Cap.8 Dançando para o mafioso

1693 Words
Capítulo.8 — Olá, Lúcio. — O cumprimentou indiferente. Olhou mais uma vez a moça e Lúcio a segurando pelo cabelo e balançou a cabeça em negativa discretamente, a olhando nos olhos enquanto a coitada estava desesperada. — Solte a garota, sua mãe não te ensinou a como tratar as mulheres. — ordena com tranquilidade e ele a solta imediatamente. — Seu porco! — Bradou Luz lhe dando uma joelhada atingindo suas bolas e sai correndo do escritório sem nem mesmo agradecer ao homem que lhe salvou novamente. Lúcio caiu de joelhos no chão de costas para o homem que agora o observava como se sentisse sua dor, mas logo direciona sua atenção ao papel no chão. — Senhor… — Murmurou se levantando com todas as forças que tinha. — O que o senhor faz aqui? — Você sabe, eu sou dono de todas as boates dessa região, mas eu não pretendia voltar tão rápido, até que me apareceu um assunto urgente para resolver e aí encontro você tentando estuprar uma mulher no meu estabelecimento. — vocifera sem alterar a voz. — Ela… Ela só estava atuando, é uma stripper daqui, Luz Alessandra é só mais uma v***a — diz ainda agonizando de dor. — Esse chute foi bem atuado… Luz Alessandra? Interessante, mas não é sobre isso que quero falar. Fazia algum tempo que eu queria resolver algumas coisas, e o Don está irritado com você. Normalmente ele dá a palavra final, mas decidiu deixar em minhas mãos. — Você falou com ele? — pergunta temeroso. — Não, raramente alguém o vê, mas mandou recado pelo capo, e eu vou te alertar, sua vida tem prazo de validade e tá para vencer, você tem distribuindo drogas nas boates de forma ilegal e sem consentimento da máfia, está querendo trazer problemas para mim também? — pergunta se agachando em sua frente segurando em sua nunca de forma dolorosa. — Eu não deixarei meu nome sujar por suas atitudes erradas querendo lucrar em cima da máfia, resolva isso. — Sim, senhor! — Concordou amedrontado, Continuavam a conversar enquanto Luz seguia em passos largos para fora da boate até tombar em algo sem perceber. — Senhorita Luz! — exclama Scooby a encarando da cabeça aos pés. — Aconteceu algo? O que tem de errado? — Está tudo bem. — mente arrumando o cabelo desgrenhado e o vestido, mas era óbvio que não estava, e ele percebeu isso assim que viu seu braço com um corte. — O que aconteceu? O que eles fizeram com você? — insistiu, mas ela se recusou a dizer. Ela apenas o encarou com os lábios trêmulos, mas desistiu de lhe dizer qualquer coisa sobre o que aconteceu lá. — Não fizeram nada, eu sou um pouco estabanada às vezes. — Mentiu mais uma vez, ele apenas suspirou tentando manter a paciência e deixou por isso mesmo. — Venha comigo, Leon está te esperando no carro. — Vocês me seguiram? — Sim, você é casada com ele, e hoje você está se mudando para a mansão, não deveria estar nesse lugar — Pelo jeito que ele me tratou hoje, pensei que me deixaria em paz. — Resmunga chateada. — Senhorita Luz, eu vou te contar um segredo, mas não conte isso a ninguém. — sussurrou discretamente para ela ainda no beco. — Leon… Ele não aceita a sua condição, ainda assim não quer assumir os riscos e se tratar, prefere morrer desde que teve algumas decepções, o jeito que ele está te tratando é só para mantê-la longe e entender que não pode se apaixonar por ele. — Ele é um i****a, como todos os outros, o que tenho a ver com o que fizeram com ele? Se ele não confia nas pessoas, tudo bem! Mas não pode achar que me ofender e me machucar ainda mais depois de nos casar, vão aliviar e mudar alguma coisa, e… sim! Eu gostei dele desde que o vi novamente, mas também concordo com ele, é um erro! — resmunga aborrecida. — Não desanime, tudo dará certo. — É o que todos dizem, mas antes de dar certo, sempre dá algo muito errado. Seguiram para o carro onde Leon esperava e seguiram os três em silêncio, até ser quebrado pela notificação do celular de luz. ° Remetente: anônimo /Ainda não terminamos sua vagabunda Lembre-se: Você tem a obrigação de voltar a You&Me. Esteja aqui ainda hoje às 9 h ou você pagará Uma multa por noite que faltar./ Luz apertou o celular segurando a raiva que fazia as lágrimas descerem, Leon tentava a observar pelo retrovisor, mas ela escondeu o rosto. — Se divertiu, nesse meio período que te deixei só? — pergunta com ironia ao mesmo tempo que sente preocupação. — O que quer dizer com isso, Leonardo? — Inquiriu seria, mas houve apenas o silêncio. Assim que chegou a mansão, Luz ficou deslumbrada com o lugar, alegre, colorido e luxuoso em um bairro nobre, era de se esperar que esse homem morasse em um lugar assim, afinal é o presidente de todas as empresas insury. — Bom dia! Leon. — Uma senhora de meia idade o cumprimentou e, depois de encarar