— Foi uma pena Sol não ter podido ler nosso futuro. — Ana Paula murmurou.
Luísa lançou um olhar irônico na direção de Marina.
— Se não fosse por um certo alguém que sugou toda a energia de Sol... — Luísa fez uma careta, deixando claro quem era esse "certo alguém."
Marina observou Luísa com um meio sorriso.
— Pelo menos ela não nos cobrou por isso. — Marina acrescentou em sua defesa.
— Ah sim, porque a Isa ficaria empobrecida se pagasse os 20 reais que Sol cobra. — Luísa retrucou com um tom sarcástico.
Ela tinha um ponto, e Marina não pôde deixar de rir.
— Sol... os pais dela realmente acertaram no nome, né? Parece que previram o futuro. — Ana Paula comentou, tentando descontrair o clima.
— Na verdade, o nome dela é Solange. Um nome de advogada. Ela mesma que adaptou para Sol, a vidente. — Luísa explicou.
Ana Paula assentiu, parecendo surpresa.
Após a sessão com Sol, as meninas decidiram encerrar a noite. Isa parecia um pouco abalada e pediu ao noivo, Felipe, que fosse buscá-la. As outras meninas dividiram dois Ubers, e em pouco tempo, Marina estava em casa. Já passava das duas da manhã quando finalmente se deitou para dormir. Mas o sono não veio. As palavras de Sol ecoavam na mente de Marina, como um eco constante.
Marina sempre acreditara no amor, mesmo que sua história amorosa fosse repleta de desilusões. No entanto, não tinha mais muita fé de que o amor estava reservado para ela. Desde os 13 anos, sua vida amorosa tinha sido tão instável quanto seu histórico profissional. Marina nunca manteve um emprego por mais de quatro meses. Aos poucos, cada homem que cruzou seu caminho tirou um pedaço de sua esperança. Marina costumava ser uma garotinha que acreditava em príncipes e amor verdadeiro, até que a realidade a atingiu de maneira cruel. As pessoas poderiam dizer que, aos 23 anos, ela era jovem, mas ter 23 anos e 14 ex-namorados era um sinal alarmante.
Marina havia desistido de procurar o amor, ou pelo menos ela pensava assim. Até Sol fazer a maior previsão de sua vida. O amor de sua vida estava próximo, e Marina sentia a ansiedade crescendo dentro dela. Era como se todas as decepções passadas, todos os relacionamentos fracassados, tivessem uma razão de ser.
Marina, de repente, sentiu-se com 13 anos novamente, quando o amor era um sopro de felicidade e não um pesadelo. Deixou-se levar por essas lembranças enquanto se recostava na cama. Pouco antes das 9 da manhã, Marina já estava de pé. O quiosque onde trabalhava abria às 10 da manhã, e ela precisava estar pronta até as 9:40, quando sua vizinha e colega de trabalho, Leilane, passaria para dar uma carona. Marina seguiu sua rotina matinal, preparando-se para o trabalho, cuidando das plantas e alimentando Demi, sua gata. Mas algo estava diferente. Ela percebeu quando se olhou no espelho. Ela continuava a mesma: pele amendoada, cabelos cacheados e volumosos, os gigantes olhos cor de mel. O que estava diferente era o sorriso no seu rosto.
Marina sabia que aquele sorriso tinha um motivo, mesmo que se sentisse tola por isso. A causa era o maldito convite de casamento de Isa, pendurado na geladeira. Marina sorriu sempre que passou por ele naquela manhã.
— Que bobagem, Marina. — Ela pensou consigo mesma. — Você nem vai aproveitar o casamento direito.
