capítulo 14

1019 Words
Rosa narrando Rosa: Quem você pensa que é pra falar da forma que você falou com a minha filha ? - me virei pra ele. JP: Acho que ainda sou o pai dela , ou não ? - dei um t**a na cara dele sem pensar duas vezes. Por um instante eu pensei que ele partiria pra cima de mim, mas ele respirou três vezes, e antes de abrir a boca eu falei novamente. Rosa: Acho que você nao percebeu a gravidade do negócio , o cara estava batendo na sua filha, torturando o psicológico dela a tempos e nos dois não percebemos, e de vez ajudar a menina , você quer por ela em mais um risco. JP: Risco de que ? só falei pra ela me levar na casa do cara , não falei pra ela entrar e nem nada. Rosa: Falei pra sairmos desse lugar pra minha filha não ter que passar por essas situações . JP: mas tá passando assim mesmo, e naquela porr daquele lugar eu não posso fazer nada Rosa: pode pelo menos ser pai ? - Eu chorava. - Ela precisa do seu amor agora não dá sua ignorância, ela precisa ser protegida. JP: Quem precisa é meu filho que agora estar naquele hospital com risco de vida porque nossa filha não soube escolher um homem que preste. - Eu rir Rosa: Pelo visto é de família , por que eu também não soube escolher um - dei as costas pra ele pra sair dali. JP: Tá querendo dizer oque com isso ? Rosa: Que seu filho foi mais pai do que você tentando proteger a irmã dele - Eu olhei pra cara dele - E olha, não foi tentando m***r ninguém. Da li eu sair, inconformada com o JP que eu tinha visto, era o mesmo JP de 20 anos atrás sabe ? mas com mais cede, como se ele estivesse esperando o momento pra volta pra tudo isso, não reconheci meu marido, e sei que ele precisa de mim, com certeza estar com medo, eu o conheço , conheço o seu olhar, ele estar com medo de falhar como pai, e não percebe que já está falhando, não vou abandona-lo , mas no momento quem precisa de mim é minha filha, que com certeza passou por situações horríveis e eu não consegui ver , não notei o olhar dela, me sinto uma péssima mãe , e agora não sei se sou capaz de criar outro filho, as vezes situações que acontecem com um, respinga em todos, abala todos, todos abalados psicologicamente e não percebem, que um precisa do outro, é muito triste. JP narrando Quando a Rosa saiu dali, eu chutei o balde, comecei a socar as paredes , chutar cadeira. Neguin: Calma aí malucao, nos é irmão, e estamos aí pra se ajudar As palavras do neguin ecoaram nos meus ouvidos, e eu me sentei no chão , coloquei as mãos sobre minha cabeça e percebi oque a Rosa quis dizer. JP: Igual eles né mano ? ele Só queria cuidar da irmã dele, coisa que eu não fiz. Neguin: não se culpe mano, não tinha como vocês saberem se ela não falasse,você sabe como é moramos anos aqui , e já vivenciamos isso diversas vezes. JP: Mas é minha filha Neguin, nunca encostei um dedo nela. - Eu ja queria chorar. Neguin: Irmão , teu lugar sempre esteve reservado aqui- neguin se abaixou ao meu lado - Pega - estendeu uma pistola pra mim. Eu o olhei , olhei pra pistola ... Neguin: Nos vamos fazer justiça pelos dois, nossa justiça mano, abraça ? - Eu não pensei duas vezes e peguei. - Esse é meu garoto, que dizer, coroa né. JP: Só pelos meus filhos mano, depois tô fora dessa parada de arma . Neguin: Tu que manda, como sempre. JP: Como vamos sabe do cara sem a Laura ? Neguin: Pega aquela namorada do Enzo, ela deve tá ligada em alguma coisa. JP: Tá ligado, vou lá pro hospital agora mesmo. Cumprimentei o neguin e meti o pé dali, no meu carro eu voei pro hospital , passei pela recepção , e depois entrei pra ver o Enzo , só pelo vidro , pois ele estava no CTI , Larissa estava lá consolando a Ingrid , cheguei próximo, abracei a Ingrid, dei um beijo em sua testa. Ingrid: nosso menino vai ficar bem , não vai JP? JP: Claro que vai, muleke é forte esqueceu ? - Olhei pra Larissa e assim que ela me olhou fiz sinal pra ela ir pro corredor. - Já volto Ingrid. Sai pro mesmo e ela estava na porta, encostada com os pés na parede. JP: Fala tudo oque você sabe.. Larissa: Olha nunca gostei desse cara mesmo, descobrimos que ele agrediu sua filha no aniversário do Enzo , que ele levou a mulher pra casa e voltou pra buscar ela, o MK falou que ele jogou ela dentro do carro a força , e no dia seguinte perguntamos a ela , ela confirmou e disse que teve outras vezes. JP: E oque Enzo tem a ver ? - Ela riu de deboche. Larissa: Sogrão, o Enzo é apaixonado na irmã dele, quando ele soube ele se sentiu culpado por ter apresentado o cara a ela, ele disse que ia só da um aviso, me deixou em casa e foi pra lá. JP: sabe onde ele mora ? Larissa: Sei JP: Vai me levar até lá. Larissa: Posso te mostrar onde é, mas não vou me envolver , esse cara é metido com milícia, e eu já tenho problema demais. JP: Enzo também estava nessa ? - Ela se calou. - Obrigado por confirma. Entrei novamente na sala , fiquei ao lado da Ingrid olhando nosso menino lá, fiquei cerca de 1 hora até resolver agitar as coisas, mas primeiro eu resolvi procurar a Laura e me desculpar com minha filha, realmente não fui correto , eu no mínimo tinha que ter acolhido ela ao invés de culpa- lá, tenho certeza que ela já tinha se culpado demais por isso.
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