Ele tinha esvaziado a piscina para recolocar os azulejos soltos, ela gostaria de passar um tempo, mas as coisas estavam saindo do controle. Ricardo se sentou ao lado dela, fechou os olhos quando ganhou um beijo no rosto, ele passou os braços pela cintura dela. – Não pode beijar o rosto de mais ninguém. — Beijo no rosto, posso beijar um amigo ou amiga assim. Acho que Levi é um amigo. — Pode ser um amigo, mas nada de beijos assim. — Por que? – Amora perguntou. Ciúmes, era isso, sentia um ciúmes dolorido. — Nada de beijos, Amora. Ricardo se levantou. Precisava que ele dissesse a verdade, mas percebeu que ele sempre fugia, aprendia a conhecê-lo, e soube que não seria fácil entender os sentimentos dele, pois eram conturbados. Ele era fechado, tinha um lado ríspido, mas cuidou dela.