Lembranças

2409 Words
Kelly e Heloisa se beijavam apaixonadamente e com muita calma sem querer parar o beijo Heloisa coloca Kelly sentada no sofá e senta-se em seu colo de frente para ela, beijando seu pescoço enquanto Kelly a agarrava pela cintura fazendo com que seus corpos ficassem colados. O clima estava esquentando as mãos de Helo apertavam os s***s de Kelly, por cima da blusa fazendo-a soltar gemidos baixinhos. Kelly fala um pouco ofegante: - me...u amor é melhor pararmos não fico à-vontade fazendo isso, com o Eduardo naquele hospital não paro de pensar nele. Heloisa suspirando. – Você está certa amor também não paro de pensar no Edu. Vem dando a mão, vamos almoçar. Kelly: – Amor to sem fome vou apenas lhe fazer companhia. Heloisa: - Meu amor já falamos sobre isso precisamos nos cuidar, o Edu vai precisar que estejamos bem. Kelly: - Pequena só não estou com fome dando um selinho em Helo. Heloisa: – Marrenta saímos sem tomar café e agora você não quer almoçar? Que adoecer marrenta? Kelly: - Helo depois eu como qualquer coisa respondeu meio grossa. Heloisa: - Ok você é muito teimosa revirando os olhos. Elas seguiram até a sala de jantar sentaram-se na mesa. Enquanto Heloisa almoçava Kelly parecia estar distante se aproximando dela: - Meu amor já disse o quanto você fica linda como essa carinha pensativa sorrindo; - posso saber onde minha namorada linda está? Kelly: – Bem aqui com você pequena. Heloisa: – Não o seu corpo está aqui mais seus pensamentos estão longe, no Edu acertei. Kelly: - De certa forma você acertou, estava lembrando de quanto o conheci em São Paulo. – Pequena ele surgiu em minha vida na pior fase que enfrentei, quando minha mãe faleceu tinha ocorrido a 5 meses quando o conheci. Heloisa olhava com cara de surpresa. – Mor então era você a amiga que Edu disse que estava ajudando a superar uma perda. – Sinto muito pela sua mãe minha linda como foi que ela faleceu? Segurando e fazendo carinho nas mãos de Kelly. Kelly: – Pequena minha mãe teve câncer e descobrimos num estágio avançada da doença. Disse tentando conter as lágrimas. - Minha família não tinha dinheiro ela teve que fazer o tratamento pelo SUS... – Meu irmão trabalhava como motoboy, quando ela adoeceu ele fazia o dobro de serviços para arcar com despesas medicas remédios. – Eu fazia quadros, pinturas e o pouco que ganhava com as vendas, dividia entre a casa e remédios para minha mãe. Heloisa fazendo carinho no rosto da namorada. – E o seu pai? Ele não os ajudava? Kelly riu de forma sarcástica: - Pai eu não sei o que é ter um ele nunca esteve presente na minha vida e na do meu irmão. – Ele só sábia beber e batia na minha mãe nesse momento ela fecha a mão com força. – Quando minha mãe engravidou do Diogo, ela não aguentava mais aquela situação e fugiu de casa eu tinha 1 e 6 meses. – Não conheço o meu pai nem por foto. Heloisa: - Nossa marrenta e eu que acho meu pai r**m por ser ausente. Kelly: – Você tem que pôr as mãos nos céus e agradecer pelos pais que tem, eles podem ser ausentes mais te amam. Heloisa: – Eu sei disso amor, mais me conta como o Edu lhe ajudou. Kelly: - Bem a minha mãe faleceu 2 meses após começar o tratamento, isso foi muito rápido e doloroso para mim e meu irmão. – Quando comecei a trabalhar na ONGS na qual conheci o Edu. – Foi uma forma de tentar ocupar a cabeça e não pensar muito nela, era o horrível entrar em casa e saber que nunca mais a veria, sentir o cheiro dela em todo canto daquela casa chorando copiosamente. Heloisa segurando o queixo de Kelly levantando sua cabeça fazendo-a olha lá nos olhos. – Eu to aqui minha marrentinha pode chorar o quanto quiser, coloca essa dor para fora. Sempre estarei ao seu lado meu amor dando-lhe um beijo carinhoso. Kelly: - Obrigado amor te amo muito. Respirando fundo. – Eu entrei num buraco de dor e sofrimento, meu irmão não sábia mais o que fazer, eu não comia, passava noites em claro e trabalhava num ritmo alucinante. Tudo para ocupar a minha mente e não pensar na minha mãe. Mais não adiantava meus pensamentos seguiam nela, queria vê-la não importava como. – Quando o Edu apareceu na ONGS nossa proximidade foi imediata, aquele jeito alegre, espontâneo e irreverente que só ele tem me fazia sorrir a muito tempo que não sorria. Heloisa: - Espontâneo? Você quer dizer intrometido rindo. Kelly: – Verdade o Edu e bem inconveniente. – Mais a presença dele naquele momento era que eu precisava, alguém que não me