Consequências

2656 Words
Heloisa: - Nós ajudamos a Julia que estava chorando muito e não era para ser diferente. Acabará de ser violentada por um nojento que não aguentou levar um fora, então o Edu tirou a camiseta e deu para ela vesti já que o seu vestido estava em frangalhos. – Ela só repetia não tive culpa, não estava fazendo doce. Porque o e******o disse a ela que “mulher quando diz não é sim”. – Eu odeio essa frase disse Kelly revirando os olhos. Heloisa: – Muito machista é a desculpa perfeita para babacas se acharem no direito de fazer o – E você não tem ideia quando ela falou para os pais o que tinha acontecido. O pai dela a expulsou de casa. Kelly: – Ele fez o que? Disse totalmente perplexa. Heloisa: – O que você acabou de ouvir marrenta ele a expulsou com a desculpa, que na certa ela se insinuo pro cara. Kelly: – Meu Deus que absurdo como pai dela é e******o. Heloisa: – Sim muito e a mãe dela não fez nada não concordava com a decisão do marido, mais não tinha coragem para enfrenta-lo. – Ela passou a morar aqui em casa por um tempo, e ficamos amigas. –No início ela ficava receosa com a presença do Edu pelo que ela tinha passado. Mais depois de um tempo o fato dele ser gay e o jeito irritante e ao mesmo tempo engraçado que ele tem fez com que, eles se tornassem amigos. Kelly: – Nossa nunca imaginaria que aquela metida tinha passado por algo assim. Kelly: – É por isso que ela disse que você gosta de fazer serviço social, a recebeu em sua casa quando ela mais precisou e agora está me recebendo aqui quando eu mais preciso. Heloisa: – Amor recebi a Julia porque era uma pessoa desesperada e estava sozinha, to recebendo você aqui porque é minha namorada mais que isso o amor da minha vida e no que depender de mim você não vai mais embora. Dando um beijo carinhoso em Kelly a fazendo sorrir. Kelly: – Quer me amarrar ao pé da cama srta. Duarte? Perguntou sorrindo. Heloisa: – Não jamais quero que você fique presa espontaneamente ao meu coração, e que por vontade própria fique para sempre aqui colocando a mão de Kelly no seu seio. Kelly: - Nossa o seu coração está batendo forte demais. Heloisa: – Ele sempre fica assim quando estou perto de você. Kelly: – É impossível não te amar, te amo a cada dia mais. Tomando os lábios dela num beijo quente. Heloisa já não se aguentava de tanto desejo ela começa a beijar o pescoço de Kelly que se afasta... – Então o cara que abusou da Julia foi preso? Heloisa ficou pouco decepcionada mais lembrava que teria que ter paciência com ela, depois do que aconteceu com o João. Heloisa; – Foi sim ele fez isso com outras garotas, e também está respondendo por isso mais não foi fácil, não fomos numa delegacia da mulher como com você. – E na delegacia que fomos o policial que a interrogou só perguntava que roupa ela usava? Se ela fez ou disse alguma coisa para o cara, que o levasse a pensar que ela queria ter relações com ele e muito de outros absurdos que não quero lembrar. – Mais com a ajuda dos meus pais, esse policial foi afastado e o cara tá pagando pelo que fez. Kelly: – Incredível como existem pessoas que sempre querem culpar a vítima. Heloisa: – Verdade mais esqueci isso, vamos almoçar e depois assistir filmes ou alguma serie juntas? Heloisa: – Pequena fiz você perder aula hoje neh? Heloisa: – Vamos ver passar a manhã toda na universidade tendo aula, ou está na companhia do amor da minha vida? – Prefiro um milhão de vezes a segunda opção. A fazendo sorrir. Elas descerem e almoçaram juntas, depois começaram a assistir uma maratona de Sense8 na Netflix. Enquanto isso alguém recebia uma notificação