Já estava escurecendo quando chegou em casa, a luz da varanda estava acesa. Ele pegou a pasta e entrou. Elena dormia no sofá, parecia calma e tranquila. Ele tira o tênis e os coloca ao lado da porta, caminha até o sofá e coloca a pasta sobre a mesa de centro. Andrey se abaixa e fica na altura de Elena, o cabelo dela caia com gentileza ao lado dos olhos, estava linda. — Elena, acorde. – chamou baixinho empurrando de leve o braço dela. Ela resmunga, abre os olhos e encara seu rosto a centímetros do seu. — A que horas você chegou? – perguntou sem se mover. — Acabei de chegar – ele se levanta e se senta no sofá. Ela se ajeita e passa a mão no cabelo – pensei que você não viria mais. — Como não poderia vir? Você é a única pessoa que está me ajudando com isso, com quem mais poderia contar?