Bruno estava na cozinha com seus pais, aproveitando uma manhã tranquila e tomando café, quando ouviu uma buzina alta do lado de fora da casa. Seu coração deu um salto, e ele se levantou rapidamente da mesa. Helena estava ali, do lado de fora, esperando.
Ele se apressou até a porta e, ao abri-la, seus olhos encontraram os dela. Um sorriso imenso iluminou seu rosto quando ele a puxou para um abraço caloroso, seguido de um beijo apaixonado.
Helena, com uma expressão animada, disse: "Bruno, vim te s********r por um final de semana."
Bruno ergueu uma sobrancelha, sem entender bem o que ela queria dizer.
"s********r? Mas eu tenho a loja para cuidar, Helena. Não posso simplesmente fechá-la assim."
Nilton, o pai de Bruno, apareceu na porta da sala de estar com um sorriso nos lábios. Ele olhou para seu filho e disse: "Bruno, um final de semana fora da loja não vai fazer m*l a ninguém. Deixe suas preocupações de lado e vá se divertir com Helena."
Helena sorriu para Nilton, agradecendo com os olhos, e depois voltou sua atenção para Bruno. "Ele está certo, Bruno. A loja ficará bem. Venha comigo, passaremos um final de semana maravilhoso juntos."
Bruno não pôde resistir ao sorriso de Helena e à aprovação de seu pai. Ele suspirou, concordando. "Tudo bem, Helena. Vou arrumar minhas coisas."
Ela deu um pulo de alegria e entrou na casa com ele, pronta para ajudar Bruno a fazer suas malas. Afinal, alguns momentos juntos valiam mais do que qualquer negócio.
***
Bruno e Helena estavam dentro do carro, a caminho de São Paulo. Helena estava ao volante, dirigindo com um sorriso no rosto, enquanto Bruno olhava pela janela, observando a paisagem que passava rapidamente.
O sol brilhava no céu, e uma brisa suave entrava pelas janelas do carro, trazendo um ar de liberdade. Bruno virou-se para Helena e a viu concentrada na estrada, os cabelos ao vento. Ele não pôde deixar de sorrir ao vê-la assim, no controle, guiando-os para um destino incerto, mas emocionante.
"Você dirige muito bem, Helena", ele comentou, apreciando a confiança que ela demonstrava ao volante.
Helena piscou para ele e disse com um brilho travesso nos olhos: "Bem, quando a vida te dá uma série de reviravoltas, você aprende algumas habilidades inesperadas."
Eles riram juntos, desfrutando da companhia um do outro e da promessa de um final de semana cheio de surpresas.
Bruno olhou para o lado e sorriu para Helena. "Você não tem ideia de como estou feliz por estar aqui com você, Helena."
Ela virou o rosto brevemente, sorrindo de volta para ele. "Eu também, Bruno. Esta viagem vai ser incrível."
Bruno colocou uma música suave no rádio, e Helena cantarolou junto, fazendo com que ambos se sentissem ainda mais conectados. A cada quilômetro que percorriam, a empolgação da viagem e a alegria de estarem juntos cresciam.
***
Bruno e Helena chegaram ao prédio onde Lúcia morava, em São Paulo. O edifício era moderno e imponente, com uma portaria elegante e segura. Helena estacionou o carro e os dois saíram, pegando suas coisas.
Enquanto se dirigiam para o prédio, Bruno segurava a mão de Helena com carinho. Ela olhou para ele com um sorriso e disse: "Acho que você vai gostar do nosso cantinho. Não é tão espaçoso quanto sua casa em Paraty, mas é aconchegante."
Bruno respondeu, olhando ao redor: "Tenho certeza de que vou adorar. O que importa é estarmos juntos."
Eles subiram pelo elevador até o andar de Lúcia e encontraram a porta do apartamento. Helena usou a chave que sua amiga lhe havia dado e abriu a porta. O apartamento era aconchegante e bem decorado, refletindo o estilo de Lúcia.
Bruno olhou ao redor, impressionado com o lugar. "Seu apartamento é ótimo", ele comentou.
