LIAM NARRANDO
Ficar a frente do morro sempre é algo incrível, meus pais tiveram que viajar para a Jamaica, e eu como sempre fiquei a frente do morro, e o pior não é isso, é que eu estou a frente disso aqui e meus pais viajaram e estavam brigados por causa das mina que veio com ele da Turquia, meu avô me contou que eles tiveram que comprar elas, e isso ainda é confuso, mas eu não quero saber muito dos detalhes, até porque não me interessa quem são ou quem deixa de ser, apenas me interessa ficar a frente do morro, e é isso que eu vou fazer focar aqui, falta dias para fazer meus 18 anos, e é ótimo, porque já aprendi tudo que tinha para aprender, e agora só tenho a melhorar. No dia seguinte que meus pais saíram do morro, os filhos da p**a dos PM resolveram invadir essa p***a, e eu fui trocar tiro com eles, mas infelizmente eu acabei sendo atingido, e isso porque fui defender o meu irmão. Não sei que diabos ele foi fazer no meio do fogo cruzado, até porque a mamãe disse que não quer ele nesse meio ainda, e isso é fato ele é muito novo ainda, comparado ao que eu e a Nayla fizemos, muito mais novo, enfim, não quero está relembrando isso. Então acabei sendo socorrido, meus padrinhos ficaram loucos, e eu pedi para não contarem nada a meus pais, e eles não contaram, mas foi algo que deu pra resolver em pouco tempo, meu problema é que eu já tô sabendo por alto que tenho que casar com uma mina que eu nunca vi na minha vida, e também tenho que ser treinado para assumir a máfia, o pior é que se eu soubesse pela mamãe ou pelo meu pai era mais fácil, mas acabei ouvindo, e sei que eles vão falar uma hora ou outra. Então tudo foi se passando e eu fui me recuperando, mas minha mãe chegou no mesmo dia que eu iria acabar tendo alta e eu estava muito bem sendo atendido pela gostosa da Briana. Minha mãe surtou, e depois de acalma-la foi que conseguimos sair dali, meu pai pediu para o médico vir me avaliar, mas quando ele veio, o cara deu em cima da minha mãe na cara de p*u, e eu fiquei louco com meu pai, e acabamos batendo nele, mas como eu sou sanguinário eu não vou deixar isso assim, e sei também que meu pai também não. Então seguimos para casa, quando chegamos havia várias pessoas ali, até um cara que nunca vi na vida, mas meu pai nós apresentou, disse que ele é o meu treinador, e que eu vou ser treinado por ele, e então depois fomos para o escritório e meus pais e meu avô falaram a respeito do casamento, que eu fingia ignorar, e eu tenho 3 anos para me casar com ela, será quando eu for assumir a máfia, e isso me deixa puto de ódio, então eu sair de casa e fui andando a pé pelas ruas do morro, quando esfriei a minha cabeça, eu voltei e subi para o quarto, eu achei que minha mãe estava no quarto dela, mas ouvir vozes e abrir aporta do quarto das Turcas, e nesse momento eu conseguir ver o rosto mais lindo, e perfeito que eu nunca havia visto em toda a porcaria da minha vida. É um rosto delicado, angelical, tão lindo quanto os olhos dela, isso me deixou completamente desnorteado, então acabei falando demais e minha mãe rapidamente veio me repreender. Então quando saímos dali eu percebi que essa garota se esconde atrás dessas roupas horrendas.
Nayla: Irmão? - ela bate na porta me tirando dos pensamentos.
Liam: Oi, Nayla. - digo e ela entra, fechando a porta, ela vem na minha direção e senta a meu lado na cama.
Nayla: Estou chateada com tudo que está acontecendo com você meu irmão, precisamos tomar as rédeas da situação. - ela diz me olhando.
Liam: Não sei nem o que pensar, você me tirou de uns pensamentos que acho que agora eu vi um anjo na terra, e eu quero pra mim. - digo sorrindo.
Nayla: De quem é que você tá falando? Se apaixonou por alguma p**a? Você tá louco? - ela começa a fazer perguntas e me da uns tapas.
Liam: Ai Nayla, para com essa p***a, não me apaixonei por nenhuma p**a p***a. - digo sorrindo, e o rosto dela volta a minha mente. - Aquela turca que vive com o rosto tampado, a Aysha, ela é muito linda, p**a que pariu. - digo em voz alta e ela me olha parando os tapas.
Nayla: Como você viu o rosto dela? Como assim? - ela pergunta boquiaberta, e acabo sorrindo, mas ela fica do meu lado ali, e sei que ela não vai sair até que eu conte.
Liam: Eu estava procurando a mamãe, e ela estava no quarto dela, ai eu abrir a porta de vez e acabei vendo o rosto dela, c*****o se eu nunca vi uma mina tão perfeita na minha vida, eu vi hoje. — digo sorrindo.
Nayla: Então você se apaixonou é isso mesmo? — ela pergunta me olhando, e dou risada.
