Emma Cooper
Que se dane esse anônimo desgraçado, eu não vou, mas seguir regra nenhuma. Eu estou fazendo tudo certo, e porque ele fez isso? Ou ela, seja lá quem esse infeliz, seja! Eu estou muito chateada, e com muita raiva, sinto minha cabeça girar e eu desmaio. Não sei o que aconteceu, pode ter sido devido aos estresses, mas algo estranho aconteceu, eu tive pequenos retrospetivas do meu passado.
Como assim? Será que isso estaria realmente acontecendo, o médico disse haver hipóteses, mas não imaginei tão cedo. Acordo um pouco zonza e mando mensagem para Tom dizendo o que havia acabado de acontecer, ele visualiza e não me responde. Ok, que ele está chateado comigo, mas ele precisa acreditar em mim, vou até à cozinha, pego um pouco de água e me viro de frente para pia e meu pensamento vai em Jonh, em nós dois juntos.
Respiro fundo, não, não, Emma! Você é uma pessoa noiva e merece respeito ao seu futuro marido. Caminho até minha sala e pego o diário que estava lendo e ligo para Jonh em chamada de vídeo. Ele atende.
— Oi! bom dia. Pelo visto ainda nem dormiu, né? — Ele pergunta.
— Na verdade, cheguei em casa e meu noivo estava a minha espera. E você já deve imaginar o que rolou, e outra, ele também recebeu as fotos. E agora eu estou morrendo de vergonha de ir para rua, com medo das minhas fotos nuas está por todos os cantos, já pensou se colaram igual planfeto? — Pergunto deitada e nervosa. Vejo ele dar uma leve risada e depois ficar sério.
— Relaxa, vai ficar tudo bem, notícias ruins correm rápido, se até agora nada chegou, é porque foi apenas um aviso.- Ele responde.
— Que aviso se eu estou seguindo corretamente as regras dessa v*******a? — Pergunto irritada.
— É uma mulher? — Ele pergunta surpreso.
— Não sei, mas para me odiar assim deve ser alguma mulher do meu passado que me odeia muito.- Respondo.- Mudando de assunto, vamos continuar a leitura de onde paramos? Esse é o último diário, foram 3. Um da minha infância, outro da adolescência e esse da vida adulta. O que será que nos espera? — Pergunto apoiando meu celular em um lugar para que Jonh pudesse me ver, e, ao mesmo tempo acompanhar a leitura junto comigo.
— Certeza que um passado incrível, começa aí.- Ele responde, sorriu e começo a leitura.
'' E aí, amigão. Sei que ando um pouco sumida daqui e quase não conversamos, mas eu estou m*l, eu sei que você deve pensar que só lhe procuro para me lamentar. Mas dessa vez vou tentar não fazer isso, vou TENTAR, ok? Bom, eu conheci um, carinha, ele se chama Jonh, conheci em uma balada, dançamos, mas... Ele não me beijou. Por que ele não me beijou? Será que não me achou interessante o suficiente para me beijar ou me levar para cama? Ou será que não faço seu tipo? Mas o que me intriga não é o fato de ele não ter me beijado, me tocado ou ser interessado... Mas sim o fato de eu está pensando nele! Eu nunca fui mulher de me apaixonar assim de cara, mas também é claro, não quer dizer que eu esteja apaixonada. Às vezes meu ego está humilhado por um HOMEM não ter tido desejo em mim. Ele teria sido o primeiro entre vários, ok, eu estou me sentindo diminuída. Mas vai passar, afinal de contas ele nem era tão bonito assim. É isso, sei que ninguém nunca irá ler isso aqui, então não vejo problema em dizer que sou falha. Com o ego quebrado, Emma.''
Jonh estava dando altas gargalhadas na ligação, o encaro de braços cruzados e tentando me manter séria, para não rir.
— Nossa, eu amo o final, sempre uma frase de ódio. Mas eu não sabia que você ficou mexida pelo fato de eu não ter a beijado.- Ele responde com um sorriso de canto.
— Essa Emma era uma i****a mesmo, sofrendo pelo ego ferido? Fala, sério! Até entendo você não ter beijado, ela era chata, careta e carente de amor e atenção. Mas que, ao mesmo tempo se fazia de fria para mostrar estar por cima sempre, até que nessas posições a garota era bem esperta.- Respondo e ele me encara.- O que foi? — Pergunto.
— Você sabe que está falando de você mesma, né? Mesmo que seja sua antiga Emma, não muda a pessoa que é. Às vezes eu sinto ela ai dentro de você, mas, ao mesmo tempo você parece que a esconde. Por quê? — Ele pergunta.
— Eu não sou essa Emma, eu sou uma nova versão melhor com certeza, e não, eu não escondo ela dentro de mim, pois ela morreu assim que perdi a minha memória. E eu prefiro bem mais essa versão, é menos chata do que a de antes.- Respondo dando de ombros.
Ele me olha impressionado, e surpreso talvez, acredito que não esperava essa resposta.
— Eu queria ter beijado você naquela noite, mas, eu notei que você era diferente, e eu quis fazer as coisas com calma. Não queria que pensasse que eu fosse um cafajeste, você nunca soube, mas minha vida tinha se tornado escuridão, mas ao ver você naquele lugar tão insignificante, mexeu comigo de uma forma inexplicável.- Ele responde e pude notar mais uma vez aquele brilho no olhar.
Será mesmo que Jonh ainda me ama? E como pode a Emma não ter amado esse homem? Esse homem é perfeito. Grr, eu odeio a minha antiga versão.
— Jonh, você me ama ainda? — Pergunto sem pensar e quando eu ia pedir desculpas, ele responde bem decidido.
— Não se deixa de amar quem segurou sua mão quando todos te viraram às costas.- Ele responde me fazendo ficar em silêncio por uns segundos.
Eu não sabia o que dizer, o que falar, eu não podia mentir para ele somente para agradar, eu estaria o magoando, pois nós dois sabemos que eu sou proibida a ele, mas eu o desejava loucamente, não era somente s**o, era muito, além disso. Desligo o celular de repente, subo para meu quarto, tomo um banho e visto algo bem "sexy". Boto o diário em minha bolsa, um bom vinho guardado para uma ocasião, entro em meu quarto e sigo até a casa de Jonh. Estaciono meu carro, passo um batom vermelho, me olho no espelho e eu estava realmente muito "sexy" com meu vestido decotado, que deixava bem amostra os meus s***s. Desço do meu carro, bato em sua porta e ele abre. Ele me olha de boquiaberta, antes dele falar algo. Eu o calo e o empurro para dentro.
— Não fale nada, só transe comigo! — Respondo ofegante e ele sorrir com malícia e me beija.