Não Morre

2426 Words
Kelly e Heloisa pedem ajuda a um rapaz que estava passando pelo local sozinhas não conseguiriam levantar Eduardo e colocá-lo no carro para leva-lo ao hospital. Heloisa: - Kelly não seria melhor ligarmos para SAMU? Kelly: – Não pequena eles podem demorar e o Edu precisa ser atendido urgentemente. – Moço disse olhando para o rapaz nos ajude a colocá-lo no banco de trás do carro. Rapaz: - Claro que sim meninas. Então ele ajudou as meninas a colocarem Eduardo deitado no Banco de trás e Kelly sentou-se de forma que a cabeça dele ficasse em seu colo. Elas agradeceram a ajuda e foram o mais rápido possível para o hospital mais próximo. Ao chegarem no hospital Heloisa desce do carro e vai correndo igual uma louca até a recepção: - Preciso de ajuda tem uma pessoa muito machucada dentro do meu carro. Recepcionista: - Ok senhorita preciso dos documentos dessa pessoa para fazer a ficha. Heloisa: - QUAL A PARTE QUE MEU AMIGO ESTÁ MORRENDO QUE VOCÊ NÃO ENTENDEU? Recepcionista; - Mantenha calma estou fazendo meu trabalho... Heloisa: – Seu trabalho negando socorro? Vendo que Heloisa estava apavorada a Recepcionista pedi uma maca e que dois enfermeiros acompanhem a garota até o carro. Ao chegar no carro. Kelly: - Que demora. Heloisa: – Culpa da recepcionista. Os enfermeiros pegam Eduardo com cuidado que apenas gemi de dor e o levam as presas, para dentro do hospital acompanhados pelas meninas. – Senhoritas não podem passar daqui. Kelly: - Por favor me deixa ir é meu amigo to preocupada preciso saber se ele ficará bem. Enfermeiro: - Senhorita não posso deixa-la passar assim que tivermos noticiais o médico era informa-la agora fique na recepção. Heloisa: - Marrenta vem aqui abraçando. – O Edu é forte ele ficará bem dando beijo na cabeça de Kelly. – Meu amor eu tenho que ligar para os Marques e avisar o que houve com o filho deles, eles estão com os meus pais em Nova York são agentes deles. Estão rodando o novo filme deles lá. Preciso que vá na recepção fazer a fixa do Eduardo, peguei no bolso do short a carteira dele a identidade está aqui disse entregando a Kelly. Kelly: – Ok que pequena disse indo em direção a recepção. Heloisa: - Deus me dê força e coragem para falar com eles, como dizer que o filho deles se encontra todo machucado numa cama de hospital o que aconteceu depois que saímos daquele lugar? Porque o Edu teve que ficar lá? Pensou em meio ao choro. Coragem. Então ela tirando o celular do bolso disca o número do sr. Marques. – Alô Heloisa? Acho que você ligou errado aqui é o pai do Edu o seus país estão gravando agora. Depois eu aviso que você ligou. Heloisa com voz chorosa. – Bem tio eu não liguei errado queria falar contigo ou com a sua esposa. Marques: - O que aconteceu Heloisa? Que voz é essa? Está me deixando preocupado a minha esposa está com seus pais. Heloisa: - Não é nem um pouco fácil, dizer o que precisa saber é que o Eduardo... Marques: - Heloisa pelo amor de Deus o que houve com meu filho? A sua demora em dizer me deixa mais apreensivo. Heloisa: - Preciso que o senhor mantenha a calma, pois a mãe do Edu precisará do seu apoio. - Bem anteontem ocorreu o trote do curso que seu filho e eu estamos fazendo, e participamos com uma amiga nossa mais percebemos que o clima não estava bem, o povo estava muito bêbado a Kelly e eu quisermos embora. Pedimos ao Edu para nos acompanhar mais ele quis ficar disse chorando. – Quando foi hoje bem cedo recebi uma ligação do Edu me pedindo ajuda fui com a nossa amiga até ele, e ao chegarmos encontramos o Edu caído todo machucado num beco próximo ao restaurante onde ocorreu a festa pós trote. O sr. Marques ficou mudo deixando Heloisa preocupada ela pensou que ele tivesse desmaiado. – EI TIO POR FAVOR ME RESPONDA gritou totalmente assustada. – Estou aqui Helo como assim machucado? O que aconteceu com meu filho? Quem fez isso com ele? Heloisa: - Eu não sei direito o que aconteceu mais pelo jeito o Edu foi espancado covardemente. Não posso afirmar quem fez isso com ele mais suspeito do João, ele se mostrou homofóbico e ficou bem irritado com o Edu porque o impediu de bater na Kelly. Marques: - Desgraçado maldita homofobia isso não vai ficar assim ele vai pagar pelo que fez ao meu filho. Me passa o endereço do hospital onde ele está internado eu falarei com minha esposa, pegaremos o próximo voo e mais tarda amanhã estamos no Rio. Heloisa: - Ok! Não se preocupe não sairei de perto do Edu vou mandar o endereço por sms. Desligando. Enquanto