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Riqueza Oculta

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intro-logo
Blurb

Angelos Carides, um jovem CEO bilionário conhecido como Carides, é um homem de imensa fortuna e espírito independente. Sob seus impecáveis ternos de grife, tatuagens revelam um lado selvagem e rebelde. Apesar de cercado pelo luxo, Angelos valoriza a simplicidade. Esgotado pela pressão do trabalho, ele decide passar férias na casa de seu tio em Ubatuba, onde adota um estilo de vida despojado, deixando a barba crescer e se afastando de sua rotina intensa.

Nesse refúgio, Angelos é confundido com um garçom e conhece Bianca Carvalho, uma jovem encantadora que desperta nele sentimentos inesperados e profundos. Um romance de férias floresce entre eles, mas Bianca é obrigada a partir sem explicações. Algum tempo depois, ela o procura sem conhecer sua verdadeira identidade, carregando um segredo: está grávida de Angelos.

Sem saber da verdade, Angelos a reencontra e, ao vê-la ao lado do poderoso empresário Lucas Avillar, a julga interesseira, sem imaginar que Bianca é tão rica quanto ele.

Será que Bianca conseguirá derrubar os muros de amargura que Angelos ergueu? Prepare-se para uma história cheia de reviravoltas, desencontros, suspense, drama e humor.

Angelos e Bianca: um romance surpreendente que carrega uma mensagem poderosa sobre o verdadeiro valor da vida. Prepare-se para se emocionar!

