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Perdição - um encontro destinado.

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Blurb

Selena é uma mulher jovem, batalhadora e que luta pra se curar dos traumas causados pelo seu último relacionamento que foi abusivo. Seu sonho é cursar direito e ser independente.

Mas em apenas um fim de semana sua vida muda, pois o destinado a faz ir de encontro ao que pode ser sua redenção ou perdição: Pedro Fraga.

Um homem bem sucedido, advogado renomado apesar de ainda nem ter chegado aos seus 30 anos e com um lado possessivo que faz Selena chegar ao seu limite.

Juntos eles vão protagonizar uma história envolvente, quente, com muitas cenas de superação e amor.

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Capítulo 1
Selena Já era tarde na noite, adentrando a madrugada para ser mais específica e ainda restava algumas mesas com poucos clientes já claramente alterados devido a tanta bebida ingerida. -Caramba, será que vão demorar demais? - penso alto suficiente para que Jorge escute de dentro do balcão. Ele é um homem pouca coisa mais velho que eu, ele tem 25 e eu 22 anos, branco, cabelos e olhos negros, olhos pequenos e ligeiramente puxados, sorriso bonito (sim, pra mim o sorriso importa muito e é o primeiro atributo que reparo em alguém e geralmente é a primeira coisa que me chama a atenção e me coloca em enrascadas também) e alto, uns 1,85m tranquilo. - Tomara que não Selena, também estou moído da noite, foi bem movimentado hoje né. - Ele fala e então volto minha atenção à ele. - Verdade, hoje foi puxado e estressante. - O pessoal da cozinha se enrolou com pedidos o que ocasionou um atraso considerável nas entregas e consequentemente, os clientes reclamaram e muito, pra variar. - Então, as meninas do apê viajaram? - Ele disse e me fez voltar pra terra depois de relembrar os acontecimentos da noite. - Sim, estou com a casa liberada pra mim. Eu morava em uma república com mais 3 mulheres, duas delas cursavam medicina veterinária e todos os fins de semana voltavam pra suas cidades pra ficar com seus familiares, a outra, Sara que não cursava nada mas também era de outra cidade até que viajava com menos frequência, mas esse fim de semana também foi, era início do mês e provavelmente precisava ir pra receber a mesada dos pais e pagar as despesas da casa. - Já está tarde e depois que forem embora, estará mais tarde ainda, quer que eu te acompanhe até o apto? É perigoso pra uma mulher andar sozinha a noite. - Ele ponderou. - Verdade, é perigoso, mas o Paulo nos levará embora, não vai ser necessário, obrigada. - Dou um sorriso de leve pra ele e ele me devolve um também. Não é de hoje que reparo que ele anda macio pro meu lado, ele é um cara bacana, honesto, de companhia agradável, tem tudo pra se tornar um namorado incrível, mas não sei porque, sinto que não combina, a química não acontece e me conhecendo bem, provavelmente ele saia machucado caso tenhamos algo, então tento mantê-lo longe pelo seu próprio bem. Depois de quase 2h de espera, estou em casa, tomo um banho bem quente e me deito na minha cama de solteiro ainda sem roupas, olhar fixado no ventilador de teto e penso, penso muito em tudo que passei até agora e de forma involuntária começo a chorar, uma angústia aterrorizante atravessa meu peito e me coloco em posição fetal. Caramba, como pode ser tão difícil se achar, achar algo que me complete. Tenho apenas 22 anos mas já passei por tanta coisa que somente Deus sabe, divórcio dos meus pais, consequências e traumas das brigas que vieram depois disso, dro.ga eu tinha apenas 15 anos quando tive que começar a mediar conversas deles sobre pensão, visitas e ainda ter que dar suporte emocional à minha mãe, eu tive que crescer pra cuidar dela, sem contar que minha irmã não colaborava, logo depois terminei o ensino médio trabalhando desde os 13, mudança