Hoje é o dia do noivado, hoje eu vou ver a Bella pela primeira vez, passei o restante da semana pensando nela, não vou negar que ela mexeu comigo de uma forma que eu não sei explicar, mas ainda tenho a Chloe e preciso saber quem é esse Charles que fica curtindo as suas fotos.
— Primo. — Brian fala quando entra no meu quarto. — Já descobri quem é esse Charles.
— Como?
— A Jenny me contou, mas me fez jurar que não ia falar para ninguém. — Conta.
— Ta! O que eles são? — Pergunto.
— O que você está procurando?
— O terno que a mamma acabou de trazer. — Eu já estava ficando nervoso.
— Aquele ali? — O Brian aponta o dedo para dentro do closet, mostrando o terno.
— Sim! Esse mesmo. — Pego o terno e uma toalha. — Agora me diga o que eles são?
— Eles são namorados, mas os pais dela não sabem.
— Por causa do nosso contrato?
— Isso. Ela ainda não sabe como vai dizer a ele.
— Pelo menos não sou o único que tem alguém. — Falo.
— Pensei que você tinha terminado com a Chloe? — O Brian pergunta.
— Eu não sei, as coisas estão meio confusas.
— Vai lá tomar o seu banho, daqui a pouco a minha prima chega. — Ele fala todo risonho. — Ah! Já ia me esquecendo, o Charles vai dar uma festa na casa dele, e eu acho que a Bella vai... Se você quiser ir, é só me avisar.
— Não. Eu não quero ir. — Não quero criar sentimentos por alguém que ama outra pessoa.
— Tudo bem! — Ele dá de ombros. — Caso mude de ideia. — Ele fala e sai do quarto.
Vou direto para o banheiro, tomo o meu banho, faço a minha barbada.
Depois do banho, penteio todo o meu cabelo para trás, passo o perfume que eu mais amo, o DIOR SAUVAGE, visto o meu terno preto, e quando olho o visor do meu celular tem uma mensagem da mamma, dizendo que a minha futura noiva chegou.
Vou até a gaveta do criado-mudo e pego a caixinha que tinha o anel de noivado e a coloco no bolso da minha calça.
— Vamos lá Thomas, não precisa ficar nervoso. — As minhas mãos estão suando, parece que tenho 12 anos novamente e estou indo ver a Claire, ela foi o primeiro amor de infância.
Saio do meu quarto e sigo em direção dá escada, e quando eu paro no topo dela, tem um par de olhos verdes me encarando.
Ela usa um vestido rosa bebê, com um leve decote em “U”, ele é longo, o seu cabelo está solto, o salto que ela usa, não é muito alto, mas dá uma leve empinada no seu bumbu*m.
— Olha Bella, esse é o meu Thomas. — O sorriso da minha mamma, vai de orelha a orelha quando ela fala de mim.
Desço as escadas, as pressas, e percebo que ela está sem graça, só que eu ainda não sei se isso é devido à multidão que está nos observando, ou sou eu... que mexi com ela, de alguma forma.
— Bella. — Falo e estendo uma das minhas mãos para que ela aceite.
— Thomas. — E como o meu nome ficou lindo saindo dos seus lábios, e esse sorriso que ela tem, é maravilhoso.
Todos ali, nos observava, mas eu ignoro cada um deles, a minha atenção é apenas para a minha regazza.
— Venha, vamos até o jardim. — Caminhamos para a parte dos fundos, e em poucos segundo estamos no jardim, percebo que ela ficou encantada com o lugar. — Lindo, não é? — Falo.
— Sim. — Ela responde com toda a sua delicadeza.
Bingo! Já começamos bem.
— Venha! Vamos para o outro balanço. — Começo a empurra-la no balanço. — E aí Bella, agora que estamos sozinhos, me diga o que você acha de casamento arranjado? — Pergunto.
— Eu não sei. — Ela resmungo.
— Eu acho isso uma loucura. — Tento deixá-la mais leve. — Mas o meu pai me disse, que em dois anos podemos nos divorciar, se não nos apaixonarmos.
— Menos m*l. — Ainda não nos casamos e ela já pensa no divórcio.
— Menos m*l o quê? — Tento fingir que as suas palavras não em abalaram. — Nos apaixonarmos ou o divórcio?
— Olha Thomas, é pouco provável que não vamos nos apaixonar, e tenho certeza que você já deve ter alguém.
Drog4! Ela vai falar daquele Charles.
