Ruan III

1094 Words
Algumas horas depois ~ Ruan: ai DG, tu tem certeza que vai querer ir nesse negócio ai mermo? DG: pô Ruan, queria ver se fosse contigo, minha filha vai casar mano, e nem ligou pra e contar, aliás ela não liga a bastante tempo né. Ruan: tu sabe que aquele padrasto dela fez a mente da familia toda né, tu ta ligado que ela sempre gostou de vim no morro. DG: tô ligado Ruan, tô ligado, mas nós temos que ir lá mermo, e acabar com a graça dele pode pá. Ruan: então bora DG, bora pra essa festa de riquinho. Já estavamos vestidos, e o DG todo incomodado com a gravata no pescoço. DG: ai mãe, esse bagulho é assim mermo ? Rosa: é assim mesmo Douglas, e para de ficar mexendo, quanto mais tu mexe, mais apertado vai ficar. DG: onde eu tava com a minha cabeça tio. - ele virou mais uma dose de whisky, e andava de um lado pro outro. Ruan: ainda dá tempo de desistir. DG: não quero desistir não Ruan, só não deveria estar vestido assim , deveríamos ir com nossas roupas, sem pagar de mauricinho pros outros. Ruan: k k k k se a gente for com a nossa roupa, tu tá ligado que não entramos nem como garçom né ? - nós dois rimos, e minha vó estava só olhando com um sorriso de lado. DG: tu tem certeza que não quer ir mesmo mãe? eu to ligado que tu tem essas roupas chiques. Rosa: não meu filho, não fui convidada, e não quero ir onde eu não sou bem vinda. - pô mano, na hora que ela falou aquilo, meu coração apertou, minha vó é a mulher mais importante da minha vida rapaz, e ver ela passando desprezo pelos outros é f**a. Atravessei a sala, e parei do lado dela, eu estou me sentindo lindão com essa roupa, abracei ela meio de lado, e sussurrei. Ruan: quer saber de uma coisa vó, um dia eu vou achar uma mulher pra mim, e vou dar a maior festa de casamento que tu já viu, do jeito que a senhora quiser. Rosa: a festa tem que ser ao gosto da noiva Ruan, não de mim. Ruan: a noiva tem que entender que tu é a mulher mais importante pra mim, se não, ela não ia nem ser noiva. - ela sorriu pra mim, e o DG também. DG: então agora tá na hora Ruan, bora lá. - ele deu um beijo na testa da vó, colocou a arma dentro do paletó, e abriu a porta. Ruan: qual carro tu quer que pega DG ? DG: o que tu acha ? o Porsche ou a HRV ? Ruan: depende o quanto tu quer chamar atenção. DG: ah eu quero muita atenção Ruan. Ruan: então vamos de porsche. - eu sai pra garagem, peguei a porsche, e fomos em direção a casa da Mirela. - tu tinha mesmo que chamar ela pra ir né? DG: vocês deveriam se resolver logo, o que aconteceu já passou fi. Ruan: mas foi ela que mudou de repente DG, ela que foi embora sem me falar nada. DG: pô ás vezes ela estava insegura com tudo que tava acontecendo Ruan. Ruan: isso já faz 8 meses DG, mais pode pá eu sei que precisamos conversar um dia, e quando ela estiver pronta pra falar, eu vou tá aqui pra ouvir. - ele deu de ombros e eu parei o carro na frente da casa dela, assim que apertei a buzina, a mãe dela saiu pra fora. Madalena: Ruan... DG... - ela cumprimentou, e continuou com cara de poucos amigos. Ruan: dona Madalena como vai? Madalena: vou bem Ruan, espero que traga Mirela pra casa do mesmo jeito que ela está indo. Ruan: pode ficar tranquila dona Madalena, não tenho a intenção de magoar sua filha... de novo. - a última parte falei baixinho só pra mim ouvir, quando ela ia abrir a boca pra falar algo, a Mirela apareceu, e mano a menina estava lindona. Ela tá usando um vestido preto de alcinha, e um decote no meio dos p****s, o vestido é meio apertado, mais não muito, e tem um r***o da coxa até o pé, o sonho dela sempre foi sair do morro, estudar fora e essas paradas ai, ela nunca gostou de morar aqui, mais as condições da família dela não são muito boas, o pai dela foi embora de casa quando ela ainda era pequena, e a dona Madalena se sacrificou muito pra criar a Mirela, ela estudava fora do morro e tudo, mas quando ia começar a faculdade dona Madalena ficou doente e não conseguiu mais trabalhar, então Mirela teve que sustentar a casa com o dinheiro que ganhava, e nunca conseguiu pagar a faculdade dela, eu até tentei pagar , mais ai aconteceu tudo aquilo, e ela meio que desistiu dos sonhos dela. Mirela: ai Ruan... ei ... - balancei a cabeça afastando esses pensamentos, com a voz dela me chamando. Ruan: que foi mano ? Mirela: tô perguntando se tá bom a roupa assim. DG: tá ótimo Mirela, agora bora, antes que a gente perde a festa. - ela deu a volta no carro, até o lado do DG, que estava com a porta aberta pra ela entrar. Mirela: não me espera acordada hein mãe. Madalena: juízo Mirela. - vi pelo retrovisor ela sorrindo, assim que viu que eu estava olhando pra ela, abaixou a cabeça. Ruan: então vamos né. Desci o morro devagar, e saímos pro asfalto, dirigi por uns 40 minutos até esse salão de festa chique que a Stephanie marcou nas postagens dela, havia muita gente, vários carros chiques, que estavam parando na porta, e um cara estava estacionando. Ruan: e se a gente estacionar e for andando? DG: pode ser Ruan. Mirela: não, para lá na frente, e entrega a chave para o rapaz Ruan, pra quê fazer tudo ao contrário? Ruan: oxi, tá bom Mirela, eu achei que seria mais fácil pô. Mirela: ah claro, você sempre espera ser tudo mais fácil. - parei o carro na frente do salão, e assim que descemos demos de cara um homem mais velho, parecia ter uns 38 anos, e uma garota muito linda ao seu lado, prestei mais atenção na garota do que nele pra falar a verdade, ela parecia com medo, quando percebi a cara feia dela, tive a certeza que aquele ali era o Coronel do exército que tenta me me pegar a anos, mais nunca me viu na vida.
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