Capítulo 14

1044 Words
Emma Cooper Após aquela megera ir embora da minha casa, guardei as coisas, e lavei a louça. Peguei meu celular e havia mensagens do Tom, Megan e... Que número é esse? Tom havia me avisado que seu pai estava bem, e disse que não foi minha culpa, pois eu de fato realmente não sabia que ele era alérgico a camarão. Respondi a Megan, que me pediu para se encontrar com ela amanhã na praia de manhã, confirmei com ela. Vejo a mensagem do número desconhecido, que dizia assim. '' Oi! Emma. Tudo bem? Espero que sim, como venho a observado, sua vida parece está ganhando um novo rumo, um rumo que não estava nos meus planos, os diários de fato são para você ver quem era você, e quem são as pessoas que você diz tanto confiar. Mas parece que você não está seguindo o plano, por isso terei que mexer meus pauzinhos e ter por aonde eu quero que esteja.Atenciosamente, desconhecido.'' O que essa pessoa quer fazer comigo? Por que não se revela de verdade e me ajuda por um fim nessas minhas dúvidas, eu estou cansada de parecer sempre uma peça de xadrez nas mãos das pessoas. E de fato o que quis dizer com ''mexer os pauzinhos'' essa frase mexeu comigo, medo de que faça m*l a quem eu gosto. E isso será culpa minha, eu preciso agir, eu preciso acordar e perceber que se eu não for atrás das minhas respostas, eu sempre vou estar errada. Para começar, será ser possível rastrear esse número? Peguei minha bolsa e fui até a casa da Megan. Ao chegar lá, quem me atende é Jonh. — Oi? desculpa está vindo a essa hora da noite, é que eu preciso muito falar com sua irmã.- Respondo um pouco acanhada, pois ele estava sem camisa e de calças de moletom. — Não tem problema, se veio é porque deve ser urgente. Mas infelizmente ela não está em casa, saiu com alguns amigos, mas você quer entrar? Eu posso te ajudar, se você quiser.-Ele responde dando de ombro e eu suspiro e entro na casa dele com o celular na mão. — Tá! por onde eu começo… Bom, sei que pode parecer estranho, mas quando eu voltei a cidade eu recebi uma caixa com alguns diários meus, eu pensei que não fossem meus e fossem uma brincadeira de muito m*l gosto. Mas aí, eu notei que a letra era minha, as fotografias, era impossível aqueles diários não serem meus.- Explico ofegante e ele me olha confusa. — Calma, deixa ver se eu entendi, você recebeu uns diários antigos, escritos por você, tudo bem até aí eu entendi, mas o que tem r**m nisso? — Ele pergunta. — Porque não são apenas diários qualquer, são meu passado, eu n**o a ler por medo do que eu possa encontrar, tenho medo de ter sido uma pessoa diferente do que eu sou hoje.- Respondo e me sento no sofá. — Ei- Ele se senta ao meu lado e segura em minha mão- Você nunca foi uma pessoa r**m, o que você quiser saber sobre você eu lhe conto, mas se algo aí dentro está te pressionando a ler esses diários, então leia, não vejo problema algum. A não ser que você não queira relembrar seu passado.- Ele me olha sério e eu o encaro por uns segundos. Percebo que ele jogou uma leve indireta para mim. — O problema não está somente nos diários, parece que quem os me enviou me conhece muito bem, essa pessoa me segue em todo lugar que eu vou, parece está na minha casa me vigiando, eu me sinto vigiada o tempo todo. As mensagens me assustam, eu hoje recebi essa que me deixou mexida.-Respondo e lhe mostro a mensagem e ele ler. — Nossa, isso é mais sério do que pensei, será um serial killer? Emma, você está desprotegida, onde está seu noivo? Não acho bom você está sozinha.-Jonh responde preocupado. — Tom? Tom quase não tem tempo para mim… É, mas não se preocupe, eu não tenho medo, eu só preciso da ajuda de alguém para me ajudar nisso. Você conhece algum hacker? — Pergunto e ele rir. — Tá! doida? para que você quer um hacker? Acha mesmo que essa pessoa vai deixar rastros? Claro que não, Emma. Mas eu tenho um plano, e eu posso te ajudar nele se quiser.-Ele responde e eu sorriu para ele. — Eu imaginei que a Megan fosse me ajudar, por isso trouxe os diários, estão no meu carro. Vou buscá-los.-Respondo, me levanto e abro a porta. Caminho na direção do meu carro, e parecia estar mexido, algo fora do lugar, olho ao redor dele e tudo estava normal, vejo a caixa no banco de trás e a pego. Fecho a porta e entro novamente na casa de Jonh. — Jonh, aqui está.-Respondo e não o vejo na sala.-Jonh? Cadê você? — Grito pela casa enquanto olho ao redor dos cômodos. Olho para o chão do banheiro e vejo Jonh amarrado, oh! meu Deus, corro em sua direção e vejo um papel colado em sua testa. Arranco a fita de sua boca. — Eu o vi, eu o vi, Emma! — Ele responde eufórico. Leio a mensagem colada em sua testa.''Isso é só um aviso, siga minhas regras, como foi falado.'' Desamarro Jonh, e me surpreendo como não ouve gritos e nem nada quebrado. — Jonh, você tá bem? Desculpa-me, eu não devia estar te envolvendo nisso, eu sinto muito.-Respondo e lhe dou um beijo na testa.- O que aconteceu aqui exatamente? Eu não demorei nem 2 minutos. — Eu não sei, estava mascarado e todo de preto e com um revólver, não disse uma palavra, só jogou cordas e pediu para que eu me amarrasse, eu sabia que se não fizesse isso ele iria te ferir.-Ele responde e eu suspiro. — Ele? Era homem? — Pergunto. — Eu não consegui descrever o que era, mas é magro ou magra, e alto. Sua altura aproximadamente, Emma, essa pessoa é perigosa, você tem que informar a polícia isso.-Jonh responde segurando em meus ombros. — Não. A polícia não vai ajudar em nada, eu preciso seguir os passos dele, mesmo que isso me coloque em perigo.- Respondo.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD