SERENA
Eu estava distraída olhando a lua que estava deslumbrante.
Eu me virei para olhar para o Marco, e vi que ele estava me encarando de uma forma tão intensa que o meu coração errou uma batida.
— Marco...
Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, sua mão foi até a minha nuca e ele me puxou aproximando os nossos rostos. Ele estava tão perto que eu pude sentir o seu hálito quente, um hálito bom, eu cheguei a morder o meu lábio inferior.
Seus olhos estavam fixos nos meus, até que ele os fechou, e em seguida pediu entrada com a sua língua na minha boca.
O beijo do Marco era incrível, e foi ganhando intensidade aos poucos. Quando paramos, os lábios dele estavam vermelhos, provavelmente o meu também.
Quando a roda gigante parou, nós tivemos pressa de ir embora.
[...]
Passamos por uma rua próxima ao centro, o Marco parou me dando um beijo tão intenso, me pegando totalmente de surpresa.
— Seu beijo é viciante — ele falou me erguendo em seus braços.
Nós dobramos a esquina e o Marco parou em frente a um prédio de arquitetura colonial. Ele tirou uma chave do bolso e abriu.
— Você mora aqui? — perguntei.
— Sim! Mas na maioria das vezes durmo nos fundos do bar. Eu construi uma casa lá.
— Quando o Marco abriu, o porteiro que estava dormindo atrás do balcão, acordou atordoado.
— Boa noite, Sr. Marco.
— Boa noite, Sr. Giuseppe.
O Sr. Giuseppe me deu boa noite e eu acenei para ele.
— Vamos de escada — ele me puxou. — Eu moro no primeiro andar.
Na metade dos degraus, o Marco me empurrou contra a parede, ele ergueu minhas mãos para o alto e ficou segurando com uma mão, enquanto que com a outra ele mapeada todo o meu corpo.
O Marco me beijava com intensidade, ao mesmo tempo que sua mão brincava com os meus s£ios.
— CaraIho, Serena — ele parou o beijo sem fôlego. — Isso não está certo.
— Cala a boca — eu voltei a beija-lo.
Ele enfiou sua mão por dentro da minha calça, foi movimentando por cima da calcinha, mantendo a intensidade do beijo, e merd@, aquilo era muito bom.
Eu soltei um gemido involuntário, e o Marco sorriu tapando a minha boca.
— Quer acordar o Sr. Giuseppe — ele perguntou e nós dois sorrimos. — Vamos entrar.
Nós subimos o resto de degraus que faltavam, e logo estávamos de frente ao seu apartamento.
Enquanto ele abria a porta, iniciamos mais um beijo de deixar qualquer um sem fôlego.
A porta foi aberta, e o Marco só me puxou para dentro.
Me beijando, ele tirou a sua camisa e a minha, em fração de segundos.
"O Marco realmente tem altas habilidades." Ri do meu próprio pensamento.
Ele me pegou em seu colo e eu cravei a minha perna no seu quadril. Por fim, me jogou no sofá, puxou a sua calça, e em seguida a minha.
"Merd@, ele está uma tentação com essa cueca boxer branca." Meus pensamentos eram pecaminosos.
[...]
Talvez o Marco não tenha percebido, mas o meu coração estava batendo descompassado.
Eu nunca tinha feito isso antes. Eu morei a vida inteira em um orfanato que mais parecia um convento, já que freiras andavam para cima e para baixo o tempo inteiro.
Tudo era muito rigoroso, principalmente quando se tratava de meninos e meninas.
Eu até conseguia dar uns perdidos nas freiras, e era até bem mais para frente do que a maioria das garotas que moravam no orfanato comigo, mas eu nunca quis ir além de beijos e alguns amassos.
É até meio contraditório, eu sei. Já matei tanta gente, e nunca dormi com um homem.
A verdade é que até hoje eu só tinha curiosidade, mas nunca tive vontade. Como eu disse, "até hoje".
O Marco estava bem na minha frente, com seus oito gomos de abdômen, esses olhos azul tão lindos e intensos me fitando, e eu queria, queria muito que a minha primeira vez fosse com ele.
Eu desabotoei o meu sutiã e ele abocanhou os meus s£ios expostos. Logo a sua boca desceu até o meu abdômen e as suas mãos foram tirando a minha calcinha lentamente.
Sua boca desceu, e o que antes ele estava fazendo com os dedos, agora estava fazendo com a sua língua. Eu estava sentindo meu rosto queimando. Não sei explicar a sensação, mas era boa, muito boa.
Involuntariamente o meu corpo se contorcia. Eu senti o que parecia ser uma descarga que percorreu do dedinho do meu pé até o último fio de cabelo.
— Marco... — meus gemidos já saiam sem que eu pudesse controlar.
Sua língua quente e seus lábios macios trabalhavam maravilhosamente bem juntos, e não demorou para o meu corpo explodir, me deixando ensandecida.
O Marco sorriu maliciosamente. Ele voltou a mapear o meu corpo, só que dessa vez com seus beijos, até que sua boca invadiu a minha com urgência.
Eu senti o meu gosto na sua boca.
"Porr@, vai acontecer." Eu comecei a ficar nervosa.
O Marco tirou a cueca, deitou por cima de mim e apoiou o cotovelo no sofá. Ele posicionou o seu p@u na minha entrada e enfiou de vez e sem aviso. O meu grito saiu agudo, era uma dor que doía na alma.
— CaraIho, Serena — ele saiu de dentro de mim. — Você nunca? — soou como uma pergunta, mas a resposta era óbvia.