que o deixaria nada feliz. João estava sozinho em seu apartamento pensando no porque não encontrou, Heloisa e nem Kelly na universidade hoje. – Será que aquela lesbica falou alguma coisa para namoradinha. – Eu acabo com a raça das duas se ela tiver tido qualquer coisa. Alguém toca a campainha. – Já vai disse João abrindo a porta. O sr. João Dias? – È ele em que posso ajudar? Sou oficial de Justiça. João fica apreensivo mais tenta disfarça. – O que um oficial de Justiça iria querer comigo? – Vim trazer essa notificação entregando-a a João, que a lê – Ordem de restrição pedido pela srta. Kelly Almeida. – O que isso significa? – Significa sr. Dias que não pode ficar a menos de 30 metros, da srta. Almeida e isso também abrange a srta. Duarte. João – O QUE? MAIS PORQUÊ? EU NÃO FIZ NADA. – Isso terá que provar para a justiça, o sr. foi acusado de tentativa de estrupo e agressão contra a srta. Almeida. João amaçando o papel, - EU NÃO FIZ NADA CONTRA ELA, ELA QUE SE ISINUOU PARA MIM AQUELA DESGRAÇADA ME PAGA. – Vou pedir que se acalme e para de gritar ou lhe prendo por desacato, está ameaçando a srta. Almeida? João: – Não sr. Oficial me desculpe, somente estou nervoso estou sendo acusado de uma coisa que não fiz, seria incapaz de machucar alguém muito menos uma mulher. – Como disse sua inocência terá que provar para a justiça, saindo em seguida João bate a porta com tanta força como se fosse quebrar. – Quem aquela lésbica nojenta pensa que é? Eu disse para ficar quieta ou iria se arrepender, ah mais ela saberá do que João Dias é capaz disse sozinho e logo em seguida sai do apartamento. – Antes que ele pudesse entrar no carro o celular toca. – Alô. – Alô boa tarde é o João? – Sim quem gostaria. – Boa tarde João sou secretária do reitor e ele precisa urgentemente falar com você. João– Agora? – Sim ele exige sua presença na sala dele o mais rápido possível. João: – Ok em pouco tempo estarei aí disse desligando. – Mais que droga o que será agora? Se questionou entrando no carro, ele dirige e em 20 minutos chega na universidade, estacionando ele sai e entra indo na direção da reitoria. – Boa tarde sou João Dias a pouco tempo recebi uma ligação, dizendo que o reitor exigia a minha presença. – Sim foi eu mesma que te liguei espere e sente-se enquanto vou avisar que você já está aqui. João se senta enquanto vê a secretaria entrar na sala do reitor. – Boa tarde senhor Vicente é para avisa-lo que o João já está aqui. – Sim mande-o entrar. Ela sai e vai na direção do João. – Pode entrar. Ele entra na sala. – Boa tarde professor Vicente. – Receio que essa tarde não será tão boa assim João, mais sente-se por favor. João: – Agora me explica porque essa urgência em me ver, creio que não estou inadimplente com a mensalidade? Vicente: – Não se trata disso, meu assunto com você é um pouco mais delicado. João: – Seja direto professor não tenho a tarde toda para perder contigo, disse num tom áspero. Vicente: – Pois bem serei o mais direto possível, a pouco tempo esteve aqui um oficial de justiça... João: já ficou nervoso. – E o que eu tenho haver com isso? Vicente: – Imagino que você saiba exatamente o quem tem haver? – Mais se não sabe terei o prazer em informa-lo, o oficial me trouxe uma cópia de um pedido de restrição da caloura Kelly Almeida, contra você nele consta que o sr. Não pode ficar a menos de 30 metros dela ou da srta. Helosa Duarte. Fingindo surpresa. – Porque como assim? Não estou entendo nem ao menos sei que são, quer dizer a Duarte sei por causa do pais delas mais a outra garota não faço ideia de quem seja. Vicente: – Interessante o