bc

Bella E o Contrato de Casamento

book_age18+
10.9K
FOLLOW
106.7K
READ
contract marriage
HE
forced
mafia
like
intro-logo
Blurb

Bella é a filha mais velha de Henry e Liz McNight, e como o seu pai sempre foi ambicioso, ele quer expandir os negócios da família, e pede para a sua filha se casar com o filho do seu futuro sócio.

Bella só aceita depois que o seu pai diz, que vai tentar reduzir o tempo do contrato, pois ela é apaixonada pelo o Charles... Mas as coisas começam a mudar, depois que ela conhece o Thomas, o seu futuro marido.

chap-preview
Free preview
Chapter 01.
*** Bella *** Daqui alguns meses eu completo 18 anos, e já estou com o meu casamento marcado. Pois é, acho que isso já está virando uma tradição de família, você completa 18 anos e se casa, estou com um frio na barriga, vou me casar com alguém que eu m*l conheço, só estou fazendo isso, porque eu amo muito o meu pai. — Vamos Bella. — A minha mãe me chama.  — Já estou descendo. — Hoje vai ter uma festa para anunciar o nosso noivado, e vai ser a primeira vez que eu vou ver o Thomas, isso mesmo, esse é o nome do meu futuro marido. — Pipoca. — O meu pai grita. Me olho no espelho e estou linda. Foi a minha mãe que escolheu a minha roupa, ela optou por um vestido rosa bebê, com um leve decote em “U”, ele é longo, o meu cabelo está solto, e um salto preto de camurça de uns 10Cm. A minha maquiagem foi a Jenny que me ajudou. Saio do meu quarto e desço as escadas, no fim dela os meus pais me esperam. — Ah, meu Deus. — Os olhos da minha mãe já estão marejados. — Você está linda. — Mãe, não chore. — Eu peço. — como eu estou papai? — Maravilhosa minha pipoca. — Eu vou apressar os gêmeos. — A minha mãe fala e segue em direção da cozinha. — Desculpa por isso. — O meu pai pede quando a minha mãe some do nosso campo de visão. — Eu ainda não disse sim, para ele. — Falo e o meu pai já fica em alerta. — Como assim? — Ele pergunta. — Podemos negociar? — Blefo. — Mas é claro. — Pronto! Vamos? — A minha mãe volta com a Donna e o Tefo. Eu já sei que posso negociar o meu casamento com o meu pai. Caminho em direção do nosso carro, o tio Hendrick, a tia Paola, Jenny, Pietro e o Dante, também estarão lá, só o vô Petter e a vó Sandra que não, eles estão viajando, uma terceira ou quarta lua de mel. Em alguns meses eu termino o ensino médio, e eu não estou muito feliz com isso, pois nele eu conheci o Charles, eu ainda não o apresentei para os meus pais, por causa desse casamento.  E o Charles nem imagina que quando eu completar os meus 18 anos, eu me caso com um homem que não é ele, mas, eu tenho um plano e espero que funcione, na verdade eu espero que o Charles esteja disposto a esperar por mim. — Todos pronto? — O meu pai pergunta quando para com o carro na frente de uma enorme mansão, aparentemente ela tem o mesmo tamanho que a nossa, mas o seu quintal é lindo, e está cheio de luzes e pessoas. — E você, minha pequena?  — Eu vou ficar bem, mamãe. — Tento tranquiliza-la, mas na verdade, eu estou cheio de medo. As borboletas começam a crescer dentro da minha barriga. Saímos do carro e o meu pai entrega a chave para um manobrista. A minha mãe se aconchega em lado do meu pai e eu no outro, os gêmeos estão atrás com os meus primos, quando colocamos os pés na entrada daquela mansão, todos os convidados ficam e silêncio, e com a maior naturalidade, o meu pai sorri. — Boa noite a todos. — Ele m*l termina a frase é um homem, alto, com os olhos escuros, cabelo