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Angelo Carides
Angelos Carides Faltavam apenas alguns dias para suas férias, exatos dois para ele entrar no anonimato. Era isso que ele pensava quando se levantou às seis da manhã como de costume e passou os olhos no jornal. Já tinha tomado banho, e aparado a barba. Estava a deixando crescer. Gostava de se levantar cedo, ter alguns momentos para si antes de enfrentar seu dia corrido. Pouco depois das sete horas da manhã, saiu com seu terno n***o sob medida, a camisa branca muito bem passada que combinava com sua gravata cinza-escuro. Tomou o elevador privativo da sua cobertura no Heritage Cyrela localizado no melhor endereço de São Paulo, em um terreno de 3.439m². Um apartamento de 570m² por andar e projeto desenhado por uma famosa arquiteta. Sofia Hernandez. Lá fora, seu motorista o esperava num Sedan preto. — Bom dia, senhor Carides. — Bom dia, João. O chofer colocou o carro em movimento e começaram um bate-papo animado, uma conversa despretensiosa como futebol, se o São Paulo entraria na libertadores, sobre o tempo, sobre sua filha, e tudo que lhe viesse à mente. Foram então interrompidos pelo toque do celular. João ergueu a divisória proporcionando privacidade a Angelos. Era Sueli. Aquela era viciada em trabalho e ele só tinha a ganhar com isso. Ela o avisara de uma reunião daqui há meia hora com o financeiro. —Pode confirmar, estou a caminho. —Ligarei daqui há pouco para confirmar outros itens da sua agenda. —Eu aguardo —disse e desligou. O mundo corporativo era igual pessoas viciadas em trabalho, motivadas pela vaidade, alta competitividade, necessidade pessoal de provar algo a alguém ou a si mesmo, ou pela ganância, ou mesmo pela necessidade de sobrevivência etc. Esses indivíduos chamados no meio corporativo como workaholic, não conseguem se desligar do trabalho, mesmo fora dele. Dentro deles existe um grande medo do fracasso os condicionando na buscar de resultados. Angelos era ao contrário deles. No trabalho se empenhava, mas fora dele se desligava completamente. Primava pelo descanso mental. Adorava nos finais de semana pegar uma praia, ir para o meio do mato, ficar na piscina na casa de sua mãe. Estar cercado de verde era seu programa preferido. Isso se devia ao fato de ele ter apenas vinte e sete anos. Talvez por isso também dormisse como uma pedra. Raramente era acometido por insônia ou acessos de mau-humor, atitudes agressivas ou algo do tipo. Adorava a música de Zeca Pagodinho "Deixa a vida me levar, vida leva eu" Aliás, era muito eclético quanto a música, adorava as antigas. Mas voltando a samba, gostava muito de Benito de Paula também. De grego ele só tinha as origens e seu nome que foram herdados pelo seu pai. E a grande indústria de produtos de beleza, a Natus. Que se tornou sua grande responsabilidade depois que seu pai morreu. Seu velho lhe deixara um grande legado, muitos ensinamentos e um deles fora de se cercar sempre de pessoas competentes. Angelos Carides pusera esses ensinamentos em prática, por isso podia pensar em tirar trinta dias de férias sem se preocupar com nada. Todos estavam preparados para todo tipo de enfrentamento. Sua empresa funcionava como um relógio e, caso algo ocorresse, poderiam ligar para ele. Contudo não acreditava que isso não aconteceria. Eles segurariam bem esse rojão. E para garantir isso, essa semana resolveria todas as pendências. Tranquilizaria clientes, cobraria sua equipe, etc. O celular tocou. No visor: Sueli. —Senhor Carides. Por incrível que pareça sua agenda está livre. Angelos soltou o ar com alívio. —Ótimo, então marque uma reunião com a equipe de vendas à tarde. —Ok, farei isso. Contudo, há algo escrito em sua agenda que não entendi. "Joia"? O jovem passou as mãos pelos olhos. Deus! Esquecera-se completamente. —Sim, é verdade. Hoje é aniversário de minha mãe e receberei o ouvires à tarde. Aproveita e liga para a floricultura e compre flores do campo, são as suas preferidas. — Está certo. — Faça uma reserva também no Fasano, escolha a mesa perto do jardim de inverno, às vinte horas. Agora vou desligar. Nos falamos mais daqui a pouco, já estou chegando. No mesmo dia, à noite, jantar com sua mãe no Fasano...  —Você é tão diferente de seu pai. Ainda bem que herdou dele todo dinamismo para o trabalho, o afinco, a inteligência, o esforço. Mas o resto...—A senhora Carides disse depois que ele contou onde passaria suas férias. Ela passou então os olhos por ele com desgosto. Sabendo que era só uma capa de homem sério, dentro de seu terno bonito, revelava o quanto ele era diferente. Havia tatuagens serpenteando seu peito e braço. —Tive um ótimo professor —Angelos disse. Ele acompanhara seu pai ao trabalho desde a adolescência e aprendeu muito com ele. —Tanto lugar para passar suas férias, tem que ser naquela tapera que é a casa de seu tio? Num lugar no meio do mato? —Mãe, a casa não é tão r**m assim. Você já foi lá? Claro que não foi. Então não julgue. —Não fui, mas posso muito bem imaginar onde irá se meter. —Não quero luxo e nem penso em conforto. Tendo uma boa cama está bom e se não tiver, eu compro uma e pronto. Posso até melhorar aquele lugar! Está aí! Você me deu uma ótima ideia! —Filho, não é perigoso? —Mãe, ficarei no anonimato. Já disse isso. —Você é muito conhecido, sempre sai na coluna social, as pessoas podem te reconhecer. —Que nada! Vou usar barba, andarei desmilinguido, descalço, sem camisa. Vou passar desapercebido, a senhora irá ver. E vou para lá justamente por causa disso. —Por que não vai para um bom hotel? Você poderia fazer tudo isso num hotel de luxo. Angelos riu. Claro que não! —Não seria a mesma coisa. Quero me sentir... —Pobre. Angelos riu novamente e completou com bom humor: —Livre. Ela suspirou alto. —Tenho medo do seu futuro. Ele a olhou intrigado. —Meu futuro, por quê? Você acabou de dizer que sou como meu pai no quesito competência para o trabalho? E posso atestar que sou. Não se preocupe, a Natus só tem crescido. —Não é esse meu medo. Tenho medo de que um dia se case com a mulher errada. —Mãe. Eu nem penso em me casar tão cedo. —Angelos disse pensando nas suas últimas experiências. Estava cheio de mulheres de nariz elevado, sofisticadas e sua mãe sabia disso muito bem. A última garota que saiu foi a filha da amiga de sua mãe, mas durou pouco o romance. Quando ele conheceu sua personalidade possessiva, e cheia de frescuras, ele broxou. —Seu coração é muito bom, meu filho. Você não vê maldade nas pessoas. Meu medo é que seja engodado por alguma mulher. —Engodado? Eu precisaria ser muito palerma para isso! Ele sabia o porquê de tudo isso. Ele era rico, mas essa definição era pouca, se existisse uma palavra mais forte ele ganharia. Sim, dinheiro nunca fora problema. Nascera em berço de ouro. Seu patrimônio fora avaliado em um bilhão de dólares. Ele entendia o medo de sua mãe. Angelos esticou a mão e alisou a mão dela. —Mãe, garanto a você que não confiarei meu coração a uma mulher qualquer. Ela meneou a cabeça. —Filho, a paixão quando bate afugenta a razão. Olhou para ela pensativo. Nunca vivera esse sentimento para entender isso com profundidade. Costumava ser bem racional quanto a relacionamentos. Já tivera várias garotas e nenhuma o prendeu. Ele conseguia enxergar muito bem os defeitinhos delas. —A senhora está errada. A senhora já me viu sendo movido alguma vez pelo coração? Ao contrário, enxergo muito bem quem está ao meu lado. Posso gostar da vida simples, mas sou bem vivido e sei o que é bom para mim ou não. Fim do jantar, fim da noite prazerosa com a senhora bonita de sessenta e cinco anos. Ele a levou de volta para casa, um mansão que ficava no coração do Morumbi. Sem que a conversa com sua mãe mudasse sua opinião a respeito de sua viagem, enquanto o carro avançava pelas ruas e avenidas de São Paulo, ficou observando tudo pela janela com um sorriso no rosto. Sim, se passaria por uma pessoa comum, tranquilamente. Era só deixar a barba crescer, os cabelos e andar com roupas mais simples e descontraídas.

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