dizia que tinha sido melhor assim, que minha mão tinha descansado daquele sofrimento. O Edu apenas abriu os braços para que eu pudesse chorar, desabafar, gritar a minha dor e sem me questionar sobre isso. Descobri que aquele inconveniente é um ótimo amigo. Heloisa: - O melhor amigo que uma meia lesba e uma lesba alfa podem ter rindo em meio ao choro. Kelly: – Pequena até das brincadeiras dele sinto falta. – Mais como estava dizendo estava no fundo do poço então em uma manhã quando meu irmão foi trabalhar, aproveitei que estava sozinha em casa e fiz uma grande besteira. – Tentei acabar com a minha vida achando que assim veria a minha mãe novamente. – Tomei um monte de remédios e fiquei deitada no minúsculo sofá da sala esperando fazer efeito. – E não demorou em questão de segundos vi tudo escurecer. Heloisa ficou abismada jamais pensaria que sua marreta fosse capaz de fazer algo assim. Kelly: - Não sei quanto tempo levei desacordada, quando abri os olhos estava numa cama de hospital e o Edu estava em pé na minha frente segurando a minha mão. – Lembro dele me dizer que estranhou não ter me visto na ONGS já que sempre era uma das primeiras a chegar e foi até minha casa ver se estava bem, quando me viu deitada e aquela cartela de remédios vazio chamou uma ambulância. Heloisa: - Graças a Deus o Edu salvou sua vida, meu amor que loucura você fez marrenta. Kelly: - A dor tirou totalmente minha capacidade de raciocinar. – O Edu me fez lembrar do que tinha prometido a minha mãe no seu leito de morte. Eu tinha prometido segui a vida da melhor maneira possível, correr atrás dos meus sonhos de ser atriz ela me deu esse colar mostrando a Heloisa um colar de coração. – Ela me disse que enquanto estiver usando ela sempre estaria comigo voltando a chorar. Heloisa também estava bastante emocionada e chorava enquanto limpava as lagrimas da garota. Kelly: – O Edu me fez ver quantas pessoas naquele hospital estavam lutando pela vida, situações iguais ou piores que a minha. – Ele me disse da ONGS quantas crianças lá não tinha pai, mãe se quer uma casa digna e mesmo assim ainda tinham sonhos com um futuro melhor. – Me fez perceber o quanto era egoísta da minha parte desistir assim da minha vida. – Desde então prometi a ele nunca mais fazer nada parecido, ele sempre se manteve ali me dando força mesmo quando voltou para o Rio manteve contato comigo, me ligava todos os dias. – To morrendo de medo não quero voltar para o buraco de dor e sofrimento, pois dessa vez não tenho o Edu para me ajudar sair dele estou sozinha. Nesse momento Heloisa levanta da mesa e sai deixando Kelly sem entender nada, ela também levanta e vai atrás da namorada. Kelly: – Ei pequena o que foi aquilo? Porque se levantou me deixando lá sozinha? Heloisa: – Ainda pergunta qual a parte do estou aqui para você que ainda não entendeu? – Marrenta indo em sua direção. – Sei que meus braços não são tão grandes quanto os do Edu, mais aqui você pode chorar o quanto quiser meu amor. – Se você ousar entrar nesse buraco de dor novamente, vou segurar em suas mãos com toda firmeza e te puxar para fora dele. Você nunca mais se sentirá sozinha te amo. Kelly sorrir e dá um abraço em Heloisa forte e um beijo quente sendo correspondida na mesma proporção. Kelly: – Também te amo minha pequena, minha vida e meu amor. Heloisa: – Quem diria quea Marrentinha pode-se ser tão meiga dando um belo sorriso. Kelly: - Para você ver como consegue tirar o melhor de mim, sou assim quando estou com você. Heloisa: - Eu disse que você não iria resistir aos meus encantos. Dando um sorriso safado. Kelly: - Mais é convencida já disse como seu sorriso acaba comigo a puxando para mais um beijo. Elas passaram a tarde em clima de romance, não deixando de se preocupar com Eduardo. Heloisa ligou para o hospital mais as notícias eram as mesmas, o estado clinico não havia mudado e elas não poderiam entrar para visita-lo. Heloisa estava muito preocupada, além de Eduardo, Kelly estava a deixando apreensiva pois desde que voltaram do hospital ela não comeu nada, nem aceitou beber um copo de suco apenas dizia que comeria depois. Eram 18:30 Heloisa havia dispensado todos os empregados da mansão queria ficar só com sua namorada. Ela foi até a cozinha fez sanduiches, e pegou dois copos de suco fez uma bela bandeja e levou até Kelly que estava sentada com o notebook de Heloisa em seu colo. Heloisa deixando a bandeja sobre a mesinha de centro. – Ei