Liza ...
Quando escuto a frase , você vem com a gente falta-me um ar na hora pensando no que eles poderiam fazer comigo.
Certeza que me colocaria, em uma casa para adultos. Sei que esse é o fim das meninas que são trocadas, compradas, oferecidas.
Neste caso me enquadro em todas essas.
Liza : Dário , sei da sua fama. Sei que é impiedoso. Mas por favor, deixe-me ficar aqui, eu continuo cuidando de tudo como sempre fiz.
Dário : É isso que ouve ao meu respeito coelhinha ? - ele pega no meu queixo.
Liza : Não me leve por favor é melhor dá um tiro como fez com a minha tia. Assim acabo logo com tudo isso.
Dário : Assim ? Fácil ? Rápido ?
Liza : faça-me esse favor.
Dário : Anda Liza , para de drama. Onde você mora ?
Liza : Aqui !
Dário : Tá brincando né ?
Liza : Não , eu moro aqui. Tem um quartinho lá nos fundos.
Vejo ele olhar para o Will. Que faz sinal com a cabeça.
Dário : Anda vem , vou te levar daqui.
- Eu não me movo.
Dário : Liza , eu não quero ser grosseiro com você. Anda vem.
Eu passo na frente dele , olho para trás e vejo ele e o Will conversarem algo. Enquanto outros homens tiram o corpo da Carla dali do meio do salão.
Assim que saímos tem um carro estacionado na frente.
E quem está dirigindo, nota a gente se aproximar e abre a porta.
Paro ali na frente daquele carro , olho em volta e vejo a rua vazia , olho para o letreiro do cassino. E os meus olhos são preenchidos, por lágrimas.
Dário : Entra Liza .
Eu dou alguns passos para trás, e esbarro no Will. Viro-me e fico de frente para ele, e o impacto faz com que eu coloque as mãos sobre o seu peito.
Fico presa nos olhos azuis dele. Eu só conseguia ouvir a nossa respiração.
Will : Vamos ? Iremos cuidar de você. Você vai ficar bem.
Eu permaneço ali, não consigo me mover.
Dário : Coelhinha se eu fosse você , eu não faria isso. Somos sua melhor escolha agora.
- O Dário fala chegando por trás de mim, com o corpo rente ao meu.
Sinto a sua respiração no meu pescoço, que faz o meu corpo inteiro arrepiar.
Eu fecho os meus olhos . Gostei da sensação de está no meio dos dois.
Sinto uma mão pegando na minha cintura e me puxando para frente. Abro os olhos e é o Will .
Sinto o seu m#mbro rígido encostando em mim. Tempero a garganta, olhando para ele que está com o seu olhar concentrado em mim.
Logo sinto algo crescendo por trás de mim, acompanhado com um beijo molhado no ombro.
Eu desvio o olhar do Will e olho para o meu ombro.
O cheiro desses dois me enfeitiçou.
A sensação de sentir os dois ao mesmo tempo, fez-me sentir sensações que eu ja mais imaginei sentir.
E um gemido acaba saindo , sem que eu perceba.
Dário : Coelhinha não brinca com fogo.
Will : Vamos tirá-la daqui.
Eles me levam até o carro.
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- Sou o Will , tenho 29 anos, venho de uma família muito rica.
Sou formado em algumas faculdades, trabalhei servi ao exército longos anos da minha vida .
Mas eu e o Dário somos amigos de anos. Ele me chamou para trabalhar com ele. E eu adoro matar quem não presta, então aceitei. Porém, essa mudança de vida custou-me caro. Custou a vida dos meus pais, matamos um por um de quem orquestrou o ataque a quem executou a ordem.
Depois da partida deles , eu nunca mais fui eu novamente.
Passei a ver as coisas como apenas coisas. Eu amava os meus pais , e sempre fiz de tudo para mantê-los em segurança, mas eu falhei. Deixei de me preocupar com o que deveria , por ter-me apaixonado na época.
Sinto-me culpado até hoje por tudo que aconteceu , não só com ele mas também com a minha irmã , não estou pronto para falar sobre isso agora .
Passo mas tempo calado.
Muitos dizem que fiquei perverso depois das minhas percas , e é justamente o que quero que pensem ao meu respeito.
Não me importo , se tenho boa fama ou não.
Mas uma coisa é certa eu odeio injustiça.
Odeio ver uma pessoa se aproveitando da outra , odeio homens que abusam de mulheres.
Tenho um ódio pelo tio do Dário , não é segredo para ninguém.
Tudo que eu odeio nas pessoas ele tem. Se continuo aqui o único motivo realmente é minha fidelidade ao Dário .
Já rodei esse mundo inteiro, já estive com várias mulheres.
Me apaixonei uma vez . E fiquei frágil perdi os meus pais , e depois disso não consegui mais olhar para cara da Isabella.
Fui fazer uma pesquisa de campo de uma possível caloteira. A Carla.
Chegando no cassino deparo-me com a sua sobrinha. Eu já tinha ouvido falar da beleza dessa garota mais eu não mensurei e nem validei essa informação até eu ver realmente, e conferir com os meus próprios olhos.
Ela recebendo a todos com um sorriso enorme no rosto, mesmo com o seu olhar triste.
Mas no canto observei um cara já conhecido por nós.
Ficando ali mais um pouco, acabo descobrindo que é o namorado agressivo e possessivo dela .
Cato todas as informações e retiro-me de lá sem ser notado.
Dário : Essa mulher vai tentar fugir com o dinheiro.
Will : Ela tem, feito retiradas e sai antes da casa fechar deixando tudo por conta da sobrinha.
Que por falar nela, put@ que p@riu, que mulher.
Dário : gostosa ?
Will : Tem papel e caneta para descrever as qualidades dela ?
Dário : Foi fisgado irmão ?
Will : Tenho certeza que também será quando vê-la.
Dito e feito , percebi que o Dário também ficou encantado por ela , logo na primeira visita ao cassino.
Não falamos mais sobre ela.
Ambos têm um interesse nela, e evitar o assunto agora seria o ideal.
Quando já estamos levando ela com a gente, sinto ela com medo.
Fico atrás dela , caso ela precisasse ou tentasse fugir, vejo os seus olhos marejados olhando para o letreiro do cassino.
Ela acaba esbarrando em mim, o cheiro que essa mulher exala é puro desejo. Put@ que pariu.
O seu corpo colado no meu.
Fico em transe no seu olhar.
O Dário se aproxima e sussurra no seu ouvido , ela jogando a cabeça para trás , é demais pra mim.
Fico ereto na hora.
Puxo ela fazendo-a sentir meu p@u pulsar por ela.
Sinto ela sendo empurrada de leve ,me pressionando ainda mais sobre a i********e dela.
Ali eu sabia que ela e o Dário , estavam loucos de desejo assim como eu.
Ela sente nós dois solta um gemido.
O Dário olha pra mim, após ela gemer.
Ali f#deu , nós dois.