Isabella estava prestes a se casar com um multimilionário, o que a tornaria uma multimilionária no papel. Mas Isa vinha da mesma cidade do interior que Marina, onde a família e os amigos eram altamente valorizados, e ela amava todo aquele calor humano. Por essa razão, decidiu que o dia mais especial de sua vida deveria estar repleto desse calor. Na verdade, não seria apenas um dia, mas uma semana inteira de celebrações. Isa reuniu todas as pessoas que desejava ao seu lado e deu a cada um deles uma semana no resort cinco estrelas onde o casamento seria realizado. O casamento aconteceria no sábado, mas um pequeno grupo permaneceria no resort até o próximo domingo, aproveitando a primeira semana de lua de mel de Isa, todos juntos, exatamente como ela queria.
Marina, é claro, foi convidada, assim como suas amigas. No entanto, Marina não poderia ir, já que precisava trabalhar. Ela tentou pedir uma semana de folga, o que teria funcionado com a faculdade, já que na sexta-feira ela faria sua última prova do semestre. No entanto, seu pedido foi prontamente rejeitado por sua chefe, Angélica. Frustrada, Marina havia decidido que não precisava daquilo.
Era quase 9:40 quando Leilane, a colega de trabalho de Marina, estacionou seu Renault Clio na frente da casa, e Marina pulou no carro. Assim que chegou ao trabalho, Marina se lançou de cabeça em suas tarefas. Organizou os condimentos, varreu a areia das escadas e atendeu os clientes que apareciam para o almoço. Seu turno estava cheio, como esperado em uma sexta-feira. Quando terminou, ela viu sua chefe, Angélica, se aproximando.
Marina já sabia o que sua chefe costumava fazer nesses momentos. Sempre que seu turno terminava e Angélica se aproximava, era para pedir que Marina estendesse seu horário e cobrisse a tarde também.
— Marina, pode vir aqui um minutinho? — Angélica chamou.
Marina acompanhou sua chefe até uma sala nos fundos, onde ela administrava o quiosque. Angélica indicou uma cadeira para Marina.
— Então, Marina...
— Você não precisa me chamar até aqui para cobrir a tarde. Eu faria isso de qualquer maneira se puder estudar um pouco para minha prova de hoje à noite. — Marina interrompeu a chefe, tentando evitar a tradicional extensão de turno.
— Não é sobre isso. — Angélica respondeu, pegando Marina de surpresa.
Marina suspeitou do que se tratava.
— É pelos camarões? Eu juro que não fui eu, eu nem como camarão, sou alérgica. — Marina mentiu.
— Não, não é por isso...
— Ah, que bom. Porque foi eu, e eu não sou alérgica. Mas aqueles salmões não fui eu, não quero acusar ninguém, mas eu ouvi uma das meninas da tarde falar que comeu salmão a semana inteira.
Angélica assente.
— Marina, deixe-me falar. Não é por isso. Infelizmente, não posso mantê-la mais aqui. Precisarei dispensá-la.
Marina sentiu a boca secar. Essa situação já havia acontecido várias vezes antes, mas ela nunca conseguia se acostumar.
— É por que eu menti? O salmão também foi eu, mas estava estragando e eu dividi com as outras meninas...
Angélica para Marina.
— Eu vou te interromper antes que eu descubra que preciso chamar a polícia, tá bem? Não é você, apenas cortes de orçamento. Alguém tinha que ir, e infelizmente foi você.
Marina assente. Ela já ouviu essa antes. Cortes de orçamento uma ova, é por causa do camarão sim, pensou ela.
— Vou pegar minhas coisas e já saio. — Marina disse, aceitando sua demissão com resignação.
Angélica estendeu a mão.
— Se precisar de ajuda ou uma recomendação, pode me ligar.
Marina se levantou, aliviada por deixar aquele lugar, mesmo que isso significasse perder o emprego.
— Você não vai mencionar o que aconteceu com a comida, né? Lembra daquela vez em que os clientes passaram mal? Eu fiz um favor levando toda aquela comida que estava prestes a estragar.
Angélica arqueou uma sobrancelha.
— Aquilo aconteceu logo quando você começou aqui... há quanto tempo você estava fazendo isso?