Helena sorriu e disse: "Na verdade, é o apartamento de Lúcia. Ela me ofereceu um lugar para ficar depois que eu saí de casa."
Bruno assentiu com compreensão. "Lúcia deve ser uma amiga incrível."
Eles colocaram suas coisas no quarto de hóspedes, que já estava arrumado para Helena, graças à hospitalidade de Lúcia. Bruno olhou ao redor, sentindo-se grato por ter um lugar confortável para ficar em São Paulo.
Helena se aproximou de Bruno e o abraçou, dando-lhe um beijo carinhoso. "Bem-vindo à minha nova vida, Bruno."
Ele sorriu e a abraçou de volta. "m*l posso esperar para ver o que esse final de semana nos reserva, Helena."
Eles se beijaram intensamente, quando ouviram um som de alguém se aproximando. Antes que pudessem se separar, a porta se abriu, e Lucia entrou no quarto.
Ela parecia um pouco surpresa, mas logo se recompôs. "Oh, desculpem-me, pessoal", ela disse com um sorriso travesso. "Só estava passando para avisar que estou indo para casa do Rodrigo."
Helena separou-se de Bruno, ainda corando um pouco. Ela apresentou Bruno a Lucia. "Lucia, esse é o Bruno, meu... bem, você sabe", disse Helena, com um brilho nos olhos.
Bruno estendeu a mão para Lucia com um sorriso amigável. "É um prazer conhecê-la, Lucia."
Lucia estendeu a mão para Bruno com um sorriso amigável. "Um prazer conhecê-lo, Bruno. Sinta-se à vontade aqui, ok?"
Bruno apertou a mão de Lucia com um sorriso caloroso. "Obrigado, Lucia. Parece que vocês têm um ótimo lugar aqui."
Lucia brincou com eles. "Bem, eu vou deixar vocês dois em paz. Só um conselho: tenham juízo."
Helena rolou os olhos de brincadeira. "Pode deixar, mãe."
Lucia riu enquanto saía do quarto, deixando o casal sozinho novamente. Helena e Bruno compartilharam um olhar cúmplice antes de voltarem a se beijar. Entre os beijos, Helena quebrou o silêncio com uma pergunta que estava em sua mente.
"Como devo apresentá-lo, Bruno?" Helena sussurrou entre os beijos, seu olhar fixo nos olhos dele. "Amigo? Companheiro? Namorado? Não quero rotular nada cedo demais, mas quero saber o que o deixa confortável."
Bruno se afastou levemente, sentando-se na beira da cama. Ele olhou para Helena, considerando a pergunta com seriedade.
"É uma boa pergunta, Helena", ele disse com sinceridade. "Acho que precisamos ter essa conversa."
Helena concordou com um aceno de cabeça, embora seu desejo fosse aproveitar o momento sem pressa. Ela estava vivendo um dia de cada vez, mas entendia a importância de discutir o futuro.
Bruno a puxou gentilmente para seu colo, envolvendo-a com seus braços. "A única coisa da qual tenho certeza agora é que não quero me casar tão cedo", ele admitiu, acariciando os cabelos dela com ternura. "Pelo menos, não antes dos vinte e cinco."
"Por conta da profecia?" Helena perguntou.
"Não só por causa daquela profecia, mas também porque quero oferecer segurança financeira à minha futura esposa." Respondeu Bruno com sinceridade
Helena assentiu, compreendendo a preocupação de Bruno. Ela começou a se levantar, o "futura esposa" indicou para ela que Helen não estava nos planos do rapaz, mas Bruno a puxou de volta para o colo dele.
"Mas isso não significa que não podemos planejar um futuro juntos, Helena", ele continuou, sorrindo. "Por exemplo, meu único plano agora é levar você como minha namorada à minha festa de formatura, que está se aproximando."
Os olhos de Helena brilharam com alegria. Ela estava disposta a viver cada dia com ele, sem pressa, mas a ideia de compartilhar mais momentos especiais em sua vida a deixava extremamente feliz.
"Namorada soa muito bem para mim, Bruno", ela respondeu com um sorriso radiante, inclinando-se para beijá-lo mais uma vez.