34| Meu.

1273 Words
– A sua inocência acaba com o único fio de sanidade que há dentro de mim – ele sorri maliciosamente. Abro os lábios, mas no entanto nenhum palavra sai. Os seus olhos encaram– me, analisando cada detalhe em meu rosto. Em um só movimento ele leva as mãos á minha nuca juntando nossos lábios desesperadamente, dessa vez seus lábios estão quentes, e os mesmos acendem uma chama em meu corpo inteiro. Sinto o banco se reclinar assim que ele monta em cima de mim, depositando beijos molhados pelo meu pescoço. Suas mãos se deslizam sobre meus quadris me fazendo fechar os olhos, e eu sinto seu m****o roçar em minha i********e mostrando claramente o quanto o mesmo já está duro. Styles me puxa para o banco de trás, e por um momento eu n**o, mas ele me repreende com seu olhar intenso e eu o faço. – Você tem certeza disso pequena? – diz antes de descer o ziper de minha calça. – Sim. Eu o ajudo a abaixar meu jeans e ele deposita um beijo de leve sob o tecido fino de minha calcinha antes de retirá-la. – Você está diferente Clhöe – ele sorri para mim de modo irônico. – Por que está dizendo isso? – Você em sã coincidência nunca me deixaria fazer isso. Você tinha total razão, quando disse que isso estava virando loucura – ele passa a língua entre os lábios, fazendo-me se arrepiar com sua respiração quente – Você me deixa louco Clhöe – divaga e antes que eu possa pensar em algo, sinto sua língua me penetrar sem aviso e os meus olhos se fecham automaticamente. Um gemido abafado escapa de meus lábios e eu sinto meu rosto queimar. Ele acelera os movimentos de vai e vem me fazendo delirar de prazer, e as minhas mãos agarram seus cabelos puxando-o mais e mais. Ele está me deixando louca. Eu não tenho dúvida disso. Por um minuto, meus olhos se abrem deparando-se com o verde de seus olhos a me observar. É delirante. – p***a, isso é tão bom – fecho os olhos com força, cobrindo a boca com as mãos, porém ele me repreende e eu agarro seus cabelos novamente. Ele dá um apertão em minha coxa, me fazendo suspirar e as minhas pernas ficam bambas. Não sou capaz de explicar o que sinto. É bom. Talvez melhor que isso. Eu posso dizer que Harry foi o único que me proporcionou uma sensação boa em todos esses anos de frustração, problemas, de sentimentos tristes. Ele é o único que consegue me transformar em outra pessoa. Totalmente. – Harry... Eu vou... – os meus quadris se inclinam para ele fazendo ele sorrir– se para mim. – Vem para mim Clhöe. minha respiração se acalma, um suspiro sai de minha boca enquanto sinto sua língua se desliza pela extensão de minha i********e. – O que foi Clhöe? – ele arqueia a sobrancelha – Nada, eu só... – Você já teve um o*****o com Zayn? – mordo o maxilar a m sua pergunta – Você pode me contar Clhöe, sabe disso – ele insiste quanto mordo o lábio. – É diferente com você – respondo e ele assente ajeitando minhas pernas para que eu me sente em seu colo – Eu sentia nojo de tudo quando acabava, e vazia – comento enquanto ele acaricia meu rosto – Com você, eu sinto que é errado e não deveria fazer isso com depois de tudo. Mas eu quero e preciso, – ele levanta a sobrancelha talvez impressionado. – Continua Clhöe, me diz o que sente. – Eu gosto do seu corpo sobre o meu Harry, me esqueço de tudo e quando acaba, sinto prazer e sempre quero mais – ele morde o maxilar me puxando para seu peito em silêncio. – Você nunca mais vai sentir nojo de si mesma Clhöe, eu sinto muito pelo que você passo com ele –  ele deposita um beijo em meus lábios me fazendo sorrir – Eu vou te levar para casa agora, tudo bem? – assinto. – O que você faz depois do colégio? – Nada de tão importante. – Então por que não me fala? – Chega de perguntas. Você não precisa saber o que eu faço ou deixo de fazer quando não estou perto de você – rude. Direto. Seco. Ele é mesmo bipolar. É como se tivesse construído um muro dentro de si, uma barreira aonde ficam seus sentimentos e do outro lado sua defesa. É como se eu conseguisse ultrapassar essa barreira, mas por poucos segundos e aí quando ele percebe isso e sente aquilo parece ser uma pedra pulsar dentro dele, ele aciona a defesa e me leva a nocaute, fechando o buraco que eu abri em sua barreira. Isso é frustrante. Ele precisa mesmo buscar ajuda. Precisa aceitar que a culpa não foi dele, nem da família nem de ninguém, e entender que pode sim amar uma outra pessoa como amou Emilly, e que ela não vai partir, e se partir como ela partiu, não será por castigo ou por culpa de Deus. Resolvo me calar, apertando a alça da bolsa enquanto ele dirige pelas ruas vazias e frias de Brighton. Eu evito olhar para ele, o que faz o mesmo pousar a mão em minha coxa e deixar um leve aperto ali. – Você gemeu um palavrão Clhöe – comenta fazendo meu rosto corar – e também me chamou de Harry – engulo o seco – Eu já disse para você o que eu penso sobre me chamarem de Harry. – Me desculpe, isso não vai mais acontece... – Pare de pedir desculpas – ele me policia novamente – escuta, eu só... – assinto arqueando a sobrancelha – Eu sei que desde que você veio para cá, você ouve falar sobre as regras e sobre cruzar meu caminho, mas não quero que as siga, independente do que te falarem. Clhöe, eu quero ter você por perto, mas quero que você faça isso por que quer, não quero você seguindo minha regras, eu não quero ser seu dono nem um general. Por Deus, eu nunca o tinha visto tão atencioso como agora. – Tudo bem – é o que digo, com medo de demonstrar minha surpresa ao ouvi-lo e acabar com a confiança que ele deposita em mim para se abrir e conversar. – Você não sentiu nada, quando disse um palavrão? – n**o fazendo o mesmo sorrir vitorioso – Viu só, pra que remédios, e psicólogos, se você tem um Harry Styles só seu? – Só meu? – oh meu Deus, por que estou a sorrir igual a uma boba? – Sim Clhöe. Você não me quer? – ele se vira para mim, assim que para o carro na frente de minha casa. Meu rosto queima, fazendo as covinhas do rosto dele aparecerem num sorriso cheio de luxuria. – Tchau doce Clhöe. –  Até. – fecho a porta me atrapalhando e ele gargalha novamente. – Você não vai pegar sua bolsa? – pergunta e eu percebo que está dentro do carro. Ele desce do carro por algum motivo, e vem em minha direção com a bolsa na mão. – Obrigada – pego sem jeito, mas ele continua parado na minha frente. – Você não quer um beijo? – pergunta e num movimento rapido eu selo nossos lábios ele me puxa para si, mas eu me distancio rapidamente. – Eu tenho que ir – ele ri ao perceber que estamos na frente de minha casa e assente. Abro a porta e agradeço por não ter ninguém na sala para ver o sorriso bobo em meu rosto.
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