa, daqui a pouco teu pai vem atrás de tu, pedindo desculpas. Dei de ombros, me encostando no sofá, e pensando em altas paradas. Meu pai não era muito de pedir desculpas, só pra minha mãe mesmo. Sempre quando a gente briga, mesmo ele estando errado, ele não me pede desculpas de jeito algum. E isso é chatão. Liz: Eu preciso beber...- fiz careta, olhando para o Kauê. Sabia que hoje era a folga dele. K2: Nem vem, pô. Vou sair de casa hoje não, quero dormir, trampei a noite toda, carai.  Liz: Por favor, Kauê. É sério cara, eu preciso... K2: Tu precisa criar vergonha na cara, isso sim. - murmurou, e eu suspirei me levantando do sofá. - E nem vem de drama pro meu lado, tô com saco, não. Ignorei ele, e fui saindo dali, depois de dar um beijo na bochecha do Deco, que me olhou negando. Bati a porta com força, e só ouvi o Kauê me chamando, mas ignorei ele novamente. As vezes ficava chateadona com o K2 por causa de alguns bagulhos que ele falava pra mim. As vezes eu sentia que era verdade, mas mesmo assim machuca.
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