Cap.7 pela segunda vez

1487 Words
Capítulo.7 — Não faça isso, sua louca! — Gritou a segurando pelas costas com os braços em volta de sua cintura. — Me deixa ir, me solta! — Se debate em seus braços, enquanto o mesmo quase a sufocava. — Pensa bem no que quer fazer… — Murmurava a puxando com mais força. — Que droga de mulher forte… Se acalma! — vocifera, mas ela fica exausta e desiste de lutar sucumbindo ao seus braços em lágrimas, ela ficou por alguns segundos assim até finalmente se erguer. — Ok… Já pensei, pode me soltar. — anuncia ficando imóvel com os braços cruzados e semblante aborrecido. — Depende… Você vai se matar? — pergunta próximo ao seu ouvido. — Não! Aqueles mau-caráter não vale minha vida, eu conseguirei superar. — Está bem, então olhe para mim. — Pediu quase lhe ordenando. — Ok… — Assim que se virou, ele apertou seu rosto próximo ao seu a encarando como se lhe analisasse, deslizou o dedo sobre seu rosto limpando a umidade. — O que está fazendo? — Perguntou confusa com ele apertando seu rosto de tal forma que comprimia seus lábios em um biquinho de peixe. — Eu que pergunto, o que está fazendo? Uma mulher excepcionalmente linda e tão desgraçada, deve ter acontecido algo bem frustrante para querer morrer, por acaso quebrou a unha? — Seu ar sério e irônico lhe deixou descrente ao mesmo tempo que desnorteada, agora que pode reparar no homem que a salvou. — Claro… Hoje eu tinha que ser uma piada, quem se mata por causa de uma unha? — Suspirou conformada, lhe ignorando — Ah! Obrigada! — Disse rispidamente, lhe dando as costas seguindo para a You&Me. — Linda e sem senso de humor. — suspira com um sorriso de canto. — Então ele já está na cidade. — comunicou Scooby após aquela tensão toda, ambos suspiraram aliviados, por um momento a vida de luz tinha passado pelos olhos dos rapazes. — Descubra o que ela veio fazer aqui. — Ordenou Leon ainda tenso.. — Que interessante, parece que automaticamente os destinos se unem assim nesse mesmo local, onde ela me salvou. — Percebi que vocês brigaram, foi por que começou a maltratar duramente sem motivos? — Perguntou Scooby repentinamente. — Não quero criar relação de afeto com ela, será apenas um objeto para manter tudo que conquistei seguro, não quero que os hathaway toquem em nada após terem tirado a vida de meu pai — Explicou Leon com frieza. — Isso parece tão errado, ela não precisa sofrer para alcançar seu objetivo. — Está comovido? — pergunta com ironia. — Só não gosto de ver moças bonitas chorar, além disso, seu objeto quase morreu antes de você. — Como sempre Levi chegou no momento exato, mesmo sem ter a mínima ideia, isso foi só uma confirmação de que fiz a escolha certa. — Ela está indo para a boate, será que voltará a dançar naquele lugar? — Não acredito, até onde sei ela estava ansiosa para sair dessa vida — mas por via das dúvidas eu vou até lá apenas me certificar — avisa Scooby insinuando que sairia do carro. — Não precisa ir, depois ligamos para o gerente e perguntaremos se ela voltou a dançar. Luz seguiu pela entrada de serviço em passos lentos pelo corredor vazio, em plena manhã esse local não era o mais movimentado, nada além de alguns homens que acaba madrugando em cima das mesas, enquanto a música alta toca, era o tipo de lugar que não fazia diferença se era dia ou noite, continuava escuro o que confundia muitos que estivessem desapercebidos do tempo. — A luz da minha vida está aqui! Uau está ainda mais incrível vestida decentemente. — Comentou Marconi em frente à porta de seu escritório. “O gordo miserável que arruína vidas” Pensou Luz aborrecida. Ao vê-lo, lhe subiu uma ira e vontade de atacá-lo e arrancar os poucos fios de cabelo que lhe restava em meio a cabeça brilhante calva. — Onde está esse tal contrato? — Perguntou sem delongas, evitando se aproximar dele quando percebeu seu olhar m*****o. — Está no meu escritório. — Se virou entrando na sala, mas parou ao perceber que ela não se movia. — você não vem? — Traga para mim, eu não quero entrar aí. — Ordenou sem se mover do local com receio. — Tem outra pessoa que quer fazer um acordo com você, ele tem uma proposta para você em relação