sr. Dizer que não conhece a srta. Almeida pois essa ordem de restrição foi feita sobre a alegação, que o sr. Tentou abusar da mesmo dentro de um dos banheiros dessa instituição e ainda a agrediu fisicamente, verbalmente e lhe fez ameaças. João: – Essa lésbica infeliz só pode está louca não fiz nada disso professor. Vicente: – Espere disse não conhece-la mais como sabe qual a orientação s****l dela? Eu... gaguejando lembrei rapidamente de ter ouvido falarem isso dela. Mais como ficarei 30 metros de distância dela se estudamos no mesmo lugar, ou por acaso ela vai sair daqui? Vicente: – Não a srta. Almeida não vai sair daqui, você acaba de ser jubilado João Dias, não posso permitir que aqui fique um estudante acusando de tentativa de estupro e agressão. João: – VOCÊ NÃO PODE ME EXPULSAR SOU INOCENTE, NÃO FIZ NADA CONTRA AQUELA SAPATONA DOS INFERNOS. Vicente: – Peço que se contenha e meça suas palavras, ou agora mesmo chamarei um policial e o acusarei de homofobia. – A Decisão já está tomada você, não voltará a estuda aqui até prove sua inocência. João: – ISSO NÃO ESTA CERTO NÃO SAIREI DAQUI. Começando a quebrar coisas na sala do reitor, que chama os seguranças para retirara-lo de lá. – TIREM AS MÃOS DE MIM. Grita enquanto é levado para fora da instituição, eles jogam João porta fora que cai machucando as mãos ao apoiá-las no chão. – Isso não vai ficar assim vou acabar com a raça, daquelas sapatas começando pela Almeida. João pega o celular e liga para Rosa uma caloura da turma de Kelly. – Alô Rosa tudo bem linda aqui é o João. – Oi lindo respondeu toda animada, que milagre é esse você me ligando? João: – Deu saudades de você. – Olha que vou acreditar depois que ficamos no trote, você nunca mais me procurou. João: – Desculpa linda é trabalhos da universidade últimos semestres, sabe tomam nosso tempo. – Sei então porque decidiu me ligar? João: – Primeiro porque queria ouvir sua voz e em segundo porque, preciso saber se você sabe onde mora aquela sua colega de turma Kelly Almeida? – Sei sim mais para que você quer saber? João: – Bom é que eu fiquei com um livro dela no dia do trote e ainda não tive a oportunidade de devolver. – Sim anota ai ela passou o endereço da quitinete ondel ela mora. João: – Obrigado linda que bom que fica próxima da universidade. – Sim fica quando vamos ficar novamente? – Logo prometo ligo para marcar beijo. – Beijo esperarei ansiosa. Desligando espere sentada rindo. Ele vai até a quitinete e fica muito irritado ao perceber que não tem ninguém lá. – Que droga mais você ainda me paga. Indo embora. Na mansã Kelly e Heloisa ficam sabendo pela dra. Suzana que João foi notificado da ordem de restrição, e acabou sendo jubilado da universidade. Heloisa; – Minha marrenta agora você já poderá voltar as aulas, viu meu amor eu ti disse que aos poucos as coisas voltariam a dar certo. Kelly: – Fico muito mais aliviada pequena sabendo que aquele infeliz, não estará mais lá. Ainda tenho um pouco de medo, voltar para lá depois do que houve não me trará boas recordações. Heloisa: – Meu amor lembre-se que eu estarei lá com você, e já disse quando estiver comigo não permitirei que nada nem ninguém a machuque. Kelly sorri e da uns beijinhos nas mãos de Heloisa. Passam algumas semanas João já havia dado sua versão dos fatos e dizendo que Kelly havia se insinuado, mesmo sendo comprovado as agressões físicas ele consegue responder em liberdade, família rica e poderosa e essa é a justiça brasileira. Eduardo não apresenta melhoras seus pais ficam cada vez mais tristes, todos os dias Heloisa e Kelly deixam rosas brancas em seu