Capítulo 17

1114 Words
Emma Cooper — É sério que você está me fazendo essa pergunta? —Pergunto impressionada e me levanto, me mantendo sentada sobre a cama. Ele se levanta e acaricia ao meu ombro. — Eu só quero que responda com sinceridade. Você nunca me respondeu a essa pergunta, você sempre fugia. Acho que tenho o direito de saber, não acha?—Ele pergunta, olho para ele e suspiro. Olho para o nada em seguida e respondo. — Não, Jonh.. Na verdade eu não tenho uma explicação correta para o que eu sinto por você, pelo o que senti nesse momento e por essa pergunta.—Respondo com toda a sinceridade. — Você acha que nunca me amou? Me diz a real, o que está sentindo nesse exato momento ao meu lado, sobre o que rolou? —Ele pergunta e eu fico confusa. — Ah, Jonh! É uma pergunta bem difícil, eu sou noiva, eu estou me sentindo culpada e ao mesmo tempo um sentimento de liberdade. Eu não sei explicar.—Respondo e vejo brotar um sorriso em seu rosto.— Por que está sorrindo? —Pergunto curiosa. — Você era assim quando se estava comigo, dizia que éramos um casal da liberdade. Que a sua realidade a sufocava, mas quando estávamos juntos esquecíamos todos os problemas que tivemos juntos.—Ele responde com um olhar tão alegre. Sorriu ao ver ele falar sobre nós. — Eu acredito. Mas eu não posso ter prometer nada que eu não possa cumprir, e muito menos te dar um amor pela metade. Você merece alguém que te ame a cada segundo, que tenha medo de ter perder. E eu não me encaixo a esse perfil.—Respondo e dou um beijo em seu rosto. Me levanto e me arrumo. — Dorme comigo, já está amanhecendo. Eu te levo.—Ele responde se vestindo. — Eu não posso, Jonh. O que rolou aqui foi bom, não n**o. Mas não poderá se repetir novamente.—Respondo e ele concorda com a cabeça. Me despeço dele e saio de sua casa, entro em meu carro e sigo em viagem até minha casa. Percebo algo pesado em meu porta malas, estaciono o carro em uma rua. Saio do carro, abro o porta malas e havia uma caixa. Não me lembro de ter colocado essa caixa ai, eu estava com medo de abrir. Poderia ser uma bomba, ou sei lá, algum bicho morto. Fecho os olhos e suspiro, abro a caixa e dou um pulo para trás ao notar um bolo coberto de... Groselha, eu jurava que fosse sangue. Vejo que havia um bilhete que dizia. " Está indo bem, Emma. Continua assim que você irá chegar até a mim, mas lembre-se, siga a regra. Boa sorte. " Então o bolo seria um presente por eu está indo bem? Fala sério, esse anônimo é um i****a, pego o bolo e jogo no chão, mas ele não era exatamente um bolo, era um isopor. Havia algo dentro dele, pego algumas fotos, eram fotos minhas.. Nua? Meu Deus! De onde essas fotos surgiram? Se isso se espalhar, meu noivado chega ao fim. Fecho meu porta malas,entro em meu carro abalada. E ligo para o Jonh. — Jonh, eu recebi algumas fotos.—Falo no viva-voz enquanto eu dirigia. — Eu também as recebi. Eu não sei como essas fotos foram parar na mão dessa pessoa, estavam somente comigo. Eu as tirei. Freio o carro rapidamente. E escuto algumas buzinas, volto a dirigir assustada. — Você está querendo dizer que você foi hackeado? Aonde eu estava com a cabeça quando deixei você tirar foto minha nua? —Pergunto aflita e nervosa. — Nós confiavamos um no outro, mas você pode ter minha palavra que eu nunca as mandei para ninguém. Eu não sei o que realmente aconteceu, eu posso sim ter sido hackeado, mas, se eu as recebi.. Mas alguém as recebeu? —Ele pergunta deixando uma bolha enorme de dúvidas e medos no ar. — Eu não sei, eu espero que não.—Respondo.—Preciso desligar, tchau. — Tchau.—Ele responde e desliga o celular. Eu estava muito abalada com tudo o que estava acontecendo, eu achei que eu pudesse descobrir quem eu era no meu tempo, mas me enganei, o anônimo ele quer que eu seja rápida, alerta e inteligente. Se eu conseguir seguir tudo a risca, eu finalmente vou descobrir quem está por trás disso tudo. Cheguei em casa, estacionei meu carro e entro em casa. Me surprendo com Tom sentado em meu sofá, com.. Não pode ser, ele também recebeu as fotos. Ele se levanta mostrando as fotos, e não diz uma palavra. — Tom, eu não sei quem enviou essas fotos, mas eu te juro que não são de agora.—Respondo nervosa. — Aé? E por que eu acreditaria em você? Você dormiu fora de casa, eu trouxe comida para jantarmos, chego aqui você não está, e está chegando somente agora. Quer mesmo que eu acredite em você? Eu seria realmente um i****a se eu fizesse isso.—Ele responde pegando paletó dele no sofá. — Tom, me ouve. Não é isso que está pensando, eu dormi na Megan. E essas fotos são antigas.—Respondo e ele me encara. — Quem é Megan? E como você sabe que são antigas? —Ele pergunta. — Megan é minha amiga, em relação a foto eu não faço mínima ideia de como alguém achou. Estava bem escondidas.—Respondo. — Mas por qual motivo você tirou fotos nua, se eu não recebi nenhuma? Ou você mandou para uma outra pessoa que não tem sido eu? —Ele pergunta começando a me deixar nervosa. — Tom, eu não sei, tá?! Eu juro que eu não sei da onde e que data foram tiradas essas fotos, mas eu preciso que confie e acredite no que estou falando. Eu não preciso mentir para você, sempre fomos honestos um com o outro, sempre confiamos um no outro, não foi isso que você me disse? —Pergunto o segurando pela mão. Ele tira minhas mãos da dele. — Eu não a reconheço mais, e nem você consegue sentir mais nada por mim, a pessoa que te ama mais que tudo nesse mundo. Não consigo ver verdade mas em você, eu vou pra casa descansar.—Ele responde e sai da minha casa e entra em seu carro. Olho ao redor de toda a casa, vejo uma única janela aberta. Olho na direção dela e grito. — Vai se f***r, Anônimo desgraçado!! —Grito com muita ira. Isso não pode está acontecendo, será que toda a cidade recebeu essas fotos? O que iram pensar de mim?
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