ao contrato. — Quem? — perguntou confusa. — Você só saberá se entrar, querida Luz, é o mesmo que tem controle de todos os contratos das outras raparigas. — Mesmo receosa ela seguiu com ele curiosa para saber quem seria esse homem, assim que entrou avistou na cadeira um homem sentado de frente para a mesa de Marcone, de costas para ela. — Olá! Luz Alessandra. — Ouviu a voz que logo reconheceu. Ele estendeu a mão até a mesa e arrastou o papel para o seu lado a deixando ver, ela temeu se aproximar então manteve uma distância segura. — Sente-se. — Apontou para a poltrona do seu lado. — Não quero me sentar, quero apenas esse papel. — Tentou o pegar, mas ele segurou em seu braço firmemente, a encarando com sorriso malicioso. — Você é muito agressiva, não condiz com sua carinha de anjo. — resmunga segurando firme em seu braço a fazendo se curvar podendo se aproximar de seu rosto. — Não me toque! — Asseverou puxando seu braço agressivamente, ficando com um corte superficial devido a um dos anéis pontiagudos no dedo do homem. — Por ser agressiva pode acabar se machucando bem mais do que só com um corte superficial. — Avisou enquanto ela busca um lenço para limpar o ferimento. — Eu só quero ler o contrato. — balbucia ficando trêmula. Era evidente que o medo estava crescendo, se arrependia friamente de ter entrado na sala, ainda mais com o homem que tentou a sequestrar a pouco tempo. — Pode ler. — consente lhe entregando as folhas assinadas por ela. — Acredito que já tenha percebido que esse contrato dura 20 anos, não é? — Eu não me lembro de ter assinado isso. — anuncia confusa. — Mas assinou, agora que já viu, sente-se para negociamos, afinal acredito que você não quer mais a You&Me. — Não quero, eu já tenho outro trabalho. — Mesmo com esse novo trabalho não é possível que deixe a boate de lado. — diz se levantando e seguindo com ela até o sofá de couro na cor vermelha. — O que você quer de mim? — Você sabe muito bem. — A encarou lascivo deslizando sua mão pela sua coxa subindo discretamente seu vestido a fazendo prender a respiração com nojo de seu toque. Lúcio é um homem jovem ainda, mas suas roupas elegantes malvestidas o deixava com um aspecto relaxado, mesmo com um bom porte físico, parecia um daqueles homens que passava noites bebendo e esquecida de fazer a própria barba, cheio de anéis nos dedos, cabelo com corte militar, feição dura e olhar m*****o. Luz já sabia que não seria uma pessoa fácil de se lidar, é um conhecido integrante de uma organização mafiosa, e ele cuidava das boates de toda Alt city para um homem misterioso que ninguém conhecia. — Fique comigo apenas essa noite e eu cancelo o contrato. — Ela afastou a mão dele de seu corpo agressivamente e tentou se levantar. — Tenho nojo de homens como você, eu darei um jeito nem que tenha que ser judicialmente. Não assinei esse contrato e eu provarei que fui enganada. — Bradou tentando escapar, mas o mesmo a agarrou. — Existem provas. Você quer uma briga judicial? Não me conhece? Seria inútil para você, eu posso pegar tudo que eu quiser. — A puxou bruscamente jogando sobre o minúsculo sofá ficando por cima de seu corpo levando as mãos até seu pescoço disposto a estrangular. — É só uma noite, prometo que será uma f**a inesquecível — Sussurrou apertando seu pescoço agressivamente, enquanto ela tenta o empurrar, conseguindo dar-lhe uma joelhada na barriga, mas quando tentou correr ele a pegou por trás e jogou no sofá novamente. Marconi já estava do lado de fora esperando todo o serviço sem feito sem nenhuma misericórdia quando avistou alguém. — Quem é o senhor? — Perguntou Marcone ao homem alto com olhar analítico. — Lúcio está aí, eu quero falar com ele agora. — ordena friamente analisado marconi que se mostrava arrogante. — Ele agora está ocupado! — Estou ouvindo. — Se referiu aos gritos de socorro. — Vá embora e volte amanhã. — O impediu de abrir a porta, mas foi empurrado facilmente no chão. — Saia da minha frente, seu gordo ridículo. — Bradou perdendo a paciência. Marcone nem teve coragem de reagir quando viu o homem lhe mostrar a arma na cintura.
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