Capítulo 6

1517 Words
Poucos dias depois... Alef O conselho investigou o caso da morte de Mattias, e como o esperado, só sabem o que precisam saber e nada foi ligado a mim. A minha satisfação só não é maior, pois ainda preciso resolver o assunto pendente. De eu me casar com Lya. Creio eu que não será tão difícil convencer o Nikolai sobre isso, mas, não posso fazer tudo as pressas para não chamar atenção, pois, a morte de Mattias ainda é recente. Hoje terei que ir a um dos meus bordeis olhar como as coisas estão, e estou no meu carro a caminho de lá e Andrei logo chegará ao local. Dirijo tranquilamente e assim que eu chego ao local, estaciono o meu carro e entro indo direto para o andar de cima. Vejo alguns rostos conhecidos, alguns soldados, outros capos e alguns que são ligados ao governo. Nego* com a cabeça por ver tamanha hipocrisia em meus ambientes. Me sento numa mesa afastada vendo várias mulheres praticamente nuas dançarem no palco, outras em mesas e polidances. Uma se aproxima trazendo minha garrafa de uísque lacrada e um copo com gelo, Andrei ainda não chegou e começo a varrer o local com os meus olhos. Vejo Nikolai sentado numa mesa com mais dois homens, ele bebe se divertindo com a mulher a frente que dança se rebolando praticamente na cara dele. -Tragam-no aqui. – Mostro a um dos meus soldados que o vê e caminha até a mesa onde ele está. Nikolai assim que me ver parece amedrontado, ele ajeita o seu terno barato e se levanta caminhando lentamente na minha direção. -Meu Dom, é muito bom vê-lo. – Ele faz um tipo de reverencia e cumprimento. -Sente-se. – Mostro a cadeira e ele respira fundo tomando o assento. -A que devo a honra, senhor? – Vejo medo em seus olhos e nada me deixa mais satisfeito. -Soube que tem uma filha e que está em idade para se casar. – Falo tomando um gole da minha bebida. -Sim, se chama Lya..., tem dezoito anos. – Diz nervoso e fico me perguntando o porquê. -Sabia que minha irmã e ela são muito amigas? – Pergunto vendo ele se assustar. -Sabia que se conheciam..., mas..., não que eram muito amigas. – Responde olhando para os lados onde já percebo que está mentindo. -Huum..., por que a detesta? – Pergunto sondando e ele fica pálido. -Desculpe..., senhor? – Pergunta visivelmente confuso. -É uma pergunta simples, não acha? Por que a detesta? – Repito a minha pergunta e ele respira fundo como se procurasse as palavras. -Eu não sei como isso chegou aos seus ouvidos, mas... – Ele tenta fugir do assunto e me irrito. -Me poupe Nikolai, sei bem o que é fofoca e o que não é..., então, responda à pergunta simples que lhe fiz. – Falo apertando o copo em minhas mãos onde ele percebe a minha irritação. -Nunca me dei bem com a Carmem..., ela foi prometida a mim e só fiquei sabendo que nos casaríamos, três dias antes da data marcada, tudo foi combinado por nossos pais, e depois, descobri que ela era apaixonada por um primo meu..., por anos, ela não conseguia engravidar e quando engravidou, foi quando nasceu a Lya..., eu não queria e nunca quis uma filha mulher, e isso acabou com tudo. – Ele conta nervoso e não consegue esconder o medo. – Ela teve complicações no parto e não conseguiu mais engravidar..., morreu* anos depois de depressão. O silêncio se instala e procuro algum resquício de mentira, ele não olha fixamente para mim enquanto fala e percebo que ele mente bem na minha cara. -Tenho uma proposta a lhe fazer... – Falo chamando a sua atenção e ele me olha atentamente. – Preciso me casar e ela está na idade certa... – Falo mexendo a bebida do meu copo. -Quer se casar com ela? – Pergunta me fazendo revirar os olhos. -Creio que eu não preciso repetir algo tão simples, Nikolai. – Ele acena em positivo e toma um gole da sua bebida. -Só não entendi o que viu nela..., o senhor é o grande Dom, o homem mais importante e temido da Rússia, e ela..., ela é... – Corto a sua fala antes que ele fale algo que não possa me controlar. -Como falei, preciso me casar..., já que não se dá tão bem com ela, creio que não seria um problema para você. – Falo mexendo no ponto que eu queria. -Certo..., não vejo problemas nisso..., na verdade, me faria um grande favor. – Ele fala parecendo aliviado e bebe o seu uísque com um meio sorriso. Ele