Elisabeth e Mikhael estavam abraçados na espaçosa cama, suas peles suadas pela paixão, as cortinas finas da janela permitindo que a luz da lua entrasse suavemente no quarto. O silêncio entre eles era reconfortante, mas havia uma curiosidade inquieta que ardia no peito de Elisabeth. Ela virou a cabeça para olhar Mikhael, cujos olhos estavam fixos no rosto dela.
— Mikhael, você fala tão pouco sobre a sua infância... Sobre os seus pais biológicos... — disse Elisabeth em um tom suave, o indicador deslizando pela maciez dos pelos do tórax largo.
Ele a fitou com um sorriso brincando nos lábios e um brilho de cautela nos seus olhos escuros.
— Minha infância é um lugar complicado, Elisa. Alguns esqueletos precisam ficar bem trancados nos armários, sabe?
Ela suspirou, compreendendo as reticênci