de cidade, comecei a cursar Direito que era meu grande sonho e tive que trancar logo no primeiro período por que não tinha mais como pagar, depois veio um namoro extremamente abusivo e depois brigas e mais brigas dentro de casa até que resolvi me mudar pra uma república, e agora trabalho 2 turnos pra conseguir terminar de tirar minha habilitação e me manter. Obviamente existe muitas outras coisas e acontecimentos que me fizeram adormecer de tanto chorar, mas nada disso importava agora, estava quase perdendo a consciência já quando me lembrei que pra minha alegria no fim de semana que se aproximava eu ia visitar minha prima na capital e quem sabe, descansar a mente um pouco. Pedro Já eram 22h e estava saindo do escritório exausto, era cansativo ter que lidar com advogados o dia inteiro, reunião após reunião, eles se achavam demais. Ainda não entendo porque minha família é tão a favor de "passar o cargo", porque se fosse por mim, faria qualquer curso menos o de Direito, mas como não havia outra forma, me tornei advogado no intuito de assumir a posição do meu pai assim que ele decidisse se aposentar e eu espero que demore, porque se ainda não sou o cabeça e já saio esse horário, não terei tempo pra mais nada depois que ele sair. Resolvi passar no mesmo bar que sempre passo após expedientes cansativos como esse e assim que cheguei ao balcão Laila me reconheceu e já veio me servir o de sempre, uma primeira dose pura de whisky e após eu tomar em apenas uma golada, ela me serviu outra com gelo. - Senti sua falta essa semana. - Ela fala e então reparo que ela está com uma roupa colada e seus sei.os fartos estão bem desenhados e saltando aos olhos. - Sabe como é, tem dias que os clientes estão mais exasperados, nem sempre dá pra viver a vida quando se trabalha naquele escritório. - respondo e dou o sorriso mais sedutor que consigo e vejo que dá resultado, porque na mesma hora ela já morde seu lábio inferior, talvez a noite termine melhor do que começou hoje. - Queria eu poder trocar de lugar, preferiria ficar até tarde tendo que trabalhar naquele escritório do que servindo copos e escutando cantadas podres. - ela olha com desdém para o outro lado do balcão onde estavam alguns homens claramente alegres e conversando alto. - Pode ser que eu te conte como é a rotina de lá quando terminar seu turno. - falo e já de cara vejo que a convenci, o que não é difícil já que as vezes costumamos nos encontrar depois do trabalho dela, não é nada sério e ela sabe disso, é algo mais sobre ambos se aliviarem e fim. - Daqui 1h te espero lá atrás, como sempre. - ela por fim disse e caminhou rumo aos novos clientes que entraram e ali fiquei, bebendo e pensando onde foi que cheguei e tudo que conquistei e porque ainda sim me sinto m*l e vazio... dro.ga, só tenho 28 anos. O restante da noite passou rápido, Laila saiu e nos encontramos, foi uma fo.da com as outras, ela era boa na cama e depois chamava um uber pra ela, ela partia e eu ia embora pra casa. Sempre levava as mulheres pra um apartamento que eu tinha no Centro da Capital, não era distante do escritório, e depois ia embora pra minha casa de fato, que era em um condomínio fechado onde só magnatas moravam, não arriscaria levar uma delas lá, era apenas por diversão e pronto, não havia necessidade de se aprofundar. Tomei um banho, vesti minha cueca e um shorts e me deitei, sem camisa e pouco antes de dormir recebi uma mensagem no whats, era o Marcos. "Pedro, nesse fds vai ter um dj fo.da na balada e muita mulher bonita, bora?" "Não sei cara..." - respondi. "Nem vem com essa, eu já sei que você não vai trabalhar e já faz tempo que você não cola com a gente, então 21h na Emporium ok" - ele é insistente e já faz tempo que não saio, pode ser que valha a pena, lá só vai gente bacana. "Ok" - respondi e logo em seguida capotei de sono.

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