Condenado a Ti
CASAMENTO FORÇADO
Esta história é apenas e unicamente da minha autoria.
PLÁGIO É CRIME. PDF TAMBÉM.
‼️‼️‼️ADVERTÊNCIAS ‼️‼️‼️
ATENÇÃO : ESTA OBRA CONTÉM GATILHOS
CENAS DE SEXO EXPLÍCITO
PALAVRAS OBSCENAS
VINGANÇAS
MORTES
TEM TAMBÉM :
HUMOR
AMOR COMPLICADO
E MUITO MAIS
+18 ?
CAPÍTULO 1
Olá, eu sou a Emma Williams e a minha família foi amaldiçoada juntamente com a família Dawson há mais de um século atrás.
Pessoalmente acho tudo isso uma grande balela, mas… O certo é que a maldição se concretizou no ano de 1968, quase trinta anos antes de eu nascer.
30 ANOS ATRÁS
KENSINGTON, LONDRES, VERÃO DE 1968
PONTO FINAL
Narrado por Richard
“O destino é uma coisa poderosa”
Olho para os meus pais com cara de anta marreca.
— Mas vocês só podem estar a brincar! — digo irritado.
— Não sei qual é o teu enorme espanto! Tu já sabias que isso iria acontecer mais tarde ou mais cedo. — diz o meu pai.
Levanto-me de rompante.
— Não, não sabia que essa história absurda iria realmente para a frente.
— Uma maldição não pode por e simplesmente se fechar numa gaveta, Richard!
Eu viro-me para a minha mãe.
— Mas isso é uma parvoíce, quem vai agora acreditar nessas coisas?
— Nós acreditamos, Richard e isso basta.
Quem não cumpre o que fazemos há séculos, acaba sempre por morrer aos 30 anos. É uma maldição meu filho, não podemos deixar passar. Tu e a Isabelly estão prometidos e fim de conversa.
Mas que estupidez é esta? Mas sinceramente, eu não acredito nisto.
Saio de casa, preciso de apanhar ar fresco.
Mas onde vão buscar estas coisas? Maldições, casamentos arranjados.
Caminho até à casa da Jade e fico ali à espera que ela venha à janela.
Pouco depois ela aparece e sorri para mim.
Pede para eu esperar e um pouco depois ela sai cá fora.
— Que fazes aqui? Se o meu pai te vê aqui mata-te. — ela diz a rir.
Ela fala mas gosta desta adrenalina.
— Precisava de te ver.
Ela olha para mim desconfiada.
— O que se passa?
— É os meus pais. Vieram com aquela conversa de eu e a Isabelly estarmos prometidos.
Ela encurta o seu olhar.
— A maldição da tua família!
— Mas qual maldição, Jade, mas tu também acreditas nessa porcaria!
— Eu não sei, todas as pessoas aqui da aldeia acreditam.
— Então eu devo aceitar esse acordo e casar com a Isabelly ! É isso que tu estás a dizer para eu fazer?
— Claro que não, Richard, é só que… Não sei, nunca nos vão aceitar. Tu é a Isabelly assim prometidos em casamento, tens que perceber que eu fico em uma situação muito complicada, o meu pai mata-me se souber que nós os dois temos um namorico. Eu não posso ficar falada aqui na aldeia, Richard, percebe o meu lado.
Eu bufo chateado.
— Eu sei, mas que posso fazer? Eu não quero casar com a Isabelly !
— Mas que p***a de conversa mais b***a é esta?
A voz do pai da Jade se faz ouvir como se acabasse de chegar uma imensa trovoada.
Cruz credo para o homem.
— Senhor Ferguson! — digo sem jeito — Como está o senhor?
Jade está branca como papel e nada diz, apenas baixa o seu olhar para o chão.
O seu pai chega mais perto de nós e sem tirar os olhos de cima de mim, fala para a filha.
— Jade! Vai para dentro agora mesmo.
— Mas, pai…
— AGORA, JÁ FALEI.
Tudo isto a olhar para mim, santo Deus, este homem enorme vai me matar.
Ele ne encara furioso.
Jade vira as costas e entra dentro de casa dela fechando a porta atrás de si.
Por segundos intermináveis que mais me parecem horas infinitas, o senhor Ferguson me encara com uma expressão dura.
— Se tu não fosses filho de quem és, eu dava te uma surra, seu moleque inconsequente. — ele fala por fim.
— Mas porquê? Eu não fiz nada, senhor Ferguson!
— Olha aqui, Richard, tu estás prometido a Isabelly e eu não vou deixar que desrespeites seja que mulher fôr e muito menos a minha filha, percebeste bem?
— Eu não sou homem de desrespeitar ninguém, senhor Ferguson, muito menos a sua filha, ela é muito importante para mim.
— Pois vai deixar de ser, agora mesmo. O que o povo vai falar se souber que vocês os dois estão de chamego? Um homem prometido a outra!
— Mas eu não quero casar com a Isabelly , eu não gosto dela para casar.
— A Isabelly é uma ótima garota, uma ótima dona de casa, tem todas as virtudes que um homem quer para casar e constituir família. Deixa de ser b***a, garoto!
— Mas…
— Richard, eu não te quero perto da minha filha, eu não vou permitir que tu desgraces a sua reputação, por isso, pensa bem nas coisas, porque o teu destino está travado com o da Isabelly e ponto final.
O senhor Ferguson vira as costas e também ele entra dentro da sua casa e fecha a porta com força.
Suspiro irritado.
Mas que pessoas mais doidas.
Volto para casa, mas a minha vontade é sim de fugir daqui.
NO DIA SEGUINTE
CONFIO NELE
Narrado por Isabelly
“Confiança não tem sete vidas”
Olho-me ao espelho e até que estou bonita, mas estou muito chateada.
Pensei que esta história de estar prometida e de ter que casar, já estava esquecida, mas não, voltou ontem com toda a força possível.
E hoje, o Richard e os seus pais vêm aqui a casa para se falar sobre o assunto.
O Richard é mais velho do que eu, um ano e é um dos garotos mais bonitos da aldeia. Ele é alto, com um corpo atlético, cabelos escuros e olhos cor de mel. Tem uma pele clara e é realmente bonito que se farta.
Mas eu sei que ele arrasta a asa para a sonsa da Jade.
Jade é linda, tenho que admitir, mas é uma chata e eu não gosto dela, acho ela muito sonsa, sonsa demais.
Levanto-me de frente do toucador, ajeito o meu cabelo claro e saio do quarto.
Ao chegar perto da sala, ouço as vozes lá dentro e percebo que eles já chegaram.
Espreito de maneira que ninguém me veja. Tanto os meus pais como os pais do Richard, falam alegremente sobre o noivado que se avizinha.
Richard está sentado um pouco mais atrás e percebo que ele está aborrecido de morte.
Como se ele percebesse que alguém o olhava, ele vira o rosto na minha direção.
O meu primeiro impacto de ter sido apanhada a espreitar é esconder-me.
Mas que estupidez.
Richard aparece na porta da sala e me olha divertido.
— Que coisa feia espreitar os outros.
Eu acabo por rir.
— Não consegui evitar.
Ele coloca-se ao meu lado, de maneira que dentro da sala não nos vejam.
Por alguma razão eu sinto confiança nele e lhe digo.
— Anda, quero te mostrar uma coisa.