marrenta o que você está olhando? Disse se aproximando sentando ao lado de Kelly vendo que ela estava pesquisando casos e mais casos, de casais homossexuais que foram mortos ou agredidos. – Porque você está olhando isso? Kelly: – Pequena tem um detalhe no caso do Edu que eu e você estávamos ignorando o tempo todo. Heloisa: – Ao que você está se referindo amor? Kelly: – Olha só pequena mostrando-lhe a tela do notebook todos os casos de agressões a casais de LGBT,S ambos foram agredidos. Heloisa: – O que isso tem a ver com o Edu marrenta? Kelly: – Pequena não ficou claro para você ainda, olha o Edu só ficou naquela maldita festa porque queria ficar com aquele veterano como era o mesmo o nome dele... Arthur disse Heloisa. Kelly: – Então pequena porque só o Edu foi agredido? Já que eles estavam juntos um grupo de homofóbicos bateria nos dois. Heloisa fica com uma expressão pensativa. – Talvez ele foi covarde fugiu, quando os agressores chegaram tá claro que mais de uma pessoa bateu no Edu. Kelly: – Pequena se ele tivesse fugido porque não chamou a polícia? Acho que o Arthur não fugiu ele participou da agressão. Heloisa: - Calma marrenta vimos como ele olhava para o Edu, eles estavam se comendo com os olhos desde o início do trote. Kelly: - Meu amor dando um selinho em Helo lembra do lado de quem o Arthur estava, no início do trote... DO JOÃO gritou Heloisa. Kelly. – O João poderia ter tramado fazer algo contra o Edu desde o começo, e ter pedido para o Arthur seduzir ele e então eles o agrediram. Heloisa: - DESGRAÇADOS o Eduardo tá morrendo naquele hospital e esses dois infelizes estão soltos por aí. Kelly morde os lábios com tanta raiva que chega parti. Heloisa: - Amor não faz isso, dando um selinho em Kelly: - não machuque essa boquinha gostosa que tanto amo. – Amanhã quando os Marques chegarem vamos com eles, até a delegacia e falarmos isso do Arthur. Olha para mim amor esses caras não ficaram impune. Segurando e dando beijos nas mãos de Kelly. – Agora meu amor, minha linda fiz esse lanche para nós duas vamos comer. Kelly: - Pequena obrigada mais não tenho fome. Heloisa: - Já chega você vai comer nem que tem que te força, não vou deixar que você adoeça. Kelly: – Pequena faz assim, se aproximando dela e dando lhe beijos em seu pescoço. – Estou louca para entrar naquela banheira da sua suíte com você, então prepara um banho gostoso para gente e enquanto isso eu vou comer tudo. Heloisa: - Jura amor? Vai comer tudinho... Kelly: – Sim minha pequena eu vou dando beijinhos. Heloisa: – Oh então vou preparar nosso banho e já volto come tudo em dando selinhos. Enquanto Heloisa preparava o banho, Klely foi até a cozinha jogou o suco na pia e sanduiche no lixo. Heloisa volta contente para sala: - Amor o nosso banho está pronto. – Fez a sua parte? Kelly sorrindo. – Comi tudo. Heloisa se aproxima lhe dando um beijo demorado. – Muito bem marrenta é assim que eu gosto. – Agora veem vamos para o banho gostosa dando um tapinha na b***a de Kelly. Kelly cora: – Aiii amor você não comer o seu? Heloisa: – Eu almocei não estou com tanta fome assim. – Eu quero você agarrando Kelly e subindo abraçada até a suíte, chegaram em meio a beijos, caricias e mordidas. Heloisa vai tirando a roupa de Kelly que diz. – Pequena eu sei tirar minha roupa sozinha. Heloisa sorrir safadamente. – Só que eu faço isso melhor a beijando elas entraram na banheira e o clima esquenta. Heloisa sussurra na orelha Kelly. – Como você é gostosa a deixando arrepiada. Kelly fecha pernas na cintura da namorando puxando-a para si. Heloisa morde o lóbulo da orelha de Kelly descendo por seu pescoço. Fazendo-a gemer. Heloisa percebe que Kelly ficou meio tonta então ela a segura: - Ei amor o que foi? Kelly: - Nada amor estou cansada minha cabeça tá doendo. – Quero me deitar. Heloisa a ajuda a sair da banheira dando lhe beijinhos ajuda a se vestir. E com calma a deita na cama. – Marrenta já volto. Kelly: – Onde você vai pequena? Heloisa: – Vou na cozinha pegar uma água. Kelly: - Não amor deita aqui comigo. Abraçando Heloisa que se deitada de conchinha. Passe-se 20 minutos Kelly adormece. Heloisa com calma levanta sai da cama, da um beijinho de leve na namorada e vai até a sala pega a bandeja que colocou o lanche delas vai na cozinha abri a geladeira, pega água. Ela come o seu sanduiche e quando vai jogar o guardanapo fora ela vê o sanduiche de Kelly no lixo.
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