Luz, ficou boquiaberta. — Que linda, sua esposa realmente é deslumbrante. — esbafori gentilmente. — Obrigada, senhora… — Rejane, querida. — diz ela sorridente. Rejane é um pouco baixinha, veste um terninho preto e branco, logo Luz percebeu que é a governanta da casa. — Essa é a minha esposa a quem te falei, pode lhe auxiliar e lhe ensinar como deve ser as coisas, eu vou para o meu escritório agora. — Disse secamente logo após seguindo com Scooby. Ela e Rejane seguiram para que agora seria dela, e começou a arrumar todas as suas coisas no grande guarda-roupa closet, Luz perambula pelo quarto olhando cada detalhe, a penteadeira foi sua parte favorita. — Estou tão feliz que o senhor Leon voltou casado. — comenta animada. — Hum!? Não é como se fosse realmente algo feliz. — murmura luz. — Você não gosta dele? — Não sei se devo responder. — Respondeu, observando-se no espelho quando sentiu Rejane pegar em seu braço percebendo o corte. — Alguém te agrediu? — Não! — Puxa o braço de suas mãos. — bom… se não quer falar sobre isso, tudo bem, eu vou está aqui caso precise, talvez possamos ser grandes amigas — sugere com o olhar meio desanimado. Assim que Rejane terminou de a ajudar ela ainda estava pensando como conseguiria sair para ir à boate já que não poderia faltar. Ela não viu León durante todo o dia, um funcionário levou seu almoço e a tarde Rejane a levou para dar uma volta no jardim onde encontrou Leon, mas apenas o ignorou. Rejane não deixou de perceber a distância entre os dois. À noite, Luz se arrumou e, ao sair, seguiu com os saltos na mão pelo corredor tentando manter a discrição. — Para onde está indo? — Ouviu uma voz, e a porta se abriu ao lado de seu quarto. — Vou sair com uma amiga. — Respondeu firme. — Você não pode sair. — Disse Leon rispidamente. — Sou uma prisioneira? — não — ah… porque pelo que eu li no contrato, ali não dizia que eu tinha que viver presa. — Você pode ir, mas terá que levar um segurança. — ordena sem debater. — Relaxa! Sempre andei sozinha, não preciso de seguranças, você é o único aqui que está em perigo, Cinderela. — Finalizou seguindo seu caminho o ignorando. Leon não disse mais nada, voltou para seu quarto e mandou mensagem para Scooby para mandar alguém a seguir. Ela seguiu viagem de táxi até a boate. Nem desconfiava que estava sendo monitorada. — Sabia que você seria prudente. — Disse Marcone ao vê-la entrar no camarim com as outras meninas. Ela apenas deu de ombro o ignorando, ele a observou ir ao camarim e seguiu misteriosamente para o escritório. — Ela chegou, a moça do contrato! — anuncia esbaforido ao homem que mantinha um ar de mistério enquanto segura seu contrato. — Hum… Veremos se ela é tão incrível assim. — Se levantou seguindo para o salão, se sentou em uma mesa em frente ao palco e a esperou. Luz estreou novamente usando um micro vestido vermelho brilhante de máscara e salto alto, quando ela deu seu primeiro giro no poste a respiração dele travou como se tivesse sido atingido por um feitiço, ela dançava graciosamente enquanto exibia seu corpo e seu cabelo sedoso esvoaçava contribuindo para sua performance perfeita. — Que mulher… — Suspirou a admirando. Luz não o encarou um só segundo, nem o havia percebido ali. Realmente havia pensado estar livre desse lugar, seus pensamentos pairavam sobre o contrato, enquanto dançava, parecia bem, mas por baixo da máscara estava preocupada e triste. — Luz Alessandra. — Sussurrou seu nome sem fôlego quando a dança findou. Quando a dança acabou ela deu alguns passos até a ponta do palco fez uma elegante reverência, seus olhos encontraram os dele e recuou seguindo para a saída, enquanto o público suplicava por mais. — Você? … — Murmurou o reconhecendo, mas não sabia que ele lhe reconheceria, mesmo estando de máscara. Ainda tinha dúvidas, ele a ajudou e isso a deixou curiosa quem seria o homem que fazia Lúcio quase se prostrar o respeitando, ele não era como aquele excêntrico, se vestia elegantemente, calça social, camisa de linho de manga longa até os pulsos, era fácil para ela reconhecer, preto com listras de giz, relógio discreto, mas aparentemente caro, e uma gargantilha discreta que aparecia entre sua discreta a******a na camisa desabotoada, assim que ela seguiu para o camarim, ele a seguiu batendo na porta assim que todas as outras dançarinas saíram para se distribuir no grande palco, onde se exibiam e dançavam em busca de clientes. — O que você quer? — Perguntou Luz ao atender a porta. — Quantas vezes vou te ver? — Perguntou sorrindo gentilmente, enquanto ela ainda estava de máscara. — Eu… Você me reconhece? — Sei quem você é, Luz Alessandra. — Como? — Posso entrar? — Sim… — Concordou tirando a máscara.
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