capitulo 14

2135 Words
P r e c i o s a A t r a çã o Sasuke Uchiha Sakura era uma mulher expetacular, capaz de ferrar com a cabeça de qualquer homem da maneira mais sórdida possível. Não se se sabe o que seus olhos intensos escondem, era daquelas que brincava com sua mente sem você nem mesmo perceber que estava entrando em um jogo perigoso. E bela, era linda daquelas de parar o salão quando entrava em algum lugar assim como estava fazendo agora. A casa estava cheia e todos os olhares se viraram para Sakura enquanto deciamos as escadas. Segurei sua cintura notando que ela estava tensa com todos aqueles olhares. A mãe cretina e a irmã assanhada não pareciam felizes com sua presença, e eu queria muito que as duas fossem se f***r e nos deixassem em paz. Sakura cumprimentou algumas pessoas e me guiou pelo salão pegando duas taças de vinho que um garçom servia. — Que essa noite seja menos insuportável. — me entregou uma taça. — Agora você bebê? — Só um pouquinho, se eu ficar bêbada falo besteira. — ela olhou de relance para a mãe que a observava de longe com cautela. Como se averiguasse se a filha não iria fazer nenhuma besteira para estragar sua festa perfeita. — Esqueça sua família de merda e se divirta, amanhã vamos embora. — Definitivamente não sentirei saudades daqui. — ela virou todo vinho na boca. Brindei com sua taça vazia tomando a minha com goles curtos, vinho não era meu forte. — Vou entregar o presente da vovó. — Sakura foi até a vó dela do outro lado do salão, que estava cercada de gente a bajulando e eu fiquei perambulando pelo salão. Algumas pessoas me encaravam curiosas e eu fazia questão de ignora-las. Ino veio em minha direção segurando duas taças de vinho, dando-me um sorrisinho falso. — Queria me desculpar pelo o que aconteceu hoje. — me ofereceu uma taça e eu ignorei. — Ta perdendo seu tempo. — desviei o olhar procurando por Sakura e ela estava rindo com sua avó tomando outra taça de vinho. — Eu fui imatura, mas você ficava me olhando então achei que queria algo mais. Balancei a cabeça rindo daquela cabeça de vento, essa garota era completamente fora da casinha. — Eu nunca olhei pra você garota, não tente colocar a culpa em mim por ser uma pessoa sem escrupulos. — Por que está me ofendendo? — a garota se fez de vitima fazendo um bico chateada. — Só fique longe de mim. — a deixei falando sozinha e segui em direção a Sakura. Agora ela bebericava o vinho roubando docinhos na grande mesa de comida. Agarrei a cintura fina beijando seu pescoço, Sakura cheirava tão bem. — O que Ino queria? — a voz dela estava meio enrolada quando se virou pra mim enfiando um doce na minha boca. — Olha que delícia. Fiz uma leve careta engolindo um quilo de açúcar em desagradado, odiava doces. — Pedir desculpas. — respondi observando as bochechas vermelhas e os olhos meio fechados de Sakura. — Acho que você já bebeu vinho demais. — Eu m*l comecei. — ela virou a taça na boca e chamou o garçom para lhe trazer outra. — Odeio esse tipo de festa, as pessoas ficam me olhando como se eu fosse uma c****a. As pessoas a nossa volta encaravam Sakura com repulsa, como se fossem melhores que ela, aqueles bastardos. — Quer sair daqui? — segurei seu rosto a fazendo me encarar. — A gente pode ir pra estufa. Sakura sorriu beijando minha boca fazendo-me sentir o gosto de vinho. — Você está se saindo um ótimo namorado de mentirinha, pena que eu não namoro. — soltou um risinho irônico. — Você é amável Sasuke, mas eu não me apaixonei por você. — cutucou meu peito conseguindo ser completamente desagradável. Respirei fundo e quando iria retrucar Ino soltou um grito atraindo a atenção de todo mundo. — Um brinde a minha irmã c****a, e ao seu namorado filho da p**a. — levantou uma taça de vinho em nossa direção. Como eu havia dito, aquela garota era pirada. — Ino o que está fazendo? — Mebuki a olhou com