capítulo 13

1023 Words
Laura narrando Chegamos na casa do Pedro eu ainda estava sem acreditar que o Enzo tinha levado um tiro , sentei no sofá e o Pedro trouxe um copo de água pra mim. Pedro: Toma n**a, vai ficar tudo bem tá ? - Eu olhei para ele e senti um conforto em seu olhar. Peguei o copo com água e bebi, eu não estava conseguindo raciocinar, eu não chorava , nem falava, nao tinha nenhuma reação, o Max ficou do meu lado todo o momento , fazendo carinho na minha cabeça, até meu telefone tocar, era meu pai. ligação - Oi pai - minha voz era fraca. - Filha , deixa eu falar com o Pedro - Tá ok - passei o telefone pro Pedro. Pedro narrando - Fala comigo - Tô no morro Mano, vem com a Laura pra boca agora - É necessário ? Ela tá em choque ainda. - É necessário sim Mano, pra agora. - Jae Fim da ligação . Pedro: Laura, seu pai tá pedindo pra gente colar lá na boca , vamos ? - ela apenas assentiu com a cabeça e levantou. Seguimos pra boca e quando eu cheguei lá estava todos, o dono, e os de frente do morro juntamente com o JP que não expressou nenhuma reação ao ver a Laura. JP: Senta ai - Ele empurrou uma cadeira para perto dela com ignorância. Pedro: Qual é a do desenrolado. - Laura não falava absolutamente nada. JP: Coe, geral rala, deixa só a gente aqui. - e assim todos fizeram. neguin: Fala com o tio Laura, porque esse maluco deu um tiro no seu irmão ? Pedro: É mesmo necessário perguntar isso á ela agora ? JP: Irmão, pela consideração que eu tenho por você , não se mete - ele estava realmente nervoso. Pedro: Vou ficar da li , pra eu não me estressar. preferi me afastar e deixar eles conversaram com ela .... Laura narrando JP: Fala Laura - Meu pai já estava nervoso. Laura: Pai, o Enzo só quis me proteger , eu contei pra ele que o Marcos me agrediu, me perdoa - Abaixei a cabeça. JP: Porr Laura, tanto que eu te falei Não foi ? Eu criei filha pra apanha de vagabundo ?- Eu chorava e ele gritava. neguin: Porque ele te agrediu Laura? Laura: descobriu que eu fiquei com outra pessoa, pai me perdoa eu não sabia que ele era assim , ele ficou obcecado, falou que eu era só dele . JP: Vamos m***r esse fdp Neguin. Neguin: Calma irmão , a gente nem puxou o fundamento dele ainda. Laura: Pai... JP: Não quero saber Laura, porr, porque diabos deixou chegar nesse ponto ? tanto que eu falei . Pedro: Calma ai JP, a mina tem culpa não po - ele se aproximou pra me defender JP: culpa tem eu né ? que fiquei me preocupando com minha mulher e meu filho que vai nascer e esqueci desses delinquentes que só me dão trabalho. Eu chorava muito, nunca vi meu pai falar da forma que estava falando comigo, ele estava transformado , e eu entendia, mas eu sempre fui a princesa dele , não consigo aceitar ele falando comigo como se fosse com qualquer outra. Laura: Pai me perdoa - eu chorava JP: Eae neguin qual vai ser ? - Ele não olhou na minha cara. Pedro: Bora vaza daqui Laura - ele me levantou aos poucos. JP: Tá pensando que vai aonde ? Pedro: Vou levar ela pra casa JP: Quem foi que te deu autorização ? - Pedro ignorou e continuou andando comigo , até meu pai virar ele. Pedro: Qual foi da tua JP - ele empurrou meu pai. Jp: Eu que te pergunto muleke - ele empurrou o Pedro também. neguin: oh oh oh , tão maluco porr - neguin entrou no meio - ninguém vai brigar nessa porr aqui não. Laura: Pai deixa eu ir , já falei oque tinha pra falar JP: vai me levar na casa desse cara ainda. Pedro: você tá maluco mano ? vai bota a garota em risco JP:em risco tá meu filho baleado no hospital por culpa dela. Não sei em que momento não percebemos que minha mãe tinha chego por ali, a respiração dela era ofegante e os olhos já estavam cheios, não sei oque foi que minha mãe escutou , e como interpretou , mais de uma coisa eu sei , a situação acaba de piorar. Rosa: como é que é João Pedro ? Neguin: Isso aqui tá virando casos de família né possível. JP: Oque você pensa que está fazendo aqui - Ele virou assustado pra minha mãe. Rosa: Vim saber como você estava , saber oque seria feito , mas pelo visto você está bem , bem de mais pra abalar mais o psicológico da minha filha. JP: Não tô abalando porr nenhuma não, ela só tem que fazer o favor de me ajudar a limpa a cagada que ela fez. Rosa: Oque ela fez seu fdp, se apaixonou ? confiou em uma pessoa que nos também confiamos ou você se esqueceu que ele cansou de entrar na nossa casa ? Laura: Mae não precisa brigar, eu quero ajudar meu irmão. Rosa: como ? voce por acaso é médica ? - Ela me olhou - porque a única coisa que pode ajudar seu irmão agora é um médico, não uma matança. JP: Aí vai ficar por isso mesmo ? o cara vai sair ileso nessa ? não é do meu gosto. Rosa: tô me fudendo pro teu gosto, só quero meus filhos bem. Rosa vai pra casa. Pedro: Ela vai lá pra casa dona Rosa. - Minha mãe assentiu com a cabeça. Rosa: Tá - Minha mãe passou as mãos sobre meu rosto - Fica bem filha ,você não tem culpa de nada. Laura: Te amo mãe, me perdoa , eu realmente... Rosa: me poupe tá , eu sei que você nao tinha noção , ninguém tem noção quando entra em um relacionamento ABUSIVO - deu ênfase. Ela beijou minha testa e eu saí dali com o Pedro, fomos pra casa dele.
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