Marina percebeu que era hora de sair dali, então murmurou algumas desculpas, pegou suas coisas e partiu. No caminho, Marina se aproximou de Leilane, sua agora, apenas vizinha, com uma ideia.
— Leilane, você poderia cuidar da Demi e regar minhas plantas por uma semana? — Marina perguntou.
— Claro! Mas o que aconteceu? — Leilane perguntou.
— Fui demitida, então vou passar a semana no resort do casamento que te falei. — Marina respondeu.
Marina, então, fez o que fazia de melhor: se virar. Em uma tarde frenética, Marina revisou todo o conteúdo de Direito Processual Civil da última prova, fez as malas, tendo que lavar e secar rapidamente diversas peças de roupas que ela sabia que não poderia deixar para trás nessa semana, ligou para Isa, avisando que vai passar a semana no resort, o que causou uma discussão por ser um aviso de última hora, fez uma faxina relâmpago para não voltar a um apartamento sujo na próxima semana. No começo da noite, Marina já estava pronta, confiante de que fez uma prova decente, e em alguns dias saberia se teria ido bem ou não.
Mas a verdade é que Marina não estava ligando muito para a nota que ela iria tirar. Seus pensamentos estavam todos voltados para o casamento do fim de semana, o maior evento que a família de Marina já viu. Ninguém imaginava que Isa iria ficar noiva de um multimilionário que conheceu durante uma viagem que ganhou de sua família, no lugar da formatura da faculdade. Então, de repente, toda a família considerada por más línguas como "chucra", estava indo passar o fim de semana no resort mais luxuoso do estado. E Marina se sentia mais preparada para a prova na qual ela estudou por apenas algumas horas, do que para essa semana.
Foi pensando nisso que Marina dormiu na noite de sexta-feira. Nisso e em mais uma coisinha que grudou em sua mente como chiclete.
Marina acordou cedo no sábado. Ela sabia que um grande dia a esperava. Após acertar tudo com sua vizinha, chamou um Uber, colocou suas malas no carro e quase meia hora depois, havia chegado. Marina sentiu sua nuca arrepiar no momento em que seus pés tocaram a calçada em frente à fachada do resort. Ela respirou fundo. Algo dentro dela vibrava, e não era seu estômago por ainda não ter comido nada.
— Bom dia! Que bom que você também chegou atrasada, assim Isa não me mata sozinha. — Emília apareceu de repente.
Marina observou a prima. Os curtos cabelos cacheados balançavam com o vento, a grande genética da família que não permitiu que uma mulher sequer nascesse com cabelos diferentes. Emília tinha a pele bem mais clara do que a de Marina, o nariz mais anguloso também, e, com certeza, olhos menores. Mas Emília era mais alta e mais magra, sempre fazia Marina se sentir como uma garotinha ao lado da prima mais velha.
— Estou atrasada? Eu achei que estava adiantada. — Marina respondeu, verificando a hora no celular.
Emília revirou os olhos e agarrou o braço de Marina, quase fazendo-a tropeçar e deixar as malas para trás.
— Vamos, o casamento é daqui a 4 horas.
Marina e Emília caminharam a passos largos para dentro do resort. Fizeram o check-in na entrada e correram para o espaço reservado para a noiva. Marina mal pôde admirar o lugar, mas o pouco que viu despertou uma inveja branca no mais profundo canto do seu coração.
Se há algo num casamento que diz "tenho muito dinheiro", são as flores. E o casamento estava cheio delas. Todas em um degradê delicado entre rosas brancas e rosas cor de rosa. Isa foi firme ao decidir que seu casamento seria como o de uma princesa e cor de rosa. Por isso, Marina passou semanas procurando um bom vestido rosa que combinasse com seu tom de pele, o que foi difícil, já que Marina era a deusa dos tons verde e azul.
No fundo do casamento, estava a praia. Acredite se puder, no quesito praia, Marina não é fácil de impressionar. A garota trabalhou num quiosque na praia por 3 meses, estava farta de ver a mesma coisa todos os dias. Areia e água. Mas aquela vista?