— Não me leva a m*l Bella. — Não vou ficar por baixo, vou falar sobre a Chloe. — Eu tenho uma namorada, na verdade, eu acho que ainda tenho.
— Por que você acha? — Ela parece interessada. Ou isso é coisa da minha cabeça?
— Ela não gostou da ideia, quando eu falei que ia me casar. — Minto.
— E você gosta dela?
— Sim, já tem dois anos que estamos juntos. — Minto mais uma vez!
— E os seus pais?
— OS meus pais ainda não sabem, pois, ela é mais humilde, e nunca que o meu pai iria aceitá-la. — Afirmo.
— E o que você pretende fazer depois desses dois anos? — Pergunta.
— Convencer o meu pai, que eu a amo.
Que merd4 você está dizendo Thomas? Você nunca amou a Chloe. Merd4!
— Eu também amo alguém. — Confessa.
— Sério? — Os seus olhos brilham quando eu falo.
— Sim. Eu o conheci no ensino médio.
— Mas vocês já... — Preciso saber. — Sabe?
— Ah! Não. — Ela cora com a minha pergunta, e ela fica linda quando fica sem graça.
— Podemos fazer um acordo. — Sugiro.
— Qual?
— Na frente da mídia e dos nossos pais, somos um casal feliz, e quando estiver a sós, podemos ir visitar quem realmente amamos, o que você acha?
— Eu aceito, mas como vamos fazer para nos ver, sem que ninguém desconfie, os meus pais, sempre deixam os seguranças atrás de mim.
— Isso é o de menos, depois damos um jeito. — Essa vai ser a oportunidade para eu conquistá-la. — A única coisa que eu preciso saber, é se você topa?
— É claro que sim.
— Crianças, venham! — A minha mamma aparece na porta e nos chama.
— Já estamos indo, mãe. — Thomas grito. — Vamos Bella. — Me levanto e seguro a sua pequena e delicada mão, sinto um arrepio percorrer por todo o meu corpo.
Caminhamos em direção da casa, e quando colocamos os pés para dentro, todos os convidados nos olham.
— Porque tanta gente? — Ela pergunta entre os dentes.
— A minha mãe é um pouco exagerada. — O que não era mentira, a dona Francesca sempre gostou de dar as melhores festas, isso inclui a quantidade exagerada de pessoas.
— Boa noite a todos. — Os convidados dão espaço quando o papa começa a falar. — Como todos sabem, hoje é um dia muito especial. — Ele fala com orgulho. — É o dia em que a família Kuhn e a família McNight, estão a um passo de se unirem. — Ele ergue a sua taça e todos os acompanham. — Vamos o meu filho.
Ainda segurando a mão da Bella, eu a puxo para o meio do salão, e tiro a caixinha de veludo do bolso da minha calça.
— Senhorita Bella McNight. — Começo a falar e me ajoelho, e quando eu abro a caixinha, ela realmente parece estar emocionada com tudo aquilo. — Você aceita a se casar comigo? — O brilho nos seus olhos é intenso.
O meu coração está acelerado, a minha gravata parece que está me sufocando.
— É claro que eu aceito. — Os olhos da minha regazza, estão marejados.
E então, eu coloco o anel no seu dedo, todos começam a aplaudir, e eu não consigo resistir e a beijo quando me levanto, e ara a minha surpresa e alegria, ela corresponde.
— Isso faz parte do show. — Sussurro no seu ouvido, quero ver a sua reação, preciso saber se estou pisando em ovos, ou se posso me arriscar, ir com tudo nesse casamento.
— Ah! Precisamos falar sobre isso... o nosso acordo. — Ela retribui o cochicho.
— É claro que sim, senhorita McNight.
A maioria dos convidados veem nos felicitar, a maioria deles são sócios e amigos da família.
Vejo a minha mãe se aproximando da Bella, e a abraçando,
Depois do “nosso noivado”, todos continuaram com os petiscos e os seus drinques.
Depois que todos nos felicitaram, eu procuro pela, a Bella com os olhos, mas eu não á encontro.
— Ela está na varanda com o pai dela. — O Brian surge do nada e fala.
— E quem disse que eu estou procurando por ela?
— Não se faça primo, você nunca olhou para a m*l amada da Chloe, como você olhou para ela. — O Brian ri. — E olha que tem quase uma hora que vocês se conheceram, pessoalmente. — Ele ri.
Não digo nada apenas caminho em direção da varanda.