Mais uma vez Amora acordou. Sonolenta, os cabelos bagunçados. Ele ofereceu água, mas ela não pegou. Se sentou e olhou para a janela do carro, estava fechada, mas ela pôde visualizar vasta plantação de algodão, tão comum no Texas se estender até onde a vista alcançava. Ela não sabia que horas eram, mas o sol estava quente como o sol do meio-dia, o sol lançava seus raios dourados sobre as fileiras impecáveis de plantas de algodão, fazendo com que parecessem reluzentes, calma, tranquila, tão diferente de sua vida. Era feliz no convento e não sabia. – Pode parar por um momento? __ Está enjoada? O calmante podia causar esse efeito. — Estou. – mas era mentira. Só se sentiu sufocada, quando ele parou o carro e destravou o alarme. Amora desceu e correu, se sentiu livre, poderia correr