As areias brancas da praia se estendiam até onde os olhos podiam ver. As ondas rolavam com graça, quebrando suavemente na costa. O aroma do oceano enchia o ar, misturando-se com notas frescas de sal marinho e a doçura das flores do casamento. Marina não poderia imaginar um cenário mais perfeito.
As duas meninas atravessaram o resort e chegaram ao quarto da noiva. E lá estava Isa, sentada numa cadeira com pelo menos 4 profissionais ao redor dela, cuidando de sua maquiagem, cabelo e massagem. Ela vestia um roupão de seda branco, com as iniciais de Isa e a palavra "noiva" escritas numa fonte romântica nas costas.
Marina avistou as outras madrinhas se aprontando no canto e correu até lá.
— Aham! Eu sabia que se alguém pudesse arruinar esse dia, seria alguém da família. — Isa berrou para Emília e Marina.
Marina apertou os olhos para a prima.
— Disso eu não duvido, prima. Mas acho que o tio Ernesto tem mais chance de cair em cima do bolo do que a gente. — Marina se defendeu.
Isa então fez uma expressão de pânico.
— Ai meu Deus, você tem toda razão. Meninas, venham aqui, preciso conversar com vocês. — Falou um tanto alarmada. Ela pediu gentilmente que as profissionais parassem o trabalho. Enquanto isso, as madrinhas Marina, Emília, Ana Paula, Gabi e Luísa se juntaram a Isa.
— Eu não contei algo a vocês.
— Relaxa, amiga, eu já esperava por isso. Tem papel e caneta ali na bolsa, tem um funcionário esperando pra te tirar daqui em segredo e um carro te esperando do lado de fora. — Luísa sussurrou para Isa.
Gabi deu um tapa na cabeça de Luísa.
— Isa não vai fugir do próprio casamento. — Gabi falou num tom bravo. Então, após alguns segundos de silêncio de Isa, Ana Paula se virou para a amiga.
— Não é?
— Não! — Isa gritou exasperada. — Quer dizer, sim. Quer dizer...qual foi a pergunta mesmo?
— Vai fugir do casamento? Porque se sim, melhor pra mim que posso devolver os sapatos, mas o vestido vai ficar na sua conta, tá bem? — Luísa disse.
Marina se virou para Luísa.
— Como o vestido vai ficar na conta dela se ela desistiu de casar com o milionário? — Marina questionou, deixando Luísa com uma expressão de terror no rosto.
— Multimilionário. — Corrigiu Emília.
— Ah, sim. É verdade, né? Multimilionário...— Gabi falou pensativa. — Bom, se ela não quiser, eu caso com ele. Não vai ter amor. E nem sexo, provavelmente vou traí-lo com qualquer mulher que aparecer na minha frente..., mas posso ser uma esposa boa, sabe?
Isa olhava a cena boquiaberta. Às vezes a garota se perguntava se as amigas dividiam o mesmo neurônio.
— Gente, não vou fugir. Vou me casar com Felipe. — Isa falou, fazendo as cinco madrinhas suspirarem. Nem todas pelos motivos certos. — O que não contei a vocês foi a previsão da Sol.
Marina bufou.
— Isa, por favor, você vai acreditar nisso? Sério mesmo?
Isa revirou os olhos para Marina.
— A Sol previu que algo vai acontecer hoje. Que alguém vai fazer algo que vai estragar minha festa. — Isa explicou.
As meninas ficaram alguns segundos em silêncio, até Luísa dar um pulo.
— Espera, Sol disse especificamente a festa? — Luísa perguntou.
— Sim, ela falou que algo arruinará minha festa de casamento,
Luísa deu um tapa na própria perna, como se tivesse sacado algo.
— Então não é tão alarmante. Se a Sol falou que algo arruinará a festa, isso quer dizer que o casamento ainda está de pé. O casamento vai acontecer normalmente, mas a festa depois será arruinada.
