Amora estava na lavanderia, lavando roupas. Quando chegou, quem lavava era Ricardo, mas logo Amora pegou o jeito da máquina de lavar. No orfanato não tinham lavadora de roupas, cada interna lavava as suas roupas depois de cada banho,porque as peças eram poucas. A vida era tão diferente no orfanato, tão mais fria. Agora, não sentia nenhuma falta das paredes do orfanato, nem do seu quarto ou da sua cama. Dobrou algumas peças que já sairam secas e depois pegou mais roupas para colocar para lavar. Quando seu olhar se fixou na camisa de Ricardo. Segurou a camisa e trouxe-a perto do rosto, inalando o aroma dele, era bom, masculino e ela adorava. Quase gemeu. Enquanto cheirava a camisa, Amora não pôde deixar de se impressionar com o tamanho daquela peça masculina. Ela sorriu quando