CAPÍTULO SEIS

2133 Words

CAPÍTULO SEIS Sophia sentia o fluxo rítmico do navio algures por baixo de si, mas era uma coisa distante, no limite de sua consciência. A menos que se concentrasse, era difícil lembrar-se que ela já estivera num navio. Ela certamente não o conseguia encontrar, embora fosse o último lugar onde ela se conseguia lembrar de estar. Em vez disso, ela parecia estar num lugar sombrio, cheio de névoa que se deslocava e ondulava, fraturando a luz que a filtrava, de tal modo que parecia mais o fantasma de um sol do que sua realidade. No meio do nevoeiro, Sophia não tinha nenhuma ideia de qual era o caminho a seguir ou para onde deveria ir. Então ela ouviu o choro de uma criança, a atravessar a névoa mais claramente do que a luz do sol. De alguma forma, algum instinto lhe disse que a criança era de

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