isso na recepção. Após fazer a ficha e explicar a recepcionista o que houve. Recepcionista: - Terei que acionar a polícia para vocês denunciarem o acontecido e quando seu amigo poder falar ele também será interrogado. Kelly: - Tudo bem indo na direção de Heloisa. – Pequena a recepcionista disse que vai acionar a polícia teremos que depor, e assim que o Eduardo poder ele também terá que fazer o mesmo. – Como foi com os Marques? Heloisa: – Marrentinha não poderemos ajudar muito pois não sabemos direito o que aconteceu. Mais tenho certeza que nessa história tem o dedo do João. Falei com o pai do Edu que ficou muito nervoso disse que ia pegar o 1°voo para o Rio e mais tarda amanhã estará aqui. Kelly: - Vontade de quebrar a cara daquele babaca, mais não temos prova. Vou atrás do João ele vai pegar pelo que fez... Heloisa: – Pare marrenta por favor não faz besteira, estou desesperada pelo Edu se algo acontecer a você não vou aguentar chorando compulsivamente. Kelly: - Pequena calma eu não farei nada está bem. Senta aqui puxando-a para um dos bancos. – Que droga ninguém, traz notícias dele. Heloisa: - Marrenta temos que esperar na certa estão fazendo exames nele. Kelly e Heloisa ficaram sentadas de mãos dadas aguardando notícias a roupa de Kelly estava suja de sangue do Eduardo que ficou deitado em seu colo no caminho até o hospital tinha se passado 40 minutos, quando Heloisa sente uma mão em seu ombro. Foram vocês que trouxeram um rapaz que foi espancando? Ela virou e viu que se tratava de um policial. – Sim fomos nós que encontramos o Eduardo todo machucado. Policial: - Poderiam me relatar detalhadamente o que aconteceu? Kelly; - Bem não sabemos ao certo o que houve, não estávamos com ele quando tudo aconteceu. Policial: - Mais conhece alguém que tivesse algum problema com seu amigo, que possa ter sido o autor das agressões? Kelly: - Não o Edu não tipo de pessoa que tenha inimigos. Heloisa: - Também não mais suspeitamos de um estudante do curso de artes cênicas João Alencar, durante o trote ocorrido anteontem ele fez ameaças ao Edu porque ele é gay e porque ele defendeu a Kelly quando o João ameaçou bater nela. Policial: - Está explicado então seu amigo é viado? Com certeza deve ter se insinuado para o rapaz que não gostou e reagiu o agredindo. Kelly estava com os olhos vermelhos de raiva não acreditando no que tinha escutado. COMO DISSE? MEU AMIGO É COVARDIMENTE AGREDIDO E VOCÊ QUER JOGAR A CULPA PARA CIMA DELE. QUE PORCARIA DE POLICIAL VOCÊ? Policial: - Olha só garota você está nervosa mais peço que repense suas palavras ou te prendo por desacato. Heloisa: - Guarda não sabemos mais nada além do que dizemos, e o sr. está equivocado o Eduardo não fez nada que justifique o que aconteceu com ele. Como se houvesse justificativa para uma agressão. Policial; - Muito bem sem mais perguntas, quando seu amigo melhorar voltarei para falar com ele. Kelly: - Vai para o d***o que te carregue. – Já falei para ter cuidado com o que você fala. Heloisa segurando Kelly ela está nervosa. O policial dá as costas saindo. – Marrenta calma eu também queria dar uns tapas nesse cara. Mais precisamos ficar firmes e não fazer besteira o Edu irá precisar das duas. Kelly: - Obrigada Heloisa Duarte por ser a voz da razão, meu anjo da guarda, minha melhor amiga obrigada por estar comigo e mesmo sendo complicada você sempre se manteve ao meu lado. Heloisa: - Eu sempre estarei com você nos momentos bons e principalmente nos ruins, você veio pra bagunçar o meu mundinho cor de rosa e precisa disso eu te amo Kelly Almeida com todas as minhas forças enxugando as lagrimas do rosto dela. Kelly: –Eu também te amo e muito Heloisa Duarte. Heloisa sentia que seu coração não caberei mais dentro do peito de tanta emoção. Abraçando Kelly emocionada as duas choravam quando, um médico aparece interrompendo. – Vocês são as responsáveis por Eduardo Marques? – Somos falaram ao mesmo tempo. Como ele está doutor? Matos perguntou Kelly olhando para o crachá do médico. Matos: – Receio não ter boas notícias seu amigo fraturou duas costelas, teve perfuração no baço além de outras lesões. A uma Lesão na cabeça e na coluna que está preocupando toda equipe medica. Chorando muito Heloisa perguntou. – Ele vai morrer? Pelo amor de Deus doutor não deixe meu amigo morrer. Matos: - Por favor tente manter a calma o estado dele é crítico minha equipe e eu faremos o possível para que seu amigo se recupere, ele acaba de entrar em coma. Kelly; - Podemos vê-lo