é repugnante, vejo somente os seus interesses em seus olhos, onde pouco se importa com a própria filha, homens assim não são dignos de confiança. -Ótimo, então estamos entendidos..., quero resolver isso o quanto antes. – Falo tranquilamente olhando ao redor, quero terminar essa conversa antes que Andrei chegue, pois ele adora fazer perguntas. -Quando o senhor pretende..., pôr a público? – Pergunta como se eu realmente fosse contar algo. -Logo saberá e quero que mantenha a descrição..., eu entrarei em contato, então, já pode se retirar! – Ele acena em concordância e sai voltando para a sua mesa. O observo de longe e ele parece meio perdido por um tempo, Nikolai bebe e aos poucos parece se entregar ao álcool e se agarra com uma p**a* indo para o lado dos quartos. Reviro os olhos pelo tédio que esse homem me dá, pois, repudio totalmente essas atitudes, homens em seus cargos superiores se mostrando dessa forma. Fumam e bebem mostrando suas fraquezas na frente de todos e por essa razão é que não permito que os seus cargos sejam elevados. -Chegou cedo... – Andei diz tomando o seu assento. -Então? – Ele sabe ao que me refiro. -Tudo nos conformes..., você agiu rápido, chamou a pessoa certa para fazer o serviço. – Ele fala com um leve sorriso e continua. – Não sabia que tinha gostado tanto da garota. -Fala baixo p***a*, esse assunto não deve ser discutido aqui. – Exclamo, por mais que não tenha gente por perto, prefiro o máximo de descrição possível. -Certo..., soube que Nikolai praticamente prendeu a filha em casa. – Conta se servindo de uísque. -Imaginava..., mas não estou preocupado com isso. – Falo tomando o meu último gole. Me levanto indo ao escritório do bordel e deixo Andrei na mesa, pois, ele já sabe aonde vou, e quando entro, vejo Vaiola responsável pelo lugar olhar alguns papéis e quando ela me ver, abaixa a cabeça e para o que está fazendo na mesma hora. -Pode se retirar. – Falo curto e grosso fazendo ela se tremer pelo susto. -Sim senhor, com licença. – Ela sai e fecha a porta em seguida. Me sento atrás da mesa e olho os papéis referentes aos gastos do local e aos lucros, vejo um aumento significante e ligo o notebook para comprovar tudo. Vejo uma planilha onde percebo algumas alterações e depois de verificar tudo, vejo que de fato, que alguns não sabem valorizar a cabeça em seu pescoço. Uma coisa que não tolero é traição, e nesse quesito, não tenho misericórdia de ninguém, e depois dessa, descido fazer uma alteração definitiva em todos os bordeis. Trocarei os responsáveis e eliminarei os traidores da forma mais prazerosa* que conheço, só não os troquei antes, pois foi uma decisão do meu pai manter as coisas dessa forma, mas acabarei com isso hoje mesmo. -Fiquei esperando me chamar e nada..., sinto saudades. – Nathalya abre a porta lentamente, ela usa um vestido vermelho provocante marcando bem os seus s***s*. -Vem aqui! – Ela se aproxima com um sorriso largo e morde os lábios quando fica em minha frente. – Ajoelha. – Ela faz sem demora o que mandei e começa abrir o meu zíper. Nathalya é filha de um dos capos da Máfia, fodo* com ela vez ou outra e ela acredita que dessa forma, irei me casar com ela. Mera ilusão! Mas não posso negar que ela faz um serviço bem feito, mas nunca, em hipótese alguma cogitaria tal pensamento, ela é mimada, e só quer saber de dinheiro e poder, e eu preciso de uma esposa que saiba o seu o lugar, que seja obediente e foi o que vi em Lya. Terei o prazer* em molda-la da minha forma. [...] -Senhor..., que bom vê-lo! – Serguei diz quando eu estava a caminho da saída junto com Andrei. -Serguei! – O cumprimento com um aperto de mãos e Andei com um aceno de cabeça. -Me desculpe..., não consegui lhe apresentar a minha sobrinha naquela noite, mas posso... – Corto a sua fala fazendo ele se calar na mesma hora. -Não será mais necessário..., já tenho planos Serguei, e se não tiver mais nada a falar sobre outro assunto, me dê licença, pois tenho uns assuntos a resolver. – Falo tranquilamente abotoando os botões do meu terno. -Claro senhor, me desculpe..., com licença. – Ele pede e sai tranquilamente. Saio de lá com Andrei, pois hoje, eliminarei esses traidores!
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