Liam: O que eu sinto, não é da sua conta minha irmã, agora vá para seu quarto, que quero dormir. — falo sério e ela me belisca. — Aí, tá maluca? — pergunto passando a mão onde ela beliscou.
Nayla: Não me manda ficar quieta. — diz fazendo um bico enorme.
Liam: Ih, qual foi mina. — falo e ela rir. — Boa noite irmã. — digo e ela se levanta, a mesma vai saindo mais antes de sair ela fica na porta me olhando.
Nayla: Você sabe que isso será impossível né? Então não cria esperanças, ou tente algo, ela não merece. — fala saindo, a mesma bate a porta e eu fico pensativo. Ela tem razão, eu não posso machucar essa menina, tudo que sei é que as marcas da sua infância são grandes e muito dolorosa, isso seria o cúmulo eu fazer tais coisas banais dessa forma.
Então fiquei com os pensamentos aflorados, até que acabei dormindo. Os dias foram se passando e eu não tinha mais visto ela andando dentro de casa, então eu estava começando a achar que de fato a vergonha dela é tão grande que ela prefere se isolar do mundo, ela prefere ficar longe de tudo, então estava andando pelo morro, quando a Ritinha apareceu ali, e me agarrou, essa vagabunda acha que pode alguma coisa, mais eu já deixei claro que com ela é só transa, e que ela pare de achar que eu sou dela, porque eu já falei que não sou, e se chegar o ponto dela, tentar algo eu vou meter a porrada nela, ou até mesmo uma bala no meio da testa, pra ela parar de achar que pode tudo.
Ritinha: Gatinho, que saudades. — ela fala beijando meu pescoço.
Liam: Mais que c*****o, eu já te falei para não querer me beijar c*****o. — digo nervoso.
Ritinha: Quanto agressividade, eu adoro essa sua agressividade, você sabe onde é que pode tirar ela né? — diz sorrindo, e a minha irmã vai passando com a Aysha e a Dalila, meus olhos vai de encontro com os da Aysha e ela acaba rapidamente virando o rosto.
Liam: Circulando p***a. — falo e vou me afastando, mas ela puxa meu braço.
Ritinha: Gatinho, vem vamos t*****r, eu tô com saudades. — ela fala e nesse momento minha irmã já estava se aproximando, quando se aproximou e puxou ela pelo cabelo.
Nayla: Tá ciscando no galinheiro errado essa hora, vagabunda? — ela diz enquanto puxa os cabelos dela, e a mesma geme.
Ritinha: Me solta, está me machucando. — ela tenta se soltar, mas a Nayla é perigosa quando pega alguém na traição.
Nayla: Vagabunda, eu só não vou te matar aqui, porque eu tenho o que fazer. — ela fala dando gargalhada, e a Ritinha começa a tremer.
Liam: Solta ela Nayla! — digo e ela me olha com raiva.
Nayla: Está defendendo Liam? — ela pergunta séria.
Liam: Deixa de paranoia, deixa essa p***a ai, e vamos lá, que eu quero trocar uma ideia contigo. — digo e ela solta ela. — Circulando Ritinha, tu sabe a fama da minha mãe, não queira que a Nayla fique igual a ela. — digo e ela sai correndo, e a minha irmã acaba rindo, ela vai até as meninas e a Dalila ficou rindo da situação.
Nayla: Fala Liam o que é que tu quer. — ela fala olhando me olhando, e meus olhos param na Aysha.
Liam: Queria falar com a Aysha um pouco. — digo e ela não consegue me olhar.
Dalila: Ou Liam, a Aysha é muito tímida, é difícil fazer ela falar. — ela diz e minha irmã se aproxima da mesma e toca no ombro dela, a mesma fala algo que não consigo ouvir, mas eu quero conhecer essa mina melhor, ela me intriga, e esconde uma beleza extraordinária que me deixa louco só de fechar os olhos e ver os olhos dela em minha mente.
Nayla: Bom, meu querido irmão, hoje é seu dia de sorte, a Aysha aceita conversar com você, com tanto que seja em nossa presença. — ela diz e olho sério para ela que sabe que isso não vai rolar.
Liam: Desde de quando eu permito que você participe dos meus assuntos? — pergunto bolado, ela n**a com a cabeça. — Foi o que pensei, agora se me dão licença, venha comigo senhorita. — digo sério e ela vem andando me seguindo, vamos caminhando e as meninas com uma distância boa.
Comecei a conversar com ela, afinal eu quero conhece-la mais, quero entender mais dela, quero entender mais um pouco sobre ela, e eu fui tentando puxar, mas ela é muito tímida como a Dalila falou, é complicado ela falar, mas aos poucos eu arranco um pouco sobre ela, eu fui puxando aos poucos, e fui descobrindo algumas coisas, o que já era um começo, eu também contei um pouco sobre mim, ela também precisa me conhecer, o que me quebra é que eu sou um desgraçado que não tem pena de ninguém, mas não sei, a vida dessa menina está me prendendo, e eu estou ficando maluco.