grisalho, usando um terno na cor azul, se aproxima todo sorridente, enquanto fala. — Henry! — Vicente. — Logo atrás desse Vicente, uma mulher loira, olhos azuis, nariz fino, o lábio inferior um pouco mais grosso que o superior, os seus cabelos são na altura dos ombros com algumas mechas. Ela usa um vestido tubinho na cor preto o que realça as suas curvas, aparece atrás dele e também com um sorriso maravilhoso. — Liz, minha linda. — Ela se aproxima e cumprimenta os meus pais, após o Vicente fazer o mesmo. — Ah, eu não acredito que essa é a Bella? — Boa noite. — A minha voz sai num sussurro. — Como você é linda. — Ela me elogia e sinto o meu rosto cora. — Obrigada. — Venham vou lhe apresentar o meu Thomas. — Ele me puxa pelo o braço e eu solto do meu pai, e a acompanho. Acho que essa parte é a sala de entrada para a casa, e que sala ein, ela é maior que a nossa, tem um lustre enorme bem no centro, e caminhamos em direção as escadas. — Você vai amar o meu menino. — Apenas retribuo o seu sorriso. O meu único objetivo, é convencer o Thomas a separar no máximo em um ano, ele deve ter alguém que ele ame, assim como eu amo o meu Charles. E quando eu olho para o topo da escada, sinto um pequeno sentimento que eu não sei bem como explicar. — Olha Bella, esse é o meu Thomas. — Ela fala toda orgulhosa. Thomas, que está ali, todo sorridente com o seu terno preto, o que realça a sua pele clara, a sua barba está impecável, o seu sorriso então, é maravilhoso, o seu cabelo está penteado para trás, e os seus olhos azuis me encaram. Sinto uma pequena falta de ar por alguns segundos, ele desce aquelas escadas numa velocidade. — Bella. — Ele fala e estende uma das suas mãos para que eu aceite. — Thomas. — Sorrio e seguro a sua mão. Todos ali, nos observava, o que me deixava mais constrangida. — Venha, vamos até o jardim. — Eu agradeço mentalmente por ele nos tirar daqui. Apenas balanço a cabeça concordando. Caminhamos para a parte dos fundos, e em poucos segundo estamos no jardim, e que vista linda, já está noite, e daqui dá pra ver todas as luzes da cidade. — Lindo, não é? — Sim. O jardim dos fundos é maior que o da frente, tem várias arvores, e alguns balanços, o que mais chamou a minha atenção, foi um dos balanços cheio de flores em volta dele. — Venha! Vamos para o outro balanço. — Thomas me chama e eu o acompanho. Eu me sento, e ele começa a me balançar lentamente. — E aí Bella, agora que estamos sozinhos, me diga o que você acha de casamento arranjado? — Ele pergunta. Eu não sei bem o que dizer, isso é muito novo e eu não sei se posso contar tudo para ele, eu o m*l conheço. — Eu não sei. — Resmungo. — Eu acho isso uma loucura. — Ele fala e se senta no balanço do lado. — Mas o meu pai me disse, que em dois anos podemos nos divorciar, se não nos apaixonarmos. — Menos m*l. – Falo. — Menos m*l o que? — Ele pergunta e ri. — Nos apaixonarmos ou o divórcio? — Olha Thomas, é pouco provável que não vamos nos apaixonar, e tenho certeza que você já deve ter alguém. Ele é um rapaz muito lindo, impossível não ter nenhuma namorada, ou paquera. — Não me leva a m*l Bella. — Ele passa uma das suas mãos em seus cabelos. — Eu tenho uma namorada, na verdade, eu acho que ainda tenho. — Ele ri sem ânimo. — Por que você acha? — Ela não gostou da ideia, quando eu falei que ia me casar. — Ele parece decepcionado. — E você gosta dela? — Sim, já tem dois anos que estamos juntos. — Ual! — E os seus pais? — OS meus