Isa começou a balançar a cabeça em concordância, embora sua mente ainda estivesse trabalhando na teoria de Luísa.
Marina, meio contrariada, estava incrédula de que Isa realmente estava perdendo o sono por isso.
— Isa, não tem como alguém prever algo assim! Pelo amor, não se preocupe, nada de errado vai acontecer. — Marina insistiu.
Isa, ignorando completamente Marina, de repente ficou mais animada.
— Precisamos fazer uma força-tarefa. Cada uma de vocês vai ficar de olho numa área onde algo pode dar errado. Quem quer ficar com o tio Ernesto? — Isa falou séria.
Ana Paula levantou a mão.
— Tio Ernesto é meu. Só me digam quem é ele.
Emília se virou para Ana Paula.
— O cara mais calvo e barrigudo que você ver na festa. É bem difícil errar. — Emília disse para Ana Paula.
— Ótimo! Isso, vamos fazer isso...deixa eu ver, o que mais pode dar errado? — Isa ponderou. Em seguida, estalou os dedos em direção a Emília. — Nossas mães! Emília, por favor, não deixe nossas mães brigarem. De novo.
Emília bateu uma continência para Isa.
— Se está mesmo pensando nisso, alguém devia ficar de olho no primo Murilo. — Marina acrescentou com voz sonolenta.
— Quem é Murilo e por que ele tem o nome do meu futuro namorado? — Luísa perguntou.
Isa apontou para Luísa.
— Com certeza você não vai cuidar do meu primo que estragou o batizado da minha sobrinha, transando com a madrinha dela DENTRO DA IGREJA. — Isa acusou Luísa. — Gabi, esse vai ter que ser seu.
— Já, é. — Gabi respondeu.
— Eu deixo o Murilo em paz na festa. Mas ele não me escapa nesta semana. — Luísa avisou.
Isa bufou.
— Por favor, não entre para a minha família. E que eu saiba, o Murilo não vai ficar a semana. — Emília implorou a Luísa.
— Quietas! Preciso pensar...— Isa balançou os braços para as madrinhas. — A tia Drica!
Marina e Emília bateram a mão na testa ao mesmo tempo.
— Como pudemos esquecer da Tia Drica? — Emília perguntou.
— Marina, você poderia...— Isa começou o pedido, mas foi bruscamente interrompida por Marina.
— Não! Sem chances. A tia Drica é a pior! Ela fala mal do meu cabelo, das minhas roupas, da minha maquiagem, dos meus olhos, do jeito que eu falo, do jeito que eu ando...na última vez que eu tive o desprazer de encontrá-la, ela me disse que eu estava parecendo um baiacu de tão inchada. E eu estava 4 quilos mais magra que hoje.
— A meu ver, se essa tia Drica se encontrar com Luísa, a personalidade das duas vai se anular...— Gabi ponderou.
— Ah, sim! Luísa, pode ser bem má com a tia Drica.
Luísa deu de ombros.
— Vou dar o meu melhor.
— Então, o que sobrou pra você, Marina? — Isa perguntou.
— Terror e desespero. Mas isso é um sábado normal pra mim, então tudo bem. — Marina respondeu.
Ana Paula, então, cutucou Isa.
— E os padrinhos? — Ana Paula perguntou.
Isa então fez uma careta.
— Ah. Marina, você fica de olho nos padrinhos, todos são amigos da época da escola de Felipe...e alguns deles parecem que nem saíram de lá.
— Que maravilha, vou ser babá dos amigos mais feios e mais pobres que seu noivo. Felicidade. — Marina fingiu brindar uma taça invisível.
— Bom, funções designadas, vamos ao trabalho, em poucas horas eu quero estar no altar! — Isa comemorou.
Marina ficou feliz por Isa ter ficado mais animada. Ela até ficou satisfeita com todo o circo montado para proteger a festa de casamento, se isso deixou Isa mais aliviada, ela poderia facilmente beber enquanto vigia cinco caras bobões.