Beatriz estava prestes a subir pelas paredes. Aquela era a vigésima vez que ligava para o seu noivo, e ele não retornava nenhuma de suas ligações, ou respondia suas mensagens. Ela tinha certeza que ele não passaria toda a noite trabalhando, e que, provavelmente, deveria estar aproveitando o final de semana em Andradina. Não deveria ser tão insegura, sabia que aquele tipo de comportamento sufocava as pessoas, mas era algo que não conseguia controlar. Precisava ter notícias de Arthur, aquele era, em muito tempo, o primeiro final de semana que passavam afastados. Ele era um homem jovem, muito bonito, e podre de rico. Um perigo deixar uma criatura dessas desacompanhada, em uma cidade desconhecida. Choveriam mulheres aos montes, e Beatriz temia que Arthur não resistisse a tentação. Afinal,