33" Segredos e confissões "

1594 Words
Fernanda Sexta-feira 11:40 Amanhã já é o aniversário da Priscilla. Acordei cedo e levei todas as coisas que comprei para a decoração ao sítio que o Th conseguiu para mim. Quando cheguei, a decoradora já tinha acabado de chegar. Era uma mulher simpática, com um ar profissional que me tranquilizou. Expliquei para ela como queria a decoração, mostrando algumas referências no meu celular. Ela sorriu, dizendo que conseguiria fazer exatamente do jeito que eu queria. A equipe dela começou os preparativos, montando mesas, pendurando balões e ajustando os detalhes. Depois de algum tempo, os decoradores deram uma pausa para almoçar e eu fui ver como estava ficando. Quando cheguei lá, fiquei chocada. Não estava totalmente pronto, mas já dava para ver que ia ficar do jeitinho que eu queria. A decoração da Sophia é maravilhosa, com tema da Minnie, e o da Priscilla eu quis fazer na cor azul. Eles voltaram ao trabalho, e horas depois já estava tudo pronto. Paguei a mulher e fui ver como ficou a decoração. As mesas estavam lindas, cobertas com toalhas azuis e rosa, enfeitadas com arranjos de flores brancas. Balões azuis e brancos flutuavam pelo espaço, e um grande arco de balões em tons de azul claro e um vermelho enfeitava a entrada. Th _ c*****o! Seu irmão deve ter gastado uma nota para pagar isso aqui, né? _ disse, rindo e olhando a decoração com admiração. Fernanda _ Me respeita porque fui eu que paguei por isso tudo aqui, não preciso do dinheiro do meu irmão respondi, me gabando um pouco. Senti um orgulho enorme de ter conseguido organizar tudo sozinha. Th _ Aí sim, hein? Tu tá gatona. A gente podia aproveitar que não tem ninguém aqui, né? Matar a saudade _ falou se aproximando e beijando meu pescoço. O toque dele me fez arrepiar. Fernanda _ Fiquei sabendo que aqui tem um quarto com uma cama ótima, quer dar uma olhada? _ sussurrei no ouvido dele, sentindo a excitação aumentar. Fui até o quarto e me sentei na cama. Ele entrou em seguida e trancou a porta, criando uma atmosfera de i********e. Ele veio na minha direção, ficando por cima e me beijando intensamente. Passei minhas unhas nas costas dele, arranhando devagar, sentindo-o se arrepiar sob meu toque. Ele tirou minha blusa com uma pressa cuidadosa e, em seguida, meu sutiã. Começou a massagear meus s***s e depois a chupar, fazendo-me gemer ofegante, perdida na sensação. Quando ele ia começar a tirar meu shorts, escutei meu irmão chamando o Th do lado de fora. Pesadelo _ Qual foi, Th? Cadê você, cuzão?! _ gritou impaciente Th _ p***a! O que vou falar pro seu irmão agora? Ele vai perguntar o que a gente estava fazendo aqui sozinhos _ disse, preocupado. A tensão no ar era palpável. Fernanda _ Vamos lá e falar a verdade _ respondi, tentando manter a calma. Estava na hora de enfrentar a situação. Há um tempo que estou querendo assumir para todo mundo que eu e o Th estamos juntos. Não queria contar assim, mas agora já era. Th saiu do quarto, e eu fui terminar de me vestir e sair também. Meu coração batia forte enquanto andava pelo corredor. Meu irmão olhou para mim e depois para o Th, fechando a cara na hora. Pesadelo _ Que p***a vocês estavam fazendo lá dentro, c*****o? _ sua voz estava cheia de raiva e preocupação. Fernanda _ Diogo, preciso que fique calmo, tá? _ respirei fundo, tentando manter a compostura. _ Eu e o Thiago estamos juntos já faz um tempo e... _ fui interrompida. Pesadelo _ Tá zuando, né? _ riu ironicamente, e depois ficou sério. _ Você tá zuando, né, Fernanda? Th _ É isso mesmo, irmão. Estamos juntos já faz um tempo, tá ligado? _ tentou explicar, mantendo a calma. Pesadelo _ Não me chama de irmão. Você é um filho da p**a, nem coragem de vir falar comigo você teve. Só foi falar agora porque eu descobri _ falou, irritado. A tensão entre eles era quase palpável. Th _ Eu não falei porque sua irmã quis esperar mais um tempo para criar coragem de te falar, parceiro. Fernanda _ A culpa é minha, Diogo. Eu que pedi para ele não falar _ intervim, tentando acalmar a situação. Pesadelo _ Não acredito que você teve coragem de fazer isso pelas minhas costas, Fernanda! _ disse, se voltando para mim, sua voz cheia de decepção. Fernanda _ Diogo, eu queria te contar, mas estava com medo da sua reação. Você sabe o quanto isso é importante para mim expliquei, sentindo as lágrimas se formando nos meus olhos. Pesadelo _ Medo da minha reação? Por que você achou que eu não iria entender? _ ele perguntou, ainda