quarto. Elas voltam a rotina faculdade, mais Kelly ainda não conseguia voltar a ter relações com sua pequena, que estava se sentindo cada vez mais carente por isso, ela estava indo ao psicólogo e isso a ajudava a não ter medo de qualquer homem que visse pela frente. Heloisa e Julia voltaram a ser amigas e ela se desculpou com a Kelly e com a Cris. Uma noite as meninas estavam na mansão e Julia percebia como Kelly se afastava quando Heloisa tentava fazer carinhos. Julia: – Kelly vem comigo na cozinha? Kelly. – Claro. Pequena vou lá e volto. Dando um selinho em Helo. Heloisa: – Está bem só não se mantem disse rindo. Chegando na cozinha. Julia. – Kelly sei que começamos com o pé esquerdo, não nada amigável contigo. Kelly: – Tudo bem Julia por mim acabou quando a desculpei foi bem sincera. Julia: – Eu sei que foi como também fui honesta no meu pedido de desculpas. Ah Helo me contou que lhe disse sobre o que aconteceu comigo, no dia que a conheci. Kelly: – Julia não fica chateada com ela eu que insisti muito mais prometo que nunca contarei a ninguém. Julia: – Calma garota eu não fiquei, mais a Helo acabou me contando o que tentaram fazer contigo. Kelly: - Ah Heloisa te contou? Espantada. Julia: - Contou ela estava triste e acabou desabafando, comigo já que não tem o Edu. Kelly: – Ainda não acredito que ele está daquele jeito. – Eu sei é horrível doeu velo naquela cama de hospital disse Julia. Kelly: – Mais porquê ela tá triste? Por causa do Edu claro. Julia: - Também mais ela está com muita saudades de você. Kelly: – De mim? Disse assustada, eu sempre tou com ela. Julia. – Mais você não está se entregando como antes, e ela é sente falta disso: - Ela me disse que tudo que mais queria era a namorada apaixonada dela, de volta. Kelly fica sem reação, não fazia ideia de que Heloisa se sente se assim. Julia: – Olha eu sei como é ser abusada por alguém, como é se sentir suja, querer tomar banho e lavar não só o corpo mais alma, se questionar porque comigo? O que fiz para merecer isso? Dói não as marcar que deixaram em nossos corpos, mais sim as que carregamos no fundo da alma essas custam a cicatrizar. – Só que as mãos da Helo seriam incapazes de lhe machucar, ela te ama muito. – Kelly olha para ela muita linda e muito apaixonada por você. – Em seu lugar eu aproveitaria que os Duarte vão voltar para Nova York amanhã e fazia uma surpresinha para a Helo e te garanto que ela vai amar, aproveite a companhia dela. – Ela teve esse tempo todo lhe dando apoio. – Mostre-a o quanto a ama, e o quanto ela é especial para você. Kelly ficou muito tocada pelo que Julia disse. – Obrigada Julia vou cuidar bem da minha pequena. Julia: - Achou bom mesmo ela é minha melhor amiga, se machuca la acabo com você disse rindo. Kelly: - Até que para uma mimada você é legal. Julia: - Essa mimada aqui adoraria ser tua amiga se você quiser? Kelly: – Claro que sim disse a abraçando. Então elas voltam para sala. Heloisa. – Nossa que demora já ia atrás de vocês pensei que estavam se matando. Julia: - Pelo contrário selamos a paz entre nós somos amigas neh Kelly? Kelly: – Com certeza Ju. – Cris: - Estou bêbada vocês amiguinhas uau. Hellen: - Parem o mundo que eu quero descer. Julia jogando uma almofada na direção delas: - Como vocês são bobas. Heloisa: - Fico muito feliz em saber disso. Kelly corre na direção de Heloisa e pula em seu colo a beijando apaixonadamente, dando vários selinhos em seu pescoço. Heloisa: – Nossa que fiz para merecer? Kelly: – Você simplesmente existe e eu te amo Heloisa Duarte voltando a beija-la.
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