por favor. Matos: - Não deveria mais vejo que estão desesperadas entrem rápido uma por vez, recomendo que vão para casa tomem banho tentem descansar. Vocês não poderão fazer nada se adoecerem. Heloisa: - Obrigada doutro meu amor olhando para Kelly eu posso entrar primeiro? Kelly: – Sim pequena dando beijo na mão de Heloisa. Ao entrar na CTI Heloisa não conseguiu conter suas lagrimas, ao ver Eduardo deitado naquela cama imóvel coberto de aparelhos ela se aproximou dele: - Edu que covardia fizeram com você. Quanta maldade logo você um dos caras mais alegres que conheço. – Isso não ficara assim vou achar os culpados te prometo, fica bem e não me deixa meu amigo por favor eu te amo e preciso de você dando um beijo na testa de Eduardo. Saindo CTI para que Kelly pode-se entrar. Ao entrar Kelly se lembra da última vez que esteve em um hospital e foi em das piores fases de sua vida. – Edu minha biba favorita suspirando. Porque isso tinha que ter acontecido não me conformo. – Como alguém consegue ter um ato tão monstruoso quando ódio. – Meu lindo você me conheceu no momento mais difícil da minha vida, tinha perdido a minha mãe e estava totalmente desolada. – Queria morrer e assim revê-la, até você aparecerre me tirar daquele buraco no qual me enfiei de dor e solidão. – Me mostrou o quanto a vida é bela e tudo que ainda poderia realizar. Segurando a mão de Eduardo. – Então lhe peço e imploro do fundo da minha alma não morre. Kelly saiu daquela CTI desolada chorava muito, ao encontrar Heloisa a abraçou o mais forte que podia. - Meu amor sei que difícil velo naquele estado mais temos que ser fortes. – Estou ao seu lado segurando firme a sua mão. – Vamos para minha casa. Kelly: - Não quero deixar o Edu aqui nesse estado. Heloisa: - Meu bem nem eu quero mais como dr. Disse não podemos fazer nada e temos que nos cuidar. – Deixei meu número na recepção qualquer coisa iram nos informar. Kelly: - Está bem vamos. Então elas saíram do hospital passaram na quitinete da Kelly ela pegou roupa e foram para mansão. Ao adentrarem a mansão Heloisa leva Kelly para um dos banheiros da casa ela toma banho, e chora enquanto a água cai sobre seu corpo. Heloisa toma banho na sua suíte e depois ela vai até a cozinha, e conta a Maria soube o que aconteceu com Eduardo. E ela chora muito sendo consolado por Helo. Kelly encontra-se quieta perdida em meio aos seus pensamentos. Heloisa se aproxima dela e abraça por trás ela vira para Helo e acaricia seus cabelos. – Kelly sei que não é o momento mais adequado mais o que você me disse no hospital, antes do médico aparecer foi sincero? Kelly: – Sim pequena muito eu te amo com todas as forças do meu coração. Como nunca amei ninguém em toda minha vida. – Finalmente perdi meu medo de amar graças a você. Heloisa não conteve de tanta felicidade e beijou Kelly um beijo cheio de paixão: - Como esperei para ouvir isso de você marrenta, agora nada nem ninguém vai nos separa. Kelly fica seria se afasta e diz: - Não vou ficar com você. Heloisa: - Você quer me enlouquecer diz que me ama mais não quer ficar comigo? Kelly: – Pequena não me entenda m*l isso que aconteceu com o Edu. Você viu como ele está deitado numa cama de hospital correndo risco de vida, por ser gay como se isso fosse crime. – Imagina poderiam fazer o mesmo comigo ou com você eu não me perdoaria se os malditos homofóbicos a machucassem por tiverem comigo. Heloisa: - Você é muito covarde isso mesmo, já pensou se os pretos tivessem medo de sair por aí e se bater com babacas racistas que os agrediriam viveriam como ratos acuados. Se quer viver assim como uma rata acuada problema seu, mais me recuso a viver dessa forma tenho direito de amar seja um homem ou mulher e ninguém tem que me julgar por isso. O que houve com o Edu só me dá forças para lutar pelo direito de amar quem eu quiser, e não ser julgada por isso. Eu te amo e por você eu enfrentaria Andreza, Julia, João e um batalhão de homofóbicos se preciso fosse. Amar não é pecado, pecado é não vivermos o que estamos sentindo por medo. Só que essa não é uma luta que eu possa vencer sozinha preciso de você do seu apoio. Colocando as mãos no rosto de Kelly. Quer viver como uma ratinha acuada ou vai lutar ao meu lado pelo nosso amor? Kelly beija Heloisa com toda intensidade, amor, paixão e muito desejo. – Quer ser minha namorada Heloisa Duarte? Heloisa: – Eu já me sentia sua namorada Kelly Almeida a beijando apaixonadamente.
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