pais ainda não sabem, pois ela é mais humilde, e nunca que o meu pai iria aceitá-la. — Ele afirma. — E o que você pretende fazer depois desses dois anos? — Pergunto. — Convencer o meu pai, que eu a amo. — Eu também amo alguém. — Confesso. — Sério? — Os seus olhos brilham quando eu falo. — Sim. Eu o conheci no ensino médio. — Mas vocês já... — Arqueio uma das minhas sobrancelhas tentando entender a sua pergunta. — Sabe? — Ah! Não. — E mais uma vez eu sinto o meu rosto cora. — Podemos fazer um acordo. — Ele sugere. — Qual? — Na frente da mídia e dos nossos pais, somos um casal feliz, e quando estiver a sós, podemos ir visitar quem realmente amamos, o que você acha? — Eu aceito, mas como vamos fazer para nos ver, sem que ninguém desconfie, os meus pais, sempre deixam os seguranças atrás de mim. — Isso é o de menos, depois damos um jeito. — Ele sorri. — A única coisa que eu preciso saber, é se você topa? — É claro que sim. Isso era tudo o que eu queria ouvir, esse casamento não vai dar certo, ele ama alguém e eu o Charles, e o que impede a nossa felicidade, são os nossos pais. A minha única preocupação agora, é como eu vou contar tudo isso para o Charles. — Crianças, venham! — A mãe dele aparece na porta e nos chama. — Já estamos indo, mãe. — Thomas grita. — Vamos Bella. — Ele se levanta e segura a minha mão, para que eu posso acompanha-lo. Caminhamos em direção daquela casa imensa, e quando colocamos os pés para dentro, todos os convidados nos olham. — Por que tanta gente? — Sussurro. — A minha mãe é um pouco exagerada. — Ele fala e ri. Estou começando a me sentir um pouco mais leve com ele. — Boa noite á todos. — Os convidados dão espaço quando o Vicente começa a falar. — Como todos sabem, hoje é um dia muito especial. — Ele fala com orgulho. — É o dia em que a família Kuhn e a família McNight, estão a um passo de se unirem. — Ele ergue a sua taça e todos os acompanham. — Vamos meu filho. Thomas ainda me segura pela mão e meu puxa para o meio do salão. — Senhorita Bella McNight. – Ele começa a falar e se ajoelha, quando me dou conta ele segura uma caixinha de veludo na cor preta e quando ele a abre, tem um solitário de ouro com uma pedra de esmeralda. — Você aceita a se casar comigo? — Por um segundo eu queria que tudo aquilo fosse verdade, e em que seu lugar, fosse o meu lindo Charles. — É claro que eu aceito. — Falo com os olhos marejados. E então, ele coloca o anel em meu dedo, todos começam a aplaudir, e para a minha surpresa, ele me dá um beijo quando se levanta. Ual! Eu não estava preparada para aquilo, e o mais engraçado que não foi apenas um beijo simples, foi aquele beijão de cinema, é claro que eu correspondi. O Charles nunca tinha me beijado daquele jeito, confesso que as minhas pernas ficaram tremulas com a sua atitude. — Isso faz parte do show. — Ele sussurra em meu ouvido quando separa os nossos lábios. — Ah! Precisamos falar sobre isso... o nosso acordo. — Retribuo o cochicho. — É claro que sim, senhorita McNight. A maioria dos convidados veem nos felicitar, a maioria deles eu m*l conheço. — Estou tão feliz por ter mais uma filha. – A Francesca fala quando se aproxima de mim e me abraça. — Pode contar comigo para tudo o que você precisar. — Obrigada. — Ela parece ser tão doce e gentil, ao contrário do seu marido. Depois do “nosso noivado”, todos continuaram com os petiscos e seus drinques. O meu pai não para de sorrir. — Obrigado, pipoca. — Ele agradece quando me dá um