repreensão. — Exijo que Sakura seja expulsa dessa casa agora mamãe, esse troglodita que ela trouxe me acediou e minha irmã não fez nada para impedir. — a garota começou a chorar e eu me perguntava como vim parar naquele hospício. — O que? — Agora ela passou dos limites. Sakura se soltou de mim que ainda estava em estado de choque, e se aproximou da irmã a passos pesados e raivosos. O salão estava em silêncio quando o primeiro tapa veio. — Sua m*l criada de merda, retire a mentira que disse agora se não quiser que eu acabe com sua vidinha dupla perfeita. — Sakura gritava enquanto estapeava o rosto da irmã. — Uma v***a Ino, é isso que você é. A cena era icônica, Sakura estava estapeando a cara de Ino no meio da festa e ninguém fazia nada, até sua mãe estava petrificada. Resolvi acabar com aquilo antes que ficasse pior e me aproximei das duas puxando Sakura para perto de mim. — Já chega Sakura, você está alterada. Ino caiu no chão chorando enquanto pedia desculpas para a irmã e Sakura virou o rosto negando com a cabeça. — Some da minha frente Sakura. — Mebuki latiu indo socorrer a filha mais nova. — Me tira daqui. — Sakura implorou pra mim. Segurei sua cintura a guiando para o andar de cima, a pegando no colo quando tropeçou nos primeiros degraus das escadas. Fomos para o quarto em silêncio, enquanto ela soltava soluços baixos. Não disse nada quando a soltei na cama a assistindo engatinhar de m*l jeito no colchão. — Eu sou uma péssima irmã. — Sakura chorou se embolando pelos lençóis. Ela estava bêbada, triste e abalada emocionalmente. — Não, você é ótima. — tirei seus sapatos a vendo choramingar tentando-se levantar. — Eu detonei minha irmã mais nova. — Ela não merece você. Sakura balançou a cabeça ficando de pé e tropeçou até o banheiro. A acompanhei vendo o momento que a garota caiu de joelhos no chão começando a vomitar. Segurei seu cabelo enquanto ela se agarrava na beirada da privada colocando as tripas pra fora. Eu não costumava fazer isso com frequência, mas Sakura fazia algo em mim querer ser bom. — Quero ir embora. — ela resmungou limpando a boca. — Nós vamos embora amanhã, você pode aguentar até lá. — Odeio esse lugar. A ajudei a se levantar e Sakura se apoiou no lavatório jogando água no rosto e boca, a maquiagem estava toda borrada pelo choro mas não a deixava menos bonita. — Vá tomar um banho. — Vamos t*****r no chuveiro? — ela sorriu com a cara inchada. — Não, você vai tomar um banho e dormir. — neguei vendo seu sorriso murchar. — Não curti. — Não precisa curtir é só dormir. — puxei seu vestido indecente o jogando sobre a pia e a guiei para dentro do box. Sakura fez bico me abraçando e voltou a chorar larmuriando ser uma pessoa r**m demais para o mundo. Coloquei o chuveiro na água quente e liguei o registro a empurrando para debaixo da água. — Não molha o cabelo ou vai acabar se resfriando. — desviei a cabeça dela da água. — Dá banho em todas as garotas que transa? — ela zombou. — Só em você. — retruquei pegando o sabonete líquido, colocando na mão dela. A observei espalhar pelo corpo brincando com as espumas que se formaram. — Por que você é tão bom comigo? — ela voltou a tagarelar. — Por que eu gosto de você. — Você gosta da minha b****a é diferente. — Eu gosto da Sakura inteira, até mesmo da sua versão bêbada chorona e irritante. — apertei seu nariz a vendo fazer uma careta. Sakura fungou voltando a chorar em silêncio agora. Deixei que ela colocasse pra fora toda mágoa, vai se sentir melhor depois. — Fica quietinha aí que eu vou pegar uma toalha. — desliguei o chuveiro e Sakura se encolheu olhando pro chão. Peguei sua toalha vermelha que estava jogada na cama e separei uma camisa para que ela pudesse vestir. Sakura saiu do banheiro molhando o chão e eu supirei lhe entregando a toalha. Ela a enrolou em seu corpo e se sentou na cama me olhando com uma cara inchada e chateada. — O que anda pensando? — entreguei a camisa pra ela. — Não posso ficar com você. — ela sussurrou olhando para suas unhas pintadas de vermelho. E o momento que eu tanto temi havia chegado como uma tempestade dando tapas na minha cara. Ficamos em silêncio por um longo tempo, eu a olhando e ela fugindo de mim feito uma covarde. Eu já estava cansado daquela merda, não sabia mais o que fazer para aquela garota sentir alguma coisa por mim. — Eu não sou bom o bastante? — quebrei o silêncio. Sakura balançou a cabeça rolando para o seu lado da cama se cobrindo com um lençol. — Você é bom demais pra mim, merece uma pessoa melhor. Não disse mais nada e me tranquei no banheiro tomando um banho gelado para esfriar a cabeça. Estava com muita raiva e não queria descontar em Sakura, mesmo ela sendo a causadora de toda aquela confusão na minha cabeça. Naquela noite eu não consegui dormir, observei o corpo da garota encolhida no canto da cama o tempo todo, me perguntando o que fiz para merecer aquela merda. (...) A viagem de volta foi tensa e silenciosa, Sakura não falou comigo no dia seguinte, na verdade ela não falou com ninguém e muito menos se despediu da sua família, sobrando pra mim dar Adeus a Deidara e a vovó. — Vai ser assim então? Cada um pro seu canto fingindo que não aconteceu nada? — quebrei aquele clima agonizante colocando as malas perto do táxi. Eu sabia que havia acabado, mas queria lutar com o resto de esperança que tinha. — Não aconteceu nada, foi apenas sexo algo que você já está acostumado a fazer por aí. — retrucou com frieza sem me encarar enquanto abria a porta do táxi. Nunca me senti tão usado e descartado na minha vida, era uma dor frustrante, como se eu fosse um saco de lixo. — Você está sendo ridícula, eu pensei que... — Pensou errado, segue sua vida e me deixa Sasuke. — agora ela me olhou irritada com os olhos inchados pela noite m*l dormida. Eu queria joga-la contra aquele carro e gritar na cara dela que estava sendo uma c****a covarde egoísta, mas não adiantaria de nada, Sakura no fundo não passava de uma medrosa e eu já estava cansado daquele jogo sem fim. — Eu vou seguir minha vida sim porque quem cansou dessa merda fui eu, e você vai se envenenar sozinha com sua própria covardia. — cuspi pegando minha mala indo procurar outro carro. — Vá se f***r seu grande i****a. — Sakura gritou estérica chamando a atenção de todo mundo para nós, e eu ignorei a vontade de voltar lá e lavar a boca dela com sabão. Mas ela só estava colocando sua mascara de cretina de novo, Sakura era uma fachada no final das contas. (...) Entrei no meu apartamento encontrando Itachi sentado no sofá com uma garrafa de bebida em mãos. Muita coisa estava errada naquela cena, a primeira de todas era que meu irmão não bebia, a segunda era que ele deveria estar dando aula na Faculdade, a terceira é que ele havia chorado. — O que aconteceu? — me aproximei soltando a mala no chão. — Konan terminou comigo. — meu irmão me olhou com desgosto e virou a garrafa na boca dando um grande gole. — Ela simplesmente cansou de mim, cansou de ficar em segundo plano na minha vida. Suspirei me sentando ao seu lado e ficamos em silêncio, desfrutando da dor de ser chutado por mulheres más. — Estamos no mesmo barco então irmão. — tomei a garrafa de suas mãos dando um gole, era whisky. — Você não tem namorada e ela não te deu um pé na sua b***a. — acusou irritado. — Em compensação tô apaixonado por uma garora má que me deu um pé na b***a. — Você apaixonado? — perguntou confuso. — Não tem porque me enganar mais. Eu estava apaixonado e ferrado, essa era a verdade. Você está feliz em um dia e em outro aparece uma cretina má pra bagunçar sua vida e fazer você se sentir como um cachorrinho infeliz. Te odeio Sakura e espero nunca mais ter que olhar na sua cara linda.
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