irritado. Fernanda _ Porque você sempre foi superprotetor comigo, e eu achei que não iria aceitar bem _ disse, tentando segurar as lágrimas. Pesadelo _ Não é sobre ser superprotetor. É sobre confiança. Eu esperava que você confiasse em mim o suficiente para me contar _ ele respondeu, a raiva dando lugar a um tom magoado. Th _ A gente estava esperando o momento certo, parceiro. Não queria te magoar _ Th tentou explicar novamente. Pesadelo _ A verdade é que vocês dois me magoaram do mesmo jeito _ disse, virando-se para sair. Fernanda _ Diogo, por favor, me escuta! Eu amo o Th e ele me faz feliz. Eu só quero que você entenda isso _ disse, segurando seu braço. Pesadelo _ Eu preciso de um tempo para digerir isso, Fernanda _ disse, puxando o braço de volta. _ Vou lá fora esfriar a cabeça. Minutos se passaram e eu estava sentada sozinha no sítio, olhando para a decoração que tinha montado com tanto carinho. Meu coração estava pesado, e eu sentia a ausência do meu irmão mais do que nunca. Th estava ao meu lado, tentando me consolar, mas eu sabia que só o tempo resolveria isso. Finalmente, vi Diogo caminhando em nossa direção. Ele parecia mais calmo, mas ainda havia uma sombra de preocupação em seu rosto. Pesadelo _ Eu ainda estou puto, mas eu amo vocês dois. Só não quero ver minha irmã machucada, entende?_ falou, parando em minha frente Fernanda _ Eu entendo, Diogo. Eu juro que o Th me faz feliz _ disse, com lágrimas nos olhos. Th _ Eu nunca faria nada para machucar a Fernanda, cara. Ela é tudo para mim _olhou diretamente para Diogo. Pesadelo _ Tudo bem. Mas se você machucar minha irmã, eu vou atrás de você, entendeu? _ falou, com um meio sorriso. Th _ Pode deixar, eu entendi _ a voz carregada de alivio. Fernanda _ Sério? Tão fácil assim? Achei que seria pior _ falei, animada e aliviada ao mesmo tempo. Th _ Não dá ideia não, amor. Deixa assim que tá bom já _ disse, rindo, enquanto nos abraçava. Eles foram para a boca e eu fui para casa tomar um banho. Depois fui para a loja. A mãe da Priscilla já sabia de tudo, por isso me deu o dia de folga. Mas como já terminei tudo, fui trabalhar um pouco. Priscilla O dia começou cedo e agitado. Eu estava tão atarefada que m*l tive tempo de cuidar da Sophia. Meu irmão, Kauã, não foi para a escola e ajudou a cuidar da sobrinha, aliviando um pouco a carga. Eu estava sobrecarregada de trabalho, refletindo sobre meu amor pela arquitetura, mas também sobre o cansaço que essa carreira me trazia. Às 18:16, minha mãe, Paula, chegou do trabalho. Paula _ Oii filha, que cara de cansada é essa meu amor? _ disse, dando um beijo na minha testa. Priscilla _ Muito trabalho, mãe. Quando finalmente tenho um tempo para descansar, ainda tenho que cuidar da Sophia. Estou exausta. _ respondi, passando a mão pelos cabelos. Paula _ Cuidar de criança não é fácil, filha. Por que você não coloca ela numa creche? Assim você teria mais tempo para trabalhar e seria bom para ela também. Priscilla _ Já pensei nisso, mas acho que ela ainda é muito nova para ir para a creche agora. Paula _ Não tem nada disso. Te coloquei na creche quando você tinha 2 anos, porque não aguentava mais ouvir seu choro. _riu, lembrando do passado. Priscilla _ Muito engraçado. _ respondi sarcasticamente._ Onde está o pai? Paula _ Deve estar chegando. _ respondeu sem se importar. Nesse momento, meu pai entrou na casa. Murilo _ Cheguei! Estou vendo que só minha filha se importa comigo, porque minha mulher nem liga. Paula _ Ah, você é dramático demais. Agora sei de onde a Priscilla herdou todo esse drama. _ respondeu, revirando os olhos. Priscilla _ Vou tomar um banho. _ peguei minhas coisas de trabalho e subi as escadas. Ao abrir a porta do quarto, vi Kauã com Sophia nas costas, correndo e fazendo a sobrinha dar risadas gostosas. Priscilla _ Que risada mais gostosa, mamãe! Vem aqui, filha. _ peguei Sophia no colo. Kauã _ Graças a Deus você chegou. Minhas costas já estavam doendo. Essa bolinha é pesada, cara. _ Kauã disse, rindo. Priscilla _ Vai lá descansar, vou dar um banho nela para ver se essa coisinha dorme. Kauã desceu para falar com os nossos pais, enquanto levei Sophia para o banho. Após o banho, vesti um pijaminha em Sophia e coloquei o meu próprio pijama. Desci para dar algo para Sophia comer e, em seguida, coloquei-a para dormir. Finalmente, liguei a TV e coloquei minha série favorita, mas estava tão exausta que acabei adormecendo antes mesmo de assistir direito.
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