VIRANDO MULHER

933 Words
Os próximos três meses depois do suicídio foram de superação. Marcos acionou o Deco, que mandou Fernando e um desafeto pra minha casa. Forjaram uma briga entre Jean e o desafeto, que pagou a dívida dele na cadeia pelo assassinato do meu marido. Todo mundo sabia que foi suicídio, mas o seguro não ia pagar e eu ia ficar com uma mão na frente e outra atrás, porque não conseguiria receber nem a pensão dele. Desse jeito, recebi tudo, coloquei a casa à venda e fui morar na edícula da minha mãe. Dois cômodos que meus irmãos e eu limpamos e pintamos sozinhos! A família de Jean me culpava. Diziam que se eu tivesse perdoado ele e voltado pra casa, ele não teria feito aquilo. Chorei esses três meses inconformada, mas também me sentia culpada! Rodrigo fazia de tudo pra eu me levantar, sair da depressão que estava envolvida. Naquele final de semana falou que ia me levar em um rolê. Eu não queria ir, mas estava deixando minha família triste e precisava pelo menos fingir reagir. Nesse falso rolê, acabei em um motel com o Fernando. Falei que não ia dar, que não ia rolar, mas ele foi bem convincente: — Na moral, Sereia. Cê gosta mesmo é de sofrer! O Zé Ruela comeu a torradinha magricela na tua casa, cê foi lá e torrou ela. E não teve nenhum problema de dar pra mim na mesma noite. Não achou que foi vacilo, não se arrependeu. Aí o mané fez cü doce, cê segurou o rojão. Depois que o palhaço se colocou na coleira, abrindo mão de tudo isso, cê vai botar esse rabão no cofre? Não me deixou nem pensar! Me agarrou e rasgou minha blusa, deixando meus s***s fartos quase pulando do sutiã. Aquilo deveria ter me deixado furiosa, afinal não é não, e ele estava forçando, mas eu fiquei foi molhadinha com a atitude dele e correspondi ao beijo, enquanto ele me apertava gostoso nas costas e na cintura e beijava meu colo. Não chegou nos seioss, eu estava de protetor pro leite não vazar e acredito que aquilo fosse muito anticlímax, mas ele foi me beijando e desabotoando minha calça jeans, sem pedir licença e eu fui gostando bastante. Ele me jogou na cama de calcinha e sutiã, e rapidamente tirou a roupa dele, fazendo saltar aquele m****o enorme, muito duro e eu, meio que instintivo, abri as pernas. — Você quer ele, né? Tô vendo que você quer, mas não agora. Mama! Ele veio com o m****o dele perto do meu rosto e eu desviei. Nunca fiz aquilo, credo. Sempre tive nojo. Mas Fernando não se deu por vencido. Puxou a p*****a que prendia meus longos cabelos pretos encaracolados e a cascata caiu por sobre meu colo desnudo. Ele enfiou a mão na minha nuca, me deu um beijo molhado e babado e falou com uma voz sedutora: — Você não percebeu, Sereia, que hoje você não se manda? Só vai fazer o que eu mandar, e tô mandando você chupar essa porrä! Quando ele falou, dei um sorriso. Quem ele pensava que era pra mandar em mim. Quando ele colocasse aquela coisa nojenta cheia de esmegma na minha boca, eu ia morder! Mas ele passou a cabecinha nos meus lábios, depois o corpo, e eu percebi que ele era muito limpinho e cheiroso. Ele deixou o corpo do membrö dele com a veia pulsante encostado no meu lábio inferior por uns 4 ou 5 segundos e de repente, eu não queria mais morder, estava salivando pra colocar na boca, pra chupar! Eu mesma quem procurei a glande dele, e ele me deixou colocar a metade na boca e tirou, e eu fiz um biquinho. Ele sorriu, falou que era tudo meu e me fartei! Fazendo uma gulosa de responsa nele, eu percebi o problema do meu casamento. Eu era a mulher pra casar. A novinha que ele respeitava como irmã. A dona de casa perfeita. Não era a mulher da rua que você joga o pintö na cara e manda ela chupar! Essas coisas ele fazia com aquela “torradinha” como Fernando chamava. Naquela noite, eu me desprendi das amarras do preconceito e do papai e mamãe! Trepamos a noite inteira, em posições que eu nem imaginava que fosse capaz de fazer. A primeira vez na vida que tive orgasmos múltiplos. Mas me surpreendi mais ainda, quando na manhã seguinte ele veio falando que ia me assumir, me colocar no nome dele, aquele blablabla. E eu simplesmente falei pra ele: — Na boa FD, eu tive uma noite incrível. Foi muito proveitoso e agradável. Mas é só isso entre nós. Somos de mundos diferentes, situações diferentes. Eu não posso chegar com alguém como você na minha casa e apresentar para meus filhos, três meses depois de ficar viúva! Eu não quero parecer arrogante, mas essa é a nossa situação! Eu estou tentando me encontrar, e não estou procurando nenhum tipo de relacionamento. Segura essa emoção, porque se de repente rolar de novo entre nós, posso até aceitar. Mas se você entender que é só isso! Não tem essa de se me ver com outro cara me estoura, eu no seu nome, mulher de bandido. — Aí, Sereia. Sempre fui parado na sua, desde o tempo da chatice da escola. Nunca pensei que a gente pudesse se trombar assim. Se é o que você quer, na moral, qualquer paixão me diverte! E assim, comecei uma relação escondida com o gerente da boca, que não durou muito. Minha próxima tragédia foi em menos de 15 dias …
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