beijo e me abraça. — Ainda precisamos conversar. — Vamos até o jardim dos fundos. — Ele fala e começamos caminhar lentamente, para que ninguém sinta a nossa falta. A minha mãe está entretida com os gêmeos, ou seja, ninguém vai nos ver saindo daqui. O meu pai para de andar quando encontramos varanda da casa. — Consegue vai fazer com que esse contrato dure apenas um ano? — Pergunto. — O Vicente não é um homem fácil de enganar, mas eu posso tentar. — O meu pai se encosta no muro pequeno que separava a varanda do jardim. — Não gostou do Thomas? — Pai, ele gosta de outra pessoa, e eu também. — De quem? — Você não o conhece. — Na verdade, apenas a Jenny sabe dele. — Da onde ele é? — Pai, isso é o de menos. — Também me encosto no pequeno muro, ficando ao seu lado. — A única coisa que eu sei, é que eu quero ficar com ele, mas eu não sei se ele vai me esperar. — Afirmo. — Se ele te ama, ele vai te entender. — Como se fosse fácil alguém entender, que a sua namorada está sendo forçada a se casar com um outro homem. — Falo. — Mas ele vai ter que entender. — O meu pai respira fundo. — Eu vou tentar convencer o Vicente, mas eu não sei se consigo. — Promete? — Pergunto e ergo o meu dedo mindinho. — Promete. — O meu pai entrelaça o seu dedo mindinho no meu e me abraça. — O que está acontecendo aqui? — A minha mãe aparece. — O que vocês estão prometendo? — A minha mãe tem olhos de gavião. — O papai pediu para que eu prometa que vou tentar ser feliz. — Ah meu amor, eu sei que isso não está sendo fácil, mas você vai conseguir. — A minha mãe fala enquanto me abraça. — Bella, aqui está você. — O Thomas fala quando aparece na porta. — Desculpa, tive que roubar a minha pipoca por alguns segundos. — O meu pai fala. — Pipoca? — Thomas parece confuso. — Pai. — Me desculpa Bella. — Ele fala e abraça a minha mãe. — Vamos deixá-los a sós meu a mor. — Ele e a minha mãe sai, deixando apenas eu e o Thomas. — Pipoca, o seu pai te chama assim? — ele pergunta. — Sim. — Por que? — A minha mãe diz que eu ficava que nem pipoca em sua barriga, e é por isso que o meu pai me chama assim. — Ele ri. — Para de rir, isso é fofo tá! — Afirmo — O que é fofo, eu rindo ou o seu apelido, pipoca? — Dou um soco de leve em seu braço.  — Para. — Ele continua rindo e dou mais um soco no seu braço, só que dessa vez, ele segura o meu pulso e me puxa, isso faz com que eu perco o equilíbrio e me apoio nele para não cair, e automaticamente as minhas mãos vão para o seu peito. — Opa! — ele fala quando os nossos lábios estão bem próximos, o meu corpo todo se arrepia com o seu toque. “Para Bella, você ama o Charles e não confunda as coisas. O meu subconsciente me adverte.” Respiro fundo e me recomponho. — Vamos pegar uma bebida? — Sugiro. — é claro que sim. Seguimos para dentro da casa, e conversamos sobre coisas aleatórias e combinamos que quando estivermos a frente de algum conhecido, devemos demonstrar algum tipo de afeto, e que podemos até nos beijar e que no dia da nossa lua de mel, nada vai acontecer entre a gente.  O que me deixa mais aliviada, é que o Thomas, é muito tranquilo e estamos concordando em tudo.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

O Lobo Quebrado

read
118.3K
bc

Amor Proibido

read
4.7K
bc

O início e o fim de uma seleção.

read
4.9K
bc

De natal um vizinho

read
13.6K
bc

Primeira da Classe

read
13.9K
bc

Sanguinem

read
4.2K
bc

Meu jogador

read
3.1K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook