Emma Cooper
Eu havia marcado um jantar com a família de Tom, eu não sei como eles são comigo, ou como iram me tratar, mas do fundo do meu coração eu espero que bem. Estava terminando de arrumar a mesa, eu estava nervosa e super atrasada, eu mesma nem havia tomado um banho.
Escuto a campainha, oh! meu Deus, olho no relógio e já marcava 19:00.
Essa família tem um certo problema com pontualismo, a campainha toca novamente, tá! tá! tiro meu avental, dou uma ajeitada no meu cabelo e caminho na direção da porta. Abro a porta nervosa e sorridente, vejo logo de cara o olhar julgador de sua mãe sobre mim. Nossa, eu me senti desconfortável.
—Querida, você está linda.-Tom diz afim de quebrar o clima, e sorrir me fazendo sorrir de volta.
— Obrigada, Tom, mas ainda nem tive tempo de tomar um banho. Mas entre, senhora e senhor Weller.-Respondo e dou espaço para eles passarem.
A mãe dele me olha com aquele mesmo olhar, porque sinto que nunca me dei bem com essa mulher? O meu sogro até que parece ser de boa, mas essa mulher não me agradou. Nada me impede de pôr um laxante em sua taça de vinho, para ver ser afim disso, derrube esse nariz em pé dela.
— Obrigado, querida, Cecília, ande, vamos. — Ele responde e sua esposa empurra sua cadeira para dentro de minha casa.
Logo de cara ela começa a observar cada canto da minha casa, caminho na direção da mesa e Tom se direciona ao meu lado.
— Sentem-se, eu preparei um prato surpresa, espero que gostem. — Respondo e destampo a comida.
Todos se ajeitam a mesa, tom e eu sentamos um ao lado do outro, Joseph na ponta e a Cecilia a minha frente.
— Está com um cheiro ótimo, sabia que sua mãe amava cozinhar também? — Joseph responde sorrindo e eu sorriu surpresa.
—É sério? Nossa, eu queria tanto me lembrar, mas eu fico feliz em saber que ela amava cozinhar. E os senhores, o que gostam de fazer? — Pergunto enquanto tirava o risoto de camarão e botava nos pratos.
—Ah! obrigado. — Joseph agradece ao receber o prato — Eu amava cuidar da empresa em que Tom hoje cuida, e nada melhor que por meu filho, alguém de minha confiança lá, eu nunca gostei de ficar parado, sabe? O meu acidente doméstico me fez infeliz, passei anos da minha vida preso nessa cadeira e ao cuidados da minha esposa e de meus empregados. — Ele responde eu me entristeço com seu lamentável acidente.
— Eu sinto muito, eu imagino o quanto esteja sendo difícil para o senhor, mas na vida Mas na vida às coisas sempre tem um lado bom.- Respondo e ele sorrir, e olha para cecilia.— Tem razão, minha nora, passei a dar mais atenção a minha amada esposa, antes o trabalho me impedia muito disso.- Ele responde segurando a mão da cecilia.— Sei como é isso.- Respondo e olho para o Tom.— A comida está um pouco apimentada, adicinou algum ingrediente apimentado, querida? — Cecilia finalmente abre a boca, mas só abriu para cuspir palavra né.— Não, eu não uso temperos apimentados, sou alérgica a qualquer tipo de pimenta.- Respondo a encarando.Ela me olha e sorrir fraco, olho para Tom e ele estava o tempo todo mexendo no celular enquanto os outros comia e bebia.— Tom, você não vai comer? — Pergunto em um sussurro.— Desculpe, trabalho.- Ele responde guardando o celular e pegando um prato e se servindo.O encaro e volto a comer, Tom sempre está ao telefone e sempre a desculpa é mesma, trabalho, trabalho e trabalho. Talvez ter voltado a cidade grande é um erro, meu noivo não me dar uma atenção se quer, isso me faz pensar que a antiga Emma procurava carinho e atenção em outra pessoa, o Jhon.Percebo meu sogro começar a tossir sem parar. Tom se aproxima dele, e ele estava começando a ficar roxo.— Cecilia prova a comida- Isso é camarão, Tom, leva ele rápido para o hospital. Agora! — Cecilia responde aflita e se levanta, Tom o pego no colo e sai desesperado para fora e o coloca no carro.— Meu Deus! eu não sabia que o Joseph era alérgico a camarão.- Respondo nervosa em pé em frente a mesa.— Sua i****a! Nem com essa memória apagada, você não faz as coisas certo. Eu não sei o que o Tom viu em você, você não passa de uma v*******a, egoísta e sem graça.- Cecilia responde com ira me encarando. Eu não podia acreditar estar ouvindo essas palavras sairem da boca da minha própria sogra.— Qual é seu problema comigo? — Pergunto sem entender.— Meu problema? Você ter nascido, você sempre foi tão desejada, amada, que era tão enjoativo de ver seus pais a abajulando o tempo todo, esse foi o erro deles, terem a mimado tanto ao ponto de você se tornar, esse ser despressivel e sem consideração com as pessoas que lhe acolhera.- Ela responde bebendo a taça de vinho.— O que você está falando? Eu não sou essa pessoa que você está descrevendo. Se isso tudo for verdade, essa era minha antiga eu do passado, agora eu sou uma pessoa diferente.- Respondo e ela dar uma gargalhada.— Ah! fofinha, não importa a sua perda de memória, isso não muda quem você foi. Sabe por quê? Porque é questão de tempo para você mostrar sua verdadeira face, você nunca me enganou, bobos eram quem acreditava nesse seu rosto angelical e nessa doce voz, oh! meu Deus, que tolos.-Ela responde com ironia e pega sua bolsa em cima da cadeira.Engulo seco todas as palavras m*l lançadas contra mim, eu não tinha argumentos para me defender, pois, de fato ela poderia está dizendo a verdade, eu nem me reconheço de verdade. Por que ela mentiria tanto a respeito de mim? Talvez, sim, eu deva ter sido essa pessoa malvada. Mas agora eu não entendo o porquê de tanto ódio de mim assim.Ela me olha e rir e sai da minha casa com uma taça de vinho na mão, essa mulher é tão amargurada que seja ser amarga, mas ela vai responder minhas perguntas, mesmo que para isso eu tenha que obrigá-la.