Sua cabeça estava zonza, Elena sentia como se tivesse sido atingida na cabeça por uma pedra muito grande. Seu ombro estava doendo e sentia partes do corpo dolorido. Ela abriu os olhos lentamente e demorou a se adaptar a luz forte do quarto. Não estava em sua cama, estava no hospital. Ela esfregou os olhos na tentativa de entender o que estava acontecendo. Ao seu lado, Tom mexia no celular, parecia cansado. — Tom – ela o chamou. — Olha só quem decidiu acordar – ele enfiou o celular no bolso e se inclinou em sua direção. — O que aconteceu? – ela piscou duro. — Não se lembra? Sua casa foi invadida, o homem te deu um tiro no ombro e Andrey te salvou. Ele estava muito preocupado com você, ficou até acabar a cirurgia. — Que cirurgia? — Para retirar a bala do seu ombro. O projétil quase pe