Ele demorou alguns minutos para encontrar um antitérmico, precisou ligar para Levi, foi ele que organizou uma espécie de farmácia para Amora. Na volta, a fez beber o antitérmico. —Sente alguma dor? — Não. Não olhava para ele, a mágoa tinha aumentado. — Posso entrar com você, Amora? Ela balançou a cabeça que não. Ela ficou ali dentro de olhos fechados, e ele esperou. — Achei que podia confiar em você, juro que achei. — Pode, Amora, pode. – Não tenho mais certeza. Ele não soube como se explicar. Dez minutos depois, a febre tinha passado, ela se levantou e pegou a toalha — Eu levo você. – Vou andando. Estou bem. – Amora. — O medo estava indo embora, mas você trouxe de volta. E aumentou a mágoa. É como se você tivesse quebrado o